Ah, o que essas mulheres são capazes de fazer comigo… Estou me referindo às cantoras pop. Sejam as nossas Marisa Monte, Ivete Sangalo, Sandy, Vanessa da Mata… Sejam Madonna, Beyoncé, Lady Gaga, Rihanna… Não é novidade para quem acompanha Hot Spot que nutro uma paixão por cada uma delas. Mas, nos últimos tempos, nenhuma tem povoado tanto meus sentidos quanto Adele.
Já faz tempo que devia um post sobre a cantora do Reino Unido, de apenas 23 anos, que tem tomado de súbito o pódio da música pop mundial. E nada mais oportuno do que trazê-la ao nosso blog examente quando ela acaba de lançar os aguardadíssimos CD e DVD “Live At The Royal Albert Hall“.
Gravado no último dia 22 de setembro – no mesmo período em que a artista assustou sua legião de fãs ao ser diagnosticada com infecção nas vias respiratórias, resquício de uma laringite, que a fez se submeter a uma cirurgia delicada, obrigando a uma interrupção temporária de suas apresentações -, o show trouxe 17 faixas de seus dois CDs anteriores, “19” e “21” (títulos que, para quem não sabe, remetem às idades dela quando os álbuns foram gravados) , assim como versões de “I Can’t Make You Love Me“, de Bonnie Raitt, e “If It Hadn’t Been For Love“, do The Steeldrivers.
E o que esperar do novo trabalho? Oras, nada mais do que seu talento requintado, visceral e estonteante como compositora e dona de uma voz única, em uma apresentação minimalista e com canções que misturam de forma sublime soul, blues e jazz. Só para ter uma noção, reproduzirei duas das minhas canções preferidas. Mas cuidado ao ouvi-las: você correrá o sério risco de, assim como eu, não conseguir mais parar! Repeat pra que te quero…
Não foi à toa que Adele conquistou seu lugar no Olimpo da música pop. E olha que ela é o que podemos chamar de antítese do gênero. Esqueça corpo em forma, produções exóticas e demais artíficios usados pelas demais. Para ela, o que pesa mesmo é sua poderosíssima voz! Dom que lhe rendeu dois prêmios Grammy e as marcas de quatro milhões de cópias vendias com o primeiro álbum e 11 milhões com o segundo. É seu também o recorde de downloads digitais entre artistas europeus. Além de outros feitos inéditos. Nada mais justo do que o jornal “The Guardian” tê-la considerado como “a pessoa mais poderosa na indústria musical em 2011”.
Acompanho o trabalho da Adele há 2 anos e sempre a achei uma artista extraordinária. Uma das coisas que mais aprecio em um artista é a identidade que eles carregam consigo. Adele é o retrato de boa música, competência e talento nato. Desde o CD 19 que sou encantada por ela e estou esperando muito por um show em terras brasileiras. É torcer para ela se recuperar logo e incluir o Brasil na agenda de shows.
PS. Atualmente meu vício é Turning Tables.