Nunca é tarde para tratar de um assunto que está na boca do povo. E é por isso que, mesmo com um certo atraso, Hot Spot repercute agora a última edição do Luau da Toca do Trovão, realizada no último dia 12.
Para começo de conversa, a balada – como já era de se esperar – repetiu o sucesso de público das demais edições. Mas, afinal, qual a receita do Luau? Na opinião do blog, a mistura da expertise em baladas da Piquet Produções com a atmosfera paradisíaca da Toca do Trovão resulta numa parceria imbatível. Sem contar na salada de ritmos, que reúne numa pista só todo o charme do nosso reggae roots com as batidas feéricas da house music, e na proposta completamente despojada que o lugar – um recanto em meio a Praia do Araçagi – sugere, sobretudo no que diz respeito ao traje.
O post que trago agora coincide exatamente com a repercussão de um episódio lamentável, que envolve a perda de um jovem, e que foi atrelado, por um veículo da imprensa local, ao Luau da Toca. Segundo a referida reportagem, o formato da festa seria o de rave. O que, por sua vez, é um tremendo equívoco. Quem frequenta o Luau da Toca sabe que sua proposta é completamente diferente da dessas extintas festas de música eletrônica, famosas nos anos 1990 e 2000, que eram bastante atreladas ao consumo de drogas.
Bem, equívocos à parte, voltemos ao que, de fato, foi o Luau da Toca: uma noite de audiência máxima, com a turma transitando, em meio àquele cenário integrado à natureza, com os pés na areia; line up inspirado, comandado por Ademar Danilo, Neto Miller e Lário Mendes, na sequência de reggae, e por Zé Braide, Carol Legally e Diego Moura, no momento da house music; sem nenhum registro de confusão na festa.
Eu, infelizmente, não pude ir. Mas o que ouço de todos que lá estiveram é que foi “a balada da temporada!”.