Há cerca de cinco meses no cargo, o ministro do Turismo Gastão Vieira vem ganhando o reconhecimento pela maneira proeminente de sua atuação frente à pasta. Prova disso foi a passagem dele pelo Fórum Panrotas, evento que está movimentando São Paulo nos dois últimos dias, reunindo líderes, formadores de opiniões e profissionais do setor para debater as novas tendências do turismo brasileiro.
Ao lado dos ministros do Turimo do Chile, México e Argentina, Gastão avaliou a situação atual do Brasil e fez prospecções audaciosas para o setor nos próximos anos. Tudo , é claro, com embasamento de quem já domina o universo de seu Ministério.
O ministro comemorou os avanços do segmento em 2011 – entre eles, o número recorde de 9 milhões de desembarques internacionais em nosso país e o acrescimo nos gastos dos turistas estrangeiros em 14,4%, contabilizando um total arrecadado de US$ 6,7 bilhões -, sem, no entanto, deixar de destacar pontos que precisam ser redmensionados, tais como a persistência do deficit na balança comercial do turismo, que, trocando em miúdos, é causado pelo número de gastos cada vez mais elevado dos brasileiros com turismo no exterior.
O maranhense ainda elencou estratégias que pretende aplicar para que o turismo continue se desenvolvendo. São elas: a remoção de obstáculos burocráticos; desoneração do setor; e a busca de novos mercados, sobretudo os turistas dos países do BRICS (os emergentes Rússia, Índia, China e Africa do Sul, assim como o Brasil), sem contar os países vizinhos. A agenda de eventos internacionais – Copa do Mundo e Olimpíada – que o país irá sediar é outro combustível que o enche de entusiamo.
Não é à toa que Gastão já trabalhe com a meta de receita cambial de US$ 10 bilhões com o turismo internacional até 2015. E mais: até 2022, quer ver o Brasil como um dos cinco principais destinos turístico do mundo. É continuar a arregaçar as mangas, Sr. ministro!
No Fórum Panrotas, o ministro do Turimo chileno, Pablo Longueira, a ministra mexicana Gloria Guevara, Gastão Vieira e o ministro argentino Hnrique Meyer. (Foto: Facebook)
