Gala da AmfAR NY: o que o Maranhão tem a ver com isso?

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Ícones da moda no Gala AmfAR NY: Donatella Versace, Naomi Campbell, Heidi Klum, a brasileira Alessandra Ambrosio e Zoe – filha do cantor Lenny – Kravitz (Foto/Reprodução: Getty Images)

Quem é chegado como eu no mundo das celebridades sabe que Nova York fervilhou na noite dessa terça, 08, por conta de mais uma edição do Gala da AmfAR.

A organização beneficente que angaria fundos para pesquisas de combate à Aids aproveitou, mais uma vez, o início da semana de moda novaiorquina para promover o evento. O que, naturalmente, acaba conferindo voltagem extra de badalação ao acontecimento. Para completar, o baile deste ano contou com uma dupla e tanto de homenageadas: a estilista Donatella Versace e a atriz Scarlett Johansson.

Scarlett Johansson no AmfAR NY 2017, de tailleur Versace (Foto/Reprodução: Getty Images)

Resultado: com o valor das mesas (de 10 lugares e que custaram entre R$ 54 e 156 mil) mais o leilão beneficente, o Gala do AmfAR de Nova York arrecadou mais de US$ 17 milhões (R$ 53 milhões) para a luta contra à Aids, segundo informações do site Glamurama. Além, claro, de ganhar repercussão em 10 entre 10 veículos que tratam desse universo.

Aí, voltamos à pergunta do título deste post: e o Maranhão nessa história? Muitíssimo bem representado, obrigado! A modelo Isabelle Cutrim foi uma das beldades a cruzar o red carpet do mega evento, na companhia da top americana Zuri Tibby.

A propósito: a maranhense, pelo visto, está quase figurinha carimbada nos bailes da AmfAR. Lembra que demos conta dela no de Milão, em outubro passado? Reveja aqui.

A maranhense Isabelle Cutrim com a americana Zuri Tibby (Foto/Reprodução: Getty Images)
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Em meio ao luxo da Prada NY

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Bianca Klamt brinca entre os manequins que razem os figurinos do filme "The Great Gatsby", em exposição na Prada de NY.
La Klamt em meio aos manequins com figurinos do filme “The Great Gatsby”, em exposição na Prada de NY.

Entre os assuntos de PG 7 de ontem (05),  falei da ida de Bianca Klamt à exposição “Catherine Martin and Miuccia Prada Dress Gatsby“, na matriz da Prada em Nova York, que acabou resultando no encontro com o conterrâneo William Sousa, maranhense de Codó, que trabalha como especialista sênior do setor masculino da marca e gerente de vendas para o público “VIP” da loja, no bairro do Soho.

Biaca foi recebida por William Sousa, maranhense que se destaca na Prada NY.
Bianca foi recebida por William Sousa, maranhense que se destaca na Prada NY.

Na coluna do jornal O Estado MA, me ative mais à história de vida de William – surpreendente e inspiradora, diga-se! E para Hot Spot reservei os clicks que nossa top fez da exposição, que traz figurinos originais do filme “O Grande Gatsby”.

A nova produção do diretor australiano Baz Luhrmann, inspirada no livro de F. Scott Fitzgerald e estrelada por Leonardo DiCaprio e Carey Mulligan, tem tudo para se tornar mais um sucesso arrebatador da industria cinematográfica. Com estreia este mês nos Estados Unidos e no Brasil, em junho, Gatsby traz muitos nomes gigantes envolvidos no projeto.

Entre eles, Miuccia Prada, comandante da icônica grife italiana que leva seu sobrenome, que se juntou à figurinista  Catherine Martin para produzir os figurinos de duas cenas importantes do longa. Todas as peças são releituras de coleções dos últimos 20 anos das grifes Prada e Miu Miu, num total de 40 vestidos. Um luxo só!

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A posse pop de Obama

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Barack Obama deu início ao segundo mandato à frente da presidência dos EUA, nesta segunda, 21, ao seu melhor estilo: com uma cerimônia com total ares de um grande espetáculo pop!

E se o icônico primeiro presidente negro dos Estados Unidos ainda não conseguiu operar as mudanças que prometeu – e que o país tanto almeja! – desde a eleição passada, na época do  “Yes, We Can”, o mesmo não pode ser dito da frescor que trouxe à Casa Branca. Grande parte disso, claro, devido ao potencial de carisma em alta voltagem do primeiro-casal (o que dizer de Michelle?! Que postura!) e dos amigos famosos que os Obama colecionam.

A começar por outro casal de quilate semelhante no quesito celebridade: Jey-Z e Beyoncé; ela, uma espécie de voz oficial das cerimônias de posse de Obama. Na passada, a diva entoou “At Last”, na inesquecível primeira dança de Michelle e Barack como o casal mais poderoso do planeta. Agora, Beyoncé emociou a gigantesca plateia a frente do Capitólio – e outros milhares ao redor do globo, que acompanhavam a cerimônia ao vivo pela TV – ao cantar o hino dos Estados Unidos.

Amigos íntimos e patrocinadores de campanha do presidente democarta, ainda pesa sobre Jay-Z e Beyoncé a aura de casal feliz, bem sucedido e reservado. Mais apropriado, impossível!

Se não houve a empolgação e o clíma exarcebado de esperança que vimos na estreia do mandato passado, desta vez, Obama nos surpreendeu, mais uma vez, com a festa que esperávamos de uma posse sua. Afinal, como dizem os americanos, “the show must go on!”

U.S. first lady Michelle Obama applauds and daughter Malia looks on as U.S. President Barack Obama speaks after he took the oath of office during swearing-in ceremonies on the West Front of the U.S. Capitol in Washington

 

Barack Obama Sworn In As U.S. President For A Second Term

Inaugural Swearing In

Jay-Z and Beyonce

Barack Obama Sworn In As U.S. President For A Second Term

Para uma cerimônia de posse estrelada, nada mais natural que uma plateia idem: por lá, nomes como a cantora Katy Perry e o guitarrista John Mayer, seu atual namorado.

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Fotos: Getty Images/AFP

 

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Meninos, eu vi: Madonna em SP

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Na qualidade de fã da Madonna, é mais que natural que eu já tivesse visto toda a apresentação de seu novo show pelo Youtube (e não foram poucas as vezes!). Mesmo assim, na última terça, 4, quando estive na passagem da turnê M.D.N.A por São Paulo, no estádio do Morumbi, foi inevitável que o arrepio tomasse conta de mim, diante daquela performance completamente surpreendente – por mais que eu já soubesse todo o script.

Como já disse, faço parte da legião de súditos da Rainha do Pop. Não tanto pela música – que, devo admitir, já teve momentos melhores, mas, mesmo assim, continuo gostando! -, quanto pela imagem que Madonna construiu, reinventou e vem perpetuando de si, ao longo de trinta anos de estrada – e com incontáveis concorrentes pelo caminho. Todos, aliás, abatidos pelo seu poder.

Beira o surreal vê-la no palco. Aquele corpo (não adianta: vou sempre me ruborizar diante dele!) e sua atuação tem qualquer coisa de espartano, conquistados, a gente sabe, unicamente pelo caminho de uma disciplina que nos esgota só de ver. É, meus caros, carregar o cetro e a coroa tem lá seus fardos!

Além de todo o seu potencial físico, Madonna ainda conta com uma parafernália tecnológica digna de “Star Wars”, ajudando a hipnotizar sua plateia pelas duas horas de duração de seu show. Isso sem falar do corpo de bailarinos, outro trunfo crucial para tornar o espetáculo NO espetáculo!

Em M.D.N.A Tour, no quesito canção, as performances mais empolgantes são as de “Girl Gone Wild” – que abre majestosamente o show -, “Turn Up the Radio” e “Give me all your luvin” (precedida por “Express Yourself” e a homenagem-provocação “Born This Way”, da Lady Gaga), ambas do último CD. Mas os pontos altos da noite ficam mesmo com as clássicas “Vogue”, “Open Your Heart” e a sublime “Like a Prayer”. E o gran finale: “Clebration” e “Give it 2 me” (com direito a Rocco, filho da cantora, misturado aos bailarinos) juntas, para nos fazer sair do estádio sem fôlego algum!

Mas em se tratando da maior entretainer do pop, o conjunto do show é, de fato, o que faz de M.D.N.A algo de inesquecível.

Madonna em ação; e eu, em transe / Micaelly Rolim, minha partner na aventura M.D.N.A / O palco durante a apresentação de “Girl Gone Wild”, a primeira e mais surpreendente da noite / A rainha próxima dos súditos / e o encontro maranhense com Gerusa Alves, Marcela Simplício e Michelle Kyatt.
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A Londres de Flávio Assub

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É redundante afirmar, a essa altura, que Londres é o assunto do momento. Até um aborígine da colônia mais remota – de preferência, britânica, só para combinar! – sabe que a capital inglesa está recebendo a edição 2012 dos Jogos Olímpicos.

Portanto, aproveitando o momento, Hot Spot convidou o advogado (e globe trotter nas horas vagas!) Flávio Assub para dividir conosco um pouco sobre a cidade. Sim, porque basta acompanhar seu perfil no Instagram (@flavioassub, pra quem ainda não o segue!) para saber que ele é um apaixonado pela terra do Big Ben, além, é claro, de visitante habitual.

Nosso convidado, tal qual um legítimo gentleman britânico!, aceitou prontamente o convite. E nos mostra nas linhas a seguir o que, dentre os inúmeros programas da cidade, ele não perde por nada de curtir. Vamos à sua Londres…

Londres é uma festa

Londres não é para qualquer um. É para quem, sinceramente, quer se apaixonar por uma cidade. Não se vai a Londres para conhecer, vai-se, por certo, para vivê-la, apesar de seus muitos dias cinzas. Mas quem disse que dias assim não tem seu charme?! Na capital olímpica sim.

Quando chego à cidade, meu primeiro destino é sempre Camdem Town. Londres cabe toda ali. Um caminhar de gente com uma pressa “despretensiosa”. É que as pessoas de Camdem parecem mesmo estar fazendo número para compor aquele lugar surreal onde Londres se mostra cosmopolita, moderna, liberta, vanguardista. E quem tem coragem de sair dali e não comer um Chicken Massala no Camden Lock Village, e suas ruelas cheias de lojinhas e restaurantes?! A verdade é que Camdem não te dar vontade de sair. Ficar o dia inteiro, sentado em uma mesa no Hawley Arms, tomando as várias cervejas londrinas vale por qualquer outro passeio turistão.

Em Convent Garden, provavelmente, e em qualquer época, um grande fluxo de japas e seus apetrechos atrapalharão a sua “vida londrina”, mas é impossível deixar de ir ao centenário Punch and Judy, talvez o único pub do lugar que o londrino preserva como absolutamente seu. Com vários ambientes, o que faz a diferença é, sem dúvidas, a varanda no segundo piso, de onde se vê um mundo de gente na rua em meio à música, circo, teatro, homens-estátuas, elaborando uma verdadeira festa, inteirinha para você.

Sempre tenho tempo para mergulhar na História infinita de Londres. Muitos não sabem, mas a cidade se divide em City of Westminster, ao norte do Rio Tâmisa, que tem sido a sede do governo da Inglaterra por quase mil anos, cheio dos grandes pontos turísticos, como a famosa Torre do Relógio e seu Big Ben, a Abadia de Westminster e o Parlamento Inglês. Ao sul, City of London, a cidade medieval, onde estão, curiosamente, os mais antigos e mais modernos lugares da cidade. Aqui está a milenar Torre de Londres, o castelo do Rei Guilherme, O Conquistador, imperdível para quem adora os filmes e as séries palacianas, como The Tudors. Por lá, tudo de Henrique VIII, o rei de maior sucesso do Reino Unido. Saber onde ficou enclausurada Ana Bolena para ser decapitada, é deleite para os apaixonados.

Por lá, sempre tem uma exposição, por isso é sempre bom voltar. Consegui agendar a visita para a “Royal Jelws” onde se conhece simplesmente todo o tesouro da Coroa. Impressionante! Só não foi mais do que se deparar com o pedido de ‘ajuda financeira’ aos visitantes – que pagaram ingressos, diga-se – para manter aquela exposição. Brincadeira!…

Do outro lado da margem do Rio, atravessando a monumental Tower Bridge, embora cheio de embargos e polêmicas, o novíssimo The Shard em forma piramidal foi recentemente inaugurado e compõe a nova silhueta da cidade. É lindo! Está rodeado de prédios que marcam o centro financeiro da cidade. O charmosinho City Hall, como uma bolinha desengonçada faz parte daquele lugar. Vale muito a pena passear ali, sem qualquer pressa.

Grande pecado seria sair de Londres sem retornar ao Tate Modern, na minha opinião, o melhor museu do mundo. Embora se fale tanto da National Gallery, o Tate fala por si. É para ir e retornar, quantas vezes puder e ponto final. E como se vai? De metrô, lógico! Aliás, para todos os lugares de Londres, se vai de metrô. Eu até gosto de pegar um taxi, para mim um verdadeiro encanto. Sempre que ando em um típico “cab”, tenho vontade de trocar o meu carro por um deles, de tão charmosos que são. Mas quando convidei um amigo londrino para dividirmos um até Paddington, ele me respondeu: “Forget it! Nowbody takes cab in this city, buddy!”.

Certíssimo ele. Não pelo preço, como quis dizer, na verdade. Mas em um lugar onde pegar um metrô e se deparar com as mais inusitadas pessoas e situações é um verdadeiro espetáculo, taxi só serve mesmo para trazer como souvenir na mala. And “Mind the Gap”!

Candem / Da Tower of london a Tower Bridge.

Contratste do novo e do antigo: o castelo Torre de Londres e ao fundo o novíssimo The Shard / London Eye (Fotos: Instagram/@flavioassub).

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Princesa-propaganda

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Hot Spot dá um tempo dos assuntos que circundam nossa geografia para falar de mondanités. Ou melhor: viajar um pouco pelo grand monde!

Dá só uma olhada na nova campanha da Gucci, que traz ninguém menos que Charlotte Casiraghi (para os marcianos, apresento a neta da inesquecível Grace Kelly e filha de Caroline de Mônaco) e convenha comigo: que garota-propaganda é essa?

A  nova representane do DNA mais belo e glamouroso a correr pelos sangues reais europeus é de desbancar qualquer top-model não apenas pelos atributos natos: ainda pesa sobre sua imagem o fato de ser competidora de hipismo, modalidade esportiva da qual a icônica grife italiana tirou, ainda na sua inauguração, elementos para compor sua identidade visual (incluindo as cores vermelha e verde, que decoram o logo da maison e que foram inspiradas nas fitas que amarram as selas dos cavalos).

Mesmo atuando como uma amazona amadora, Charlotte tem o uniforme de sua equipe de salto criado pela estilista da marca, Frida Giannini, desde 2010. Agora, numa tacada de mestre, eles decidiram tê-la como musa de toda a coleção.

(Abrindo um parêntese sobre a monegasca: até poucos meses atrás, o coração da Grimaldi batia forte pelo fotógrafo e marchand Alex Dellal, filho da ex-modelo brasileira Andréa com o incorporador inglês Guy Dellal. E era comum ver o casal pelas areias da praia de Ipanema, no Rio, onde a família do moço tem um de seus endereços.)

A nova campanha, lançada nessa terça, 06, faz parte das comemorações pelos 90 anos da Gucci, e foi batizada de “Forever Now“. Posso imaginar dezenas de hotspotters desfilando por aí com uma peça da grife, se imaginando a própria princesa. Sonhar não custa nada, já o preço dessa graça…Charlotte Casiraghi para a Gucci. Vá ser linda assim lá em Monte Carlo… (Reprodução)

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Flórida sem necessidade de visto para brasileiro

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O que vai ter de maranhense se mandando para o States se esta notícia dada pela Folha de SP desta quarta, 26, se confirmar não está escrito.

O governador da Flórida, Rick Scott, disse nesta terça-feira, em São Paulo, que vai debater com o governo federal americano meios para desburocratizar a concessão de vistos de turismo para brasileiros.

Segundo ele, sem a necessidade de vistos, as viagens de brasileiros ao Estado duplicariam.”Esse é um grande entrave às nossas relações. Mas também se trata de segurança interna”, disse Scott.

Dona do quarto maior PIB estadual dos EUA, estimado em US$ 770 bilhões, a Flórida enfrenta uma taxa de desemprego de mais de 10%.

Em 2010, estima-se que 500 mil brasileiros tenham visitado Miami. O gasto total desses turistas na principal cidade turística da Flórida atingiu US$ 1 bilhão.

De acordo com o governador republicano, 300 mil brasileiros vivem hoje no Estado e têm contribuído com a retomada do crescimento do preço dos imóveis.

Scott também promoveu o intercâmbio de empresas da Flórida de diversos setores com o Brasil na abertura de uma feira de negócios.

“Espero que a Flórida seja a porta de entrada para investimentos estrangeiros”, disse ele. “Não há nenhum país mais importante que o Brasil para a Flórida.”

Em 2010, as trocas comerciais entre Brasil e Flórida atingiram US$ 16 bilhões. A expectativa para este ano é de crescimento de 25%, alcançando US$ 20 bilhões.

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Consagração de Beyoncé no Billboard Music Awards

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Não seria um tanto preciptado eleger, ainda em 2011, o artista pop do milênio? Para o pessoal da revista Billboard, que promove o Billboard Music Awards, pelo visto, não.

Na premiação desse ano, realizada domingo,22, em Las Vegas, Beyoncé recebeu das mãos de sua mãe, Tina Knowles, o prêmio de Artista do Milênio, numa menção honrosa corroborada, via depoimento, por nomes como Bono Vox, Lady Gaga, Barbra Steisand, Stevie Wonder e até mesmo a primeira-dama norte-americana (com quem tem uma relação bastante próxima, como já falamos no blog) Michelle Obama.

Bom, se a Billboard exagerou na dose, não vai ser eu, fã de Beyoncé, que vou entrar no mérito. Mas que a diva não fez por menos em sua apresentação no evento, isso é incontestável. Beyoncé veio com o novo single “Run the World (Girls)“, num dos números ao vivo mais empolgantes que já vi (e falo com propriedade de quem já assistiu a trocentas dessas premiações). No palco, um balé de imagens interagindo com a artista do milênio dava a impressão de que estávamos diante de um clipe. Impressionante! Ademais, a cantora veio com o melhor de sua matéria-prima: voz impactante e coreografia de tirar o fôlego. Depois dela, fiquei com vergonha alheia por Rihana e Britney Spears, que também se apresentaram na noite, num duo chocho da canção “S&M”.

Hot Spot traz o vídeo de Honey B. sambando na cara da concorrência (adoro essa expressão!). Não é à toa que a Billboard vive se rendendo por seus encantos [Lembra que o blog já publicou sobre o prêmio de Mulher do Ano dado pela revista à cantora – relembre aqui]. Who run the world? Beyoncé!

Confira a lista completa:

Artista do Milênio
Beyoncé

Melhor Turnê
U2

Ícone Eleito
Neil Diamond

Prêmios aos artistas:

Melhor Artista
Eminem

Artista Revelação
Justin Bieber

Melhor Artista Masculino
Eminem

Melhor Artista Feminino
Rihanna

Melhor Grupo
The Black Eyed Peas

Top Billboard 200
Taylor Swift

Top Hot 100 Artist
Katy Perry

Top Músicas Digitais
Katy Perry

Top músicas em rádio
Rihanna

Melhor Artista Social
Justin Bieber

Top Artista Streaming
Justin Bieber

Melhor Mídia Digital
Justin Bieber

Melhor Artista Pop
Lady Gaga

Melhor Artista R&B
Usher

Melhor Artista Rap
Eminem

Melhor Artista Country
Taylor Swift

Melhor Artista Rock
Train

Melhor Artita Alternativo
Mumford & Sons

Melhor Artista Latino
Shakira

Melhor Artista Dance/Electronic
Lady Gaga

Melhor Artista Cristão
Chris Tomlin

Favorito dos Fãs (votado pelo público)
Justin Bieber

Prêmios por álbum:

Top Billboard 200
Eminem, por Recovery

Melhor Álbum Pop
Justin Bieber, por My World 2.0, e Katy Perry, por Teenage Dream

Melhor Álbum R&B
Usher, por Raymond v. Raymond

Melhor Álbum Rap
Eminem, por Revovery

Melhor Álbum Country
Taylor Swift, por Speak Now

Melhor Álbum Rock
Mumford & Sons, por Sigh No More

Melhor Álbum Alternativo
Mumford & Sons, por Sigh No More

Melhor Álbum Latino
Enrique Iglesias, por Euphoria

Melhor Álbum Dance/Eletronic
Lady Gaga, por The Fame

Melhor Álbum Cristão
Skillet, por Awake

Prêmios por música:

Top Hot 100
Taio Cruz, por Dynamite

Melhor Música Digital
Taio Cruz, por Dynamite

Melhor Música
Bruno Mars, por Just The Way You Are

Melhor Música Streaming (Audio)
Nelly, Just A Dream

Melhor Música Streming (Vídeo)
Justin Bieber Feat. Ludacris, por Baby

Melhor Música Pop
Taio Cruz, por Dynamite

Melhor Música R&B
Usher Feat. will.i.am, por OMG

Melhor Música Rap
Eminem Feat. Rihanna, por Love The Way You Lie

Melhor Música Country
Lady Antebellum, por Need You Now

Melhor Música Rock
Train, por Hey, Soul Sister

Melhor Música Alternativa
Neon Trees, por Animal

Melhor Música Latina
Shakira Feat. Freshleyground, Waka Waka (This Time for Africa)

Melhor Música Dance
Edward Maya & Vika Jigulina, por Stereo Love

Melhor Música Cristã
Chris Tomlin, por Our God

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Beyoncé e Michele Obama por um americano mais magro

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Nos Estados Unidos é assim: tudo, até mesmo campanha de combate à obesidade infantil, acaba em show businness.

A primeira-dama Michelle Obama, espécie de embaixadora da luta por melhores hábitos entre a criançada americana e pop como ela só, não pensou duas vezes antes de chamar Beyoncé para participar de sua campanha “Let’s Move“. A cantora, que podemos chamar de “menina dos olhos” dos Obama (lembra que ela até cantou na festa de posse do presidente?!), aceitou prontamente o convite e gravou o clipe de “Move Your Body“, uma versão da canção “Get Me Bodied“, do seu último CD, para promover a campanha. O clipe será lançado dia 3 de maio em todas as escolas da terra do junk food.

Antes que o leitor mais cético reduza a ação da “Let’s Move” à tentativa de botar Beyoncé para fazer a turminha perder peso repetindo seus passos calipígios, fique sabendo que Michelle vem realizando um trabalho intensivo de conscientização para que  as novas gerações de americanos se alimentem mais saudável. E outra: tinha como conseguir garota-propaganda mais carismática?

Não sentiram uma vibe Glee?

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Quase fui abduzido…

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Demorei um pouco até chegar a este post – e aproveito para pedir desculpas aos leitores assíduos de Hot Spot – porque ainda não tinha conseguido organizar direito minhas ideias, lembranças e sensações a respeito da noite do último sábado, 9, quando, mais que assistir a um mega show, vivi uma experiência única no Estádio do Morumbi, em São Paulo, durante a apresentação do U2, abrindo a 360° Tour no Brasil.

Antes de mais nada, é preciso esclarecer alguns pontos para que você, leitor, compreenda o desenrolar do meu texto: apesar de conhecer (e adorar!) vários clássicos da banda irlandesa e ser um grande admirador da personalidade Bono Vox, não me considero fã do U2. Além disso, já tive oportunidade de assistir a shows internacionais de dimensões parecidas (estruturalmente falando) com a do show deles. Bom… Falo isso para que não pensem que minhas palavras a seguir estajam tendenciadas por algum fascínio sem, digamos, tanta consistência.

O fato é que aquela noite ainda ecoa fortemente em minha cabeça… Já fui para o Morumbi sugestionado para fortes emoções. O DVD da 360°Tour e os relatos de amigos que já tinham visto o show criaram essa expectativa em mim. Mas, por mais que minha imaginação tentasse antecipar o momento, tudo ali foi sur-pre-en-den-te!

Conhecendo o caos que se torna São Paulo com um evento como este, sobretudo no que diz respeito ao serviço de táxi (em outro momento do post volto a falar no assunto…), meu grupo e eu resolvemos “madrugar” na arena. Na verdade, chegamos logo que os portões se abriram, por volta das 17 horas. Ao descer a rampa que dá acesso ao campo, fomos recebidos de cara por aquela Garra monumental, ainda sob a luz do sol, que já nos dava um petisco do que viria a seguir… Por volta das 20 horas, conforme marcado, o telão do palco dá seus primeiros sinais de vida: eis que surge a banda Muse, que está abrindo os shows do U2  no país, sob uma garoa. Nada mais paulistano, não?! Devo confessar que não sabia de quase nada do repertório deles, a não ser a canção “Supremassive Black Hole”, trilha do filme “Eclipse”, da saga Crepúsculo. Mas a banda de rock alternativo britânica deu conta direitinho do recado de esquentar a pista para Bono e sua trupe. [No assunto: o vocalista do Muse, Matthew Bellamy (alô, hotspotter, grave esse nome!) trouxe a esposa, a atriz hollywoodiana Kate Hudson a tiracolo para o Brasil. Mas isso está sendo, definitivamente, um detalhe muito tímido diante do barulho todo que o furacão U2 está provocando…].

Seguindo a linha da pontualidade, apesar de o relógio do telão marcar as horas totalmente fora do compasso, Bono Vox, The Edge (guitarra), Adam Clayton (baixo) e Larry Murren Jr. (bateria) deram as caras por volta das 9 e meia, levando as quase 90 mil pessoas espalhadas pelo Morumbi ao delírio. Detalhe: a chuva ficou tão intimidada que resolveu se mandar! Se o U2 tem repertório, estrada e carisma para hipnotizar qualquer plateia, imagine com o palco em forma de garra quase surreal da 360°Tour. As luzes, os efeitos, o balé do telão… Me senti em transe por mais de duas horas, tempo da apresentação dos caras. Mas o arrepio não ficou por conta apenas disso. As mensagens positivas de amor e bondade, que ecoavam do palco o tempo todo, ajudavam a mexer com a emoção da plateia. Dentre os inúmeros momentos “à flor da pele” que Bono e sua trupe nos provocou, dois merecem destaque: quando o vocalista, sentado no palco, chamou uma garota da plateia, como ele sempre faz. Os dois leram juntos versos de “Carinhoso”, de Pixinguinha: “meu coração / não sei porque / bate feliz / quando te ver…”; o outro, foi quando Bono fez elogios à presidenta Dilma e lamentou o massacre das crianças de Realengo, no Rio. Os nomes dos meninos mortos apareceu no telão. Foi impossível conter as lágrimas!

Não dá para esquecer de mencionar que o vocalista do U2, Bono Vox é um capítulo à parte neste fenômeno todo que é o grupo. Durante o show, cheguei a comentar com um amigo sobre o quanto era importante ele, enquanto rock star de dimensão global, cultivar essa imagem de bom moço, de personalidade engajada com questões humanitárias. Também comentamos sobre os questionamentos que, volta e meia, alguns fazem sobre se tal postura e genuína ou não. Meu amigo, que é fã alucinado do U2, foi certeiro ao lembrar de uma frase de Nietzsche que se enquadra muito bem para Bono: “Quanto mais me elevo, menor eu pareço aos olhos de quem não sabe voar“.

Infelizmente, nem tudo foi flores: após o show, passei pelo calvário de ter que esperar mais de duas horas para conseguir um táxi. Isso, detalhe, em meio a cansaço e frio. Apenas 3 mil táxis, da frota de 35 mil cadastrados na cidade de São Paulo, foram credenciados para dar conta de um público de cerca de 89 mil pessoas. Um absurdo! Fico pensando como vai ser isso na Copa do Mundo…

Mas nem mesmo o contratempo da volta para casa foi capaz de sublimar a noite de encantamento que vivi no Morumbi, naquele sábado, 9 de abril. Foi mais um show internacional inesquecível para a minha coleção (quem acompanha o blog sabe o quanto sou apaixonado por Pop Music) e o empurrão que faltava para eu considerar a ideia de virar fã do U2!

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