Paris e seus clichês

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Foi bastante difícil conciliar minha viagem com as postagens de Hot.Spot. Queria aproveitar cada instante dos lugares por onde passei e quase não sobrava tempo para vir ao computador, por mais que quisesse dividir com vocês todos os meus passos. Quando estive em Paris, então, foi um sufoco. Tive pouquíssimo tempo, apenas 3 dias para o meu primeiro contato com a capital francesa. E estamos falando da cidade mais deslumbrante e cheia de lugares para conhecer do planeta. Foi tudo muito superficial, apenas uma petit amostra da Cidade Luz. Mas ali, parece que nem todo tempo do mundo é suficiente para desbravar todos os seus encantos. Você sempre vai sair com gostinho de “quero mais”. Paris est irrésistible!

hot002.jpgO primeiro parado do nosso grupo formado pelas já “iniciadas” na cidade, Ananda Farias e Marina Reis, e pelos iniciantes, Joyce Porto e este blogueiro, foi a Torre Eiffel. Nada melhor que começar pelos clichês!

hot004.jpgO monumento erguido em 1889, como parte da Exposição Universal, em homenagem ao centenário da Revolução Francesa, projetado pelo arquiteto Gustave Eiffel (o mesmo que desenhou a armação da Estátua da Liberdade, em Nova York, que, para os desinformados, foi presente da França para os Estados Unidos), inicialmente tinha prazo de validade determinado. Mas seu sucesso foi proporcional a sua dimensão, 320 metros de altura. E a Torre permaneceu lá na Champs-De-Mars, no centro de Paris, se tornando o símbolo mais emblemático da França. Anualmente, 6,9 milhões de visitantes do mundo inteiro sobem no seu alto para contemplar a visão 360º da cidade mais bela que os meus e qualquer olhos já viram.

hot0011.jpgDiante da visão privilegiada de Paris numa tarde ensolarada de primavera, do alto da Torre Eiffel. hot003.jpgSurpresa: Após o passeio na Torre Eiffel, fomos ao Palais de Chaillot, em frente a torre, do outro lado do Rio Sena, e encontramos ocasionalmente o campeão mundial de skate Taig Khris, que já foi namorado da modelo Bianca Klamt e que visitou São Luís várias vezes. O skatista estava aproveitando o dia ensolarado para brincar de patins com os amigos nos jardins do Trocadero. Hot.Spot fez um registro do encontro.champs.jpg

Próxima parada: Champs-Élysées, a avenida mais famosa de Paris, com o Arco do Triunfo ao fundo ( mais um dos monumentos erguidos por Napoleão I, enaltecendo a si próprio e seus feitos). Lá é o endereço de importantes escritórios, lojas, bancos e cafés da cidade. E é também onde fica a sede dos jornais “Le Figaro”, à direita, e “Jours de France”, à esquerda do importante cruzamento de 140 metros de diâmetro. As hot.spotters Marina Reis e Ananda Farias posaram para Hot.Spot em frente ao Arco do Triunfo.

notre001.jpgE ainda tivemos fôlego para, no começo da noite, dar uma passada em frente a Catedral de Notre-Dame, a igreja em estilo gótico do século XI, na praça Parvis, que é outro monumento famoso de Paris. A Catedral foi imortalizada por Victor Hugo através de um de seus maiores romances, “O Notre-Dame-de-Paris”. Muitos de minha geração ouviram falar na Catedral através da versão do livro feita pela Disney para o cinema, com o desenho “O Corcunda de Notre-Dame”, que conta a história de Quasimodo, o corcunda de rosto deformado que vive enclausurado na igreja até descobrir que existe um mundo mais feliz que o seu, fora dos arredores de Notre-Dame.Falando em Disney, não resisti que estava próximo da Disneyland Resort Paris (ou, como muitos chamam, Eurodisney) e fui bater no parque de diversões. Mas isso é assunto para o próximo post.notre002.jpgPara finalizar, um registro do Rio Sena, outro símbolo com a cara de Paris, feito próximo a Catedral de Notre-Dame. Au revoir!

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De volta para casa

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Olá, Hot.Spotters!

Minha aventura pelo Velho Continente está chegando ao fim. Parto de volta para minha terrinha dentro de algumas horas. Levo na bagagem a alegria de Dublin, na Irlanda, que não se contentou com a frieza do Reino Unido e se rebelou contra toda monotonia que lhe esperava. É um lugar com vida (jovem) e muita, muita cerveja. Há quem diga que aqui é a terra dela. E o Brasil como fica nessa disputa? Pelo menos temos o samba e o suor. Mais embaixo no globo, me entreguei aos encantos de Barcelona, na Catalunha (sim, lá é uma província da Espanha. Como se fosse um estado para gente. Mas como eles tem essa rixa geo-política com o país, vamos chamá-la mesmo de catalã). Que lugar vibrante. O passado dos seus monumentos, o traço de sua arquitetura (palmas e reverência para Antoni Gaudí) e sua gente caliente são os ingredientes perfeitos para dar a liga que só existe naquela cidade. E achando pouco tudo que vi e vivi, ainda tive Paris como cereja do sunday. D-e-s-l-u-m-b-r-a-n-t-e! Não existe paralelo neste planeta. Tudo que eu falar sobre a cidade será redundante. De qualquer forma, tenho muito matérial para posts, que serão todos publicados aqui em Hot.Spot.

Na reta final da viagem, o tempo foi ficando curto e a internet não tão acessível e “acessável” assim. Por isso fiquei devendo vários lances da minha eurotrip. Inclusive os de Paris.

Como vocês devem imaginar a jornada de voos e aeroportos que vou pegar daqui a pouco, o blog vai ficar até domingo sem novidades. Mas prometo que conto tudo assim que chegar no Maranhão, meu tesouro, meu torrão.

Até mais…

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Gaudí e o Güell

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guel003.jpgNão se pode falar de Barcelona sem mencionar Antoni Gaudí, o dono do traço por trás de seus monumentos mais impressionantes e significativos. Considerado o expoente máximo do modernismo catalão, o arquiteto (Bem, ele foi muito mais que isso. Na verdade, ele foi um artista genial) idealizou lugares que se tornaram pontos turísticos indispensáveis na cidade.

Em minha curta temporada em Barcelona, fui conhecer o Park Güell, na parte superior da cidade, nos arredores da montanha de El Carmel. Para chegar lá, uma subida que mais parece castigo, mas que é totalmente compensada com o cenário e com a vista belíssima que se tem naquele ponto.

No Park Güell, Gaudí viajou no estilo organicista – que inspira-se nas formas orgânicas da naturaza -, para criar formas e volumes totalmente inovadores. Este efeito pode ser visto nas pilastras (que parecem raízes de plantas), nas estruturas e no pátio da Gran Plaça Circular, com o banco coberto de mosaícos coloridos em toda sua volta.

 

 

guel001.jpgPlano geral do pátio da Gran Plaça Circular.

guel005.jpgA fonte-lagarto de mosaíco, estilo inconfundível de Gaudí, na escadaria da entrada do parque.

 guel004.jpg A casa-museu de Gaudí também fica no Park Güell, que foi idealizado para ser um conjunto de casas de catalões de fino-trato, mas que acabou não dando certo porquê a burguêsia da época não apostou na ideia do arquiteto em parceria com o mecenas Eusebi Güell. As 60 vilas que foram estimadas para serem construídas acabaram não sendo feitas. Eles perderam uma vizinhança deslumbrante e a humanidade ganhou mais um Patrimônio Cultural, como foi  declarado o Park Güell pela UNESCO em 1984.

guel002.jpgNão poderia deixar de (auto) registrar minha ida ao Park Güell, um dos lugares mais agradáveis e bonitos de Barcelona. Salve, Gaudí!

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Por Dublin…

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Máquina fotográfica nas mãos, tênis confortável para dar conta de trilhar o máximo possível, agasalho e toda disposição do mundo para desbravar Dublin, essa cidade que, apesar da aparância gélida, é muito mais vibrante do que eu poderia imaginar. O contraste do antigo e do novo na arquitetura (parte que tem me chamado bastante atenção), nos hábitos e costumes dos dubliners e em tudo mais por aqui, é, sem sombra de dúvidas, o que deixa a capital irlandêsa tão charmosa.

No centro da cidade, onde parece que tudo acontece, estive em Stephen’s Green, o parque de 9 hectáres no coração  Southside (lado sul), uma das áreas mais nobres. Em seus arredores estão os melhores hotéis, restaurantes e shoppings de Dublin. Mas nem sempre foi assim. No início – a parque existe desde 1664 -, a área era restrita à plebe. Isso até o presunçoso Conde de Kildare ( 1º cavalheiro da Irlanda, depois tornado Duque de Leinster) resolver erguer uma mansão extravagante no lugar, chamada Kildare House (onde funciona atualmente o parlamento), e pronuciar a frase profética: “para onde eu for, as pessoas farão o mesmo”. jardim1.JPGA entrada principal de Stephen’s Green, na Grafton Street.

 jardim03.JPGO pátio central do parque, que preserva a mesma forma desde 1880. jardim04.JPG

Detalhes do Stephen’s Green: as flores começam a desabrochar, anunciando a primavera gelada de Dublin. jardim05.JPG 

jardim02.JPGO guarda-chuva aqui é tão indispensável quanto casaco.  Chove todos os dias – por isso que Dublin tem os melhores campos de golfe do mundo, a grama sempre fica na medida certa. Mas não é pelos pingos d’água que a cidade deixa de viver.

Ainda pelos arredores do lado sul do Rio Liffey (Southside), fotografei alguns dos prédios característicos da arquitetura local. A maioria segue o estilo Georgiano, que surgiu na cidade a partir do século XVII. Erguidos para servir de residência, os andares tinham conotação de status. Os primeiros andares tinham janelas bem amplas e elaboradas para que as pessoas nas ruas pudessem ver a prosperidade dos donos das casas. Já o último andar, onde ficava a criadagem, não havia essa preocupação. Hoje, estes prédios abrigam empresas e lojas que os reestruturaram completamente, mantendo fiel apenas as fachadas.

 rua001.JPG rua003.JPG moder001.JPGApesar do patrimônio histórico-arquitetônico da cidade ser bastante preservado, há um segmento da arquitetura completamente moderno em Dublin. Embora ele respeite e siga a estética do estilo tradicional das edificações, o georgiano.  moder003.JPGO Centro de Convenções de Dublin, ainda em fase de construção, apresenta um traço característico da arquitetura local, com um toque audacioso e charmoso do design contemporâneo. moder002.JPGFalando em contemporaneidade, está sendo construída um nova ponte para ligar os dois lados de Dublin divididos pelo Rio Liffey. Detalhe: a ponte é em forma de arpa, um dos símbolos da cultura (mística) local. Só para concluir meu registro deste passeio por Dublin, fotos do Café En Seine, um dos endereços mais badalados do Southside. Um lugar com fachada despretenciosa, que esconde um bar charmosíssimo, no melhor estilo “rococó” (ou algo parecido). Diz que a noite de lá é uma das mais bombadas de Dublin. Como passei por lá no fim da tarde, registrei o lugar e fiquei louco para voltar e conferir sua night. cafe003.JPG cafe002.JPG cafe001.JPG Por enquanto, é só. Até o próximo post com mais Dublin!!!

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Ulalá, Brasil

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2009 pode até ser o Ano da França no Brasil, mas é Paris quem está fazendo as vezes de anfitrião com nosso país, por conta do 11º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, que a capital francesa recebe do dia 29 deste mês (amanhã) a 12 de maio.

O filme “Romance” de Guel Arraes, com Wagner Moura e Letícia Sabatela nos créditos, abrirá o festival. Entre os competidores estão: “Os Desafinados” de Walter Lima Jr; “Meu Nome Não é Jonny” de Mauro Lima; “Chega de Saudade” de Laís Bodanzky; “Feliz Natal” de Seltom Melo, entre outros. E para encerrar a temporada de longas verde-amarelo: “Última parada 174” de Bruno Barreto.

Os 50 anos da Bossa Nova, este estilo musical da gente tão emblemático, também será celebrado no Festival. Além dos filmes de ficção que tratam do assunto, três documentários que narram sua história ou a de seus conhecidos nomes também estão em pauta.

Enfim, se estiver por Paris e quiser matar a saudade da “terrinha”, taí a dica!

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Em Milão

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Arquitetos, decoradores e designers  do mundo inteiro estão reunidos desde ontem (22), em Milão, na Itália, para o Salone Internazionale del Mobile 2009 (Salão do Móvel), que rola por lá até o dia 27. O evento é um dos mais importantes do setor e definidor de novas tendências  para produtos – que vão desde objetos de antiquários até peças inovadoras e de última tecnologia – e ambientação em geral.

Uma turma de hot.spotters antenados está pontificando nos principais stands e conferindo os eventos paralelos que movimentam a cidade, um dos endereços mais sofisticados da Europa. Depois o blog trará registros.

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Ninguém merece

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parishotspot.jpgNunca dei conta da Paris Hilton, a “patricinha” ôca que sempre quis ser famosa, mesmo sem talento pra coisa alguma, e que apela para qualquer atitude malcriada e sensacionalista à custa de de alguns segundos de fama.

Agora então, depois da última que a perua loira aprontou, ela está riscada do meu caderno. Durante a Winter Music Conference, que aconteceu ontem (27) em Miami, Paris queria que o deejay Steve Angello, o sueco que é o nome da vez na música eletrônica, trocasse seu set list por hip hop. Pedido negado, ela partiu pra cima de Steve. A confusão ainda envolveu seguranças da dita “celebridade” e seu namorado (com ela na foto). Resultado? foi preciso a polícia baixar no lugar para acalmar os ânimos.

Tive a oportunidade de ouvir o som de Steve Angello recentemente, num camarote no carnaval de Salvador. Na ocasião, ele interagiu com o pessoal na pista de dança e surpreendeu o público tocando uma hora a mais do que tinha sido acertado no contrato, sem o menor estrelismo. Além de mandar muito bem nas pick ups, o deejay é uma figura tranquila, me pareceu bastante simpático, um gentleman. Fiquei mais fã do cara. Daí a minha irritação maior diante do episódio…

Por mim, essa garota tinha continuado na prisão. Pronto, falei.

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Filme para meus olhos

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filem.jpgParece que os deuses da sétima arte ouviram minhas preces: após participar de produções fracassadas, que pareciam não aproveitar seu potencial, Nicole Kidman, linda e talentosa como poucas em Hollywood, está confirmada para o novo filme de Woody Allen, “Variety”.

O diretor é mestre em extrair o talento de beldades hollywoodianas em seus filmes, sem deixar de usar sua beleza como trunfo. Que o diga Scarlett Johansson e Penelope Cruz, que ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo arrebatador “Vicky Cristina  Barcelona”.

Ainda no elenco, a indiana Freida Pinto (de “Quem Quer Ser Milhonário”), o soberbo Anthony Hopkins, Antonio Banderas, Josh Brolin e Naomi Watts – que é grande amiga de Nicole e também australiana. Não vejo a hora do filme entrar em cartaz…

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Dropes

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Essa é para turma de arquitetura e design: o arquiteto polonês Daniel Libeskind está no Brasil, mais precisamente em São Paulo, lançando seu livro “Counterpoint”.  Para quem não conhece: em 2003, ele foi nomeado o arquiteto responsável pelo plano mestre do novo World Trade Center de Nova York. Isso sem falar de importantes edificações pela Europa com sua assinatura.

Esta é a primeira vez que Libeskind vem ao país. “Mesmo para alguém como eu, que já esteve em vários lugares do mundo, São Paulo é uma grande fonte de inspiração. Tem uma energia incrível. Para mim, é a cidade do futuro“, disse o arquiteto ao site glamurama.

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Mimo de luxo

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carteira.jpgAlguma hot spotter se interessou pela carteira aqui do lado? Pois bem, a peça custa a bagatela de US$ 2 milhões. Ela é feita de platina e diamentes (mais de 2 mil pedras) e foi desenhada pela joalheira japonesa (por que eles são tão megalos?) Ginza Tanaka. A alça de diamantes pode ser removida e a carteira pode ser levada à mão mesmo. Ah, modelo é um dos must have da temporada. Então tá!

Será que ouvi alguém falando em crise?

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