É uma cerimônia careta e previsível, diria os críticos mais ferrenhos. Sim, e daí? O importante é que o Oscar continua exercendo seu fascínio sobre públicos do mundo inteiro, sinalizando, de maneira determinante, os nomes de Hollywood que fizeram bonito frente à telona no último ano.
E foi assim que, mais uma vez, a premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas movimentou Los Angeles, num domingo , 24, que deu a Argo, de Ben Affleck, a estatueta mais importante da noite, anunciada por ninguém menos que Michelle Obama. Uau!
Além de conservador, o Oscar também tem seu lado idiossincrático (pra não dizer injusto mesmo!): como pode o melhor filme do ano não ter seu diretor sequer como indicado ao prêmio da categoria? Pois é, Affleck foi esquecido e ainda teve que se juntar a Steven Spielberg – o grande favorito, pela direção de “Lincoln” – para aplaudir Ang Lee, vencedor por “As Aventuras de Pi”.
As estatuetas de Melhor Ator e Atriz Principal ficaram para para Daniel Day-Lewis (que bateu o recorde de 3 estatuetas no currículo com sua interpretação de Lincoln) e para a jovem Jennifer Lawrence, de “O lado Bom da Vida”, que foi com a cara ao show durante a premiação – mas a bordo de um belíssimo vestido Dior. Portanto, quem se importa?!
Christoph Waltz ( por Django Livre) levou o prêmio de Ator Coadjuvante. E a grande aposta da noite foi confirmada com a premiação na mesma categoria para Anne Hathaway por sua atuação imperdível em “Os Miseráveis”.
Outras premiações de destaque: Adele, que levou a melhor com sua canção “Skyfall”,da trilha de 007 – Operação Skyfall; e Quentin Tarantino, que ganhou na categoria Melhor Roteiro Original por Django – Livre.
Oscar que consagrou, em sua maioria, nomes já conhecidos do público. Uma premiação, digamos, bem pop!
Seis Oscars abraçando-se: Daniel Day-Lewis e Meryl Streep. Mitos!