Seja em desfiles de moda ou fazendo o receptivo de eventos sociais em São Luís, Deise D’anne  sempre se distinguira das demais. Ela dispõe de um, como diria os franceses, je ne sais quoi que vai além de sua beleza ebânea singular. Uma espécie de luz própria que eu, particularmente, equiparo ao de uma diva soul. E foi com todo esse potencial que reúne beleza, carisma e desenvoltura que a estudante de Ed. Física chegou à casa de espetáculos Citibank Hall, na capital paulista, na noite do último sábado, 01, para representar o Maranhão com ares de favorita ao Miss Brasil 2016.

Não recordo de outra candidata que tenha mobilizado tamanha torcida – não apenas no estado, como em todo o país. E, se não foi dessa vez que uma maranhense ostentou a coroa de mais bela do país, nossa Deise deu um verdadeiro show de postura ao trazer para casa o terceiro lugar. Uma Miss Maranhão que será lembrada para sempre, numa edição histórica do concurso, que, pela primeira vez, reuniu seis candidatas negras – sendo uma delas, a grande vitoriosa: a paranaense Raíssa Santana. Aliás, quebrando um hiato que vem desde que a gaúcha Deise Nunes levou o título, há exatos 30 anos, se tornando a primeira negra a ostentar a faixa de Miss Brasil. Ela, que, a propósito, foi a inspiração para o batismo da nossa Deise. Ou seria deusa?!