Ao trazer como ilustração do nosso último post uma das telas do norueguês Edvard Munch (confira aqui), até parece que Hot Spot estava prevendo o recorde que o artista estaria prestes bater.
Sua tela “O Grito“, obra-prima do movimento expressionista, ao qual o pintor (1863 a 1944) foi considerado precursor, tornou-se a pintura mais cara da história a ser vendida em um leilão, após o arremate de US$ 119,9 milhões dado em evento realizado pelo Sotheby’s, em Nova York, nessa quarta-feira, 02.
O valor superou o do antigo recordista, “Nu, folhas verdes e busto” de Pablo Picasso, vendido por 106,5 milhões de dólares em 2010.
Vale lembrar que 4 telas “O Grito” foram pintadas por Munch, em substituição as que ia vendendo. Hoje em dia, três delas pertecem a museus de Olso, na Noruega (e duas, inclusive, já foram roubadas, mas recuperadas posteriormente). A versão vendida na casa de leilões nova-iorquina era a única de propriedade particular. Datada de 1895, ela pertencia a um filho e amigo do pintor. E o mais bacana: ele pretende fundar um museu com o dinheiro conseguido.Reprodução