Boda prestigiada e animada

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Nem mesmo a profusão de nomes de representatividade do nosso soçaite  presente tirou o tom eminentemente jovem e descontraído do casamento de Marina Schalcher de Castro e Sergio Luís Maranhão Diaz, que abriu a temporada 2012 de casamentos badalados, no último dia 21.

Tanto o interior da Igreja da Sé, onde a cerimônia religiosa aconteceu, quanto os salões de festas do Hotel Pestana, palco da celebração, se viram repletos de amigos da vida toda do casal. A noiva, num clássico e romântico modelo assinado por Lethícia Bronstein. A decoração ficou a cargo da dupla da Tetto Arquitetura, Adriana Guerra e Rafaela Scarpatti, que lançou mão do tom azul e muitas flores brancas para deixar o espaço ainda mais charmoso. Para animar a pista, Josué do Sax começou a trilha, deixando-a no ponto para que Pepê Jr conduzisse o resto da noite como se não houvesse amanhã.

Sem mais delongas, vamos a um petisco da noite de extremo prestígio e glamour.

Os noivos diante do bolo; e com os pais dela, Flávia e Augusto Guimarães de Castro, e os dele, Sergio Diaz e Ana Cristina Maranhão / Os noivos, novamente, com a deputada Nice Lobão, grande amiga da família do noivo / Tereza e Fernando Sarney / D. Gardênia e o prefeito João Castelo / O estilista maranhense (radicado no Rio há anos) Heckel Verri, Tiana Pereira, PH e Ana Cristina Maranhão / Maria Emília Muniz, uma das madrinhas, e José Cláudio Cabral Marques / Virgínia e Ricardo Duailibe.

No cortejo de padrinho e madrinhas: Milena Schalcher de castro, irmã da noiva, e o namorado Stefan Czaplinski / Renata Almada Lima Murad e Vinícius Figueiredo – que se casam em setembro deste ano / Isabella e David Caracas / Rafaela Brissac e Thiago Duailibe.

O irmão do noivo, Gabriel Maranhão Diaz, e Naína Vasconcelos / Os americanos Michael e Monica Uriarte, “irmãos de intercâmbio do noivo / Ana Theresa Sarney e Gabriel Castro Pinheiro / Carol Imbroisi e Guilherme Santana / Kleber José  Moreira e Claudiana Maciel / Lia e Juscelino Rezende / Liana Pereira, Ivana Farias e eu / Isabela Murad, Ana Clara De Dea, Luciana Braga e as irmãs Ana Theresa e Maria Fernanda Sarney. (Fotos: Maurício Moreira)

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Largada para a Casa Cor 2012

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Na noite da última quinta-feira, 26, a dupla Adalberto Teobaldo e Henrique Almeida, responsável pela franquia maranhense da Casa Cor, reuniu profissionais da área de arquitetura e design, empresariado e imprensa para apresentar o projeto da edição 2012 da mostra, com um coquetel no salão de eventos do Teatro Arthur Azevedo.

Além de conferir algumas das principais novidades pretendidas para o evento, que, este ano, acontece no prédio ondejá funcionou o Casino Maranhense, os convidados foram recebidos com um “wellcome drink” assinado pelo bufê deCélia Rosseti e brindados com uma apresentação da banda Criolina, dos impecáveis Luciana Simões e AlêMuniz. Hot Spot traz um petisco de quem passou por lá. 

Adalberto Teobaldo e Henrique Almeida / Claudiana Maciel entre a dupla Claudia Turolla e Iza Moreira Lopes /O sec. Municipal de Turismo Liviomar Macatrão e a esposa Gardênia / Rodolfo Almeida e Glícia Gentil / Patrícia Soledad / Cibele Lauande e Ricardo Furtado / Rodrigo Martins, Flávia Morais Correia, Francisco Osterno, Luís Carlos Mathias e Richard Lima / Henrique Almeida, Thais e Carol Gomes.

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Folia carioca

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Carnaval é sinônimo de relax e folia para muita gente, não para a dupla dinâmica da foto ao lado.

O maquiador maranhense Edilson Ferreira voltará a comandar, assim como em 2011 (lembra que falei aqui?), o espaço da L’oreal dentro do camarote da Brahma na Marquês de Sapucaí, no Rio.

Aos seus cuidados, os retoques de beleza das inúmeras beldades que sempre dão o ar da graça no espaço mais badalado do Sambódromo. Belas como Fernanda Barbosa, a promoter mais quente do eixo Rio-São Paulo.

A propósito, é sob os cuidados dela que está a lista “vipada” para a série de festas que vai rolar no Bailes do Rio (confira a programação completa aqui), entres as quais: Baile Oficial da Cidade e Feijoada do Amaral – lembra que Hot Spot esteve na edição passada de ambas? refresque a memória aqui e aqui, respectivamente.

No click, os dois no Camarote da Brahma em 2011.

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Reginaldo Rossi em São Luís

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Quem disse que não é cool gostar de brega? Pois saiba que tem uma turma das boas com ingresso a postos para o show de Reginaldo Rossi, que acontece nesta sexta-feira, no Mandamentos Hall.

O Rei do Brega volta a São Luís trazendo, entre outras canções, clássicos de seu repertório como “Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme“, “Tô doidão”, “A Raposa e as Uvas” e “Garçom”. Todos, hinos tupiniquins da dor de cotovelo – a grande matéria prima desse gênero musical. E atire a primeira pedra quem nunca balbuciou pelo menos algum desses refrões!

O cantor – que já lotou casas de A (nem tanto) a Z da Ilha – promete esgotar os 1500 lugares disponíveis no recém inaugurado Mandamentos Hall, na Lagoa da Jansen. Ingressos disponíveis na Villa, na Av. dos Holandeses, e nas lojas Vip Fashion e Mundo Verde, ambas nos shoppings São Luís e Rio Anil.Foto: Reprodução.

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Giro

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O tino empresarial parece ser o forte da família de Teca Gaspar. É que a filha da empresária, Bruna, apesar de estar cursando Medicina, também vem mostrando desenvoltura para o mesmo negócio da mãe: moda.

Ela, que já comanda a Checklist, no São Luís Shopping, acaba de trazer mais uma franquia de confecção feminina para a cidade. Dessa vez, a novata Loox, que abriu as portas no Shopping da Ilha, semana passada.

Para marcar a ocasião, a dupla recebeu um grupo de clientes e amigos na loja, durante um começo de noite agradável, com direito a acepipes, espumante e dois beijinhos pra lá e pra cá. Hot Spot traz agora um petisco de quem passou por lá, em fotos de Marco Salles.

Teca e Bruna Gaspar com o namorado, Rogério e sua mãe, a sempre elegante Virgínia Duailibe / Eu, blogueiro, com Isabela Murad, Rafaela Albuquerque e Samira Murad / Teca Gaspar, novamente, com Fátima Lima 9acompanhada do filho) e Janaína Albuquerque Oliveira – à espera do terceiro filho / Karol Sampaio / Thadna Azevedo / A mãe da anfitriã entre Fátima Salomão e Rose Medeiros / Rafaela Albuqerque entre as blogueiras Simon Soares e Ana Carolina Farias / e Renata Cunha Vieira.

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Na noite carioca

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Ainda hoje o último giro de Hot Spot pelo Rio abastece o blog com posts bacanas! Como se não bastasse o nosso encontro com uma das amiores representantes brasileiras no jet set, a inigualável Bethy Lagardère – contado aqui  -, a noite daquela sexta-feira 13 ainda reservava mais momentos de pura badalação.

Após o jantar oferecido por Victor Dzenk em celebração ao sucesso da sua nova coleção, a top Bianca Klamt, grande estrela do desfile (veja), e eu esticamos para um agito na Baronetti, um dos redutos mais tradicionais da cena noturna carioca. O segundo andar da casa estava sendo comandado pela RP Valentina Drummond, da equipe poderosa de Fernanda Barbosa, que reunia um grande elenco de jovens colunáveis do eixo Rio-SP na ocasião, sem falar de “globaletes” e algumas das nossas principais modelos – em profusão na Cidade Maravilhosa, por conta da temporada de moda que efervescia por aquelas paragens.

Encabeçando o time estelar da noite, estavam as herdeiras de dois genes de extremo charme e elegância. São elas: Maria Frering, tão bela e exubertante quanto a mãe, a atriz Antonia Frering, e a avó, a lenda viva do soçaite brasileiro, Carmen Mayrink Veiga; e Heleninha Borbon, uma das sócias da grife 284 e filha da fashionista mor do nosso high, a “voguete” Donata Meireles. A primeira representando e beleza exuberante e exótica da carioca; a segunda, a elegância raffinée das paulistas. Ambas, umas lindas!

Dando corpo às presenças de prestígio: Rick Amaral, um dos sócios da Baronetti e filho de Ricardo Amaral, uma espécie de guru do Show Business brasileiro de todos os tempos. Ah, e como não citar as belas que o mundo inteiro reverencia: as modelos Vivi Orth, Daiane Conterato e, é claro, La Klamt. Todos se esbaldando ao som do DJ carioca Antonio Junqueira, que levou um set dos mais ecléticos à pista. Teve de house music, funk a sertanejo…

HS, é claro, não poderia deixar a noite passar sem registros. E lá saiu este blogueiro que vos fala, entre um drink e e outro, à captura clicks da turma.Registros que não poderia deixar escapar: com a belíssima Maria Mayrink Veiga Frering; e com Heleninha Bordon e nossa Bianca Klamt. Valentina Drummond, que, com sua flauta mágica (ou seira celular?!), conduziu uma turma de peso a baronetti. Rick Aamaral. Vivi Orth. E Daiane Conterato.

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Com o sabor de Minas

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Após ter apresentado sua nova coleção, como o blog contou neste post, o estilista Victor Dzenk celebrou a ocasião com um jantar íntimo em sua aconchegante cobertura em Ipanema, reunindo o grupo de maranhenses (entre os quais, este blogueiro) que foi prestigiá-lo, sua equipe e ninguém menos que Bethy Lagardère, grande amiga, conterrânea e entusiasta do talento do anfitrião.

Uma noite em que a conexão Minas Gerais – Maranhão foi estreitada pelo entusiamo mútuo dos que ali estavam reunidos. Afinal, estávamos brindando ao talento de um mineiro que se consagrou na moda nacional e que conseguiu traduzir os encantos da capital maranhense e de seu rico folclore e arquitetura em uma coleção aplaudidíssima. E ainda tinha Madame Lagardère, essa mineira que conquistou o mundo, graças à sua beleza forte, marcante e exoticamente brasileira. Beleza que a levou a ser manequim de sucesso internacional, lá pelos anos 70, e ainda arrebatar o coração do homem mais rico da França, o magnata Jean-Luc Lagardère.

A propósito da convidada ilustre, ainda pesa em seu currículo o epíteto de elegância extravagante, traduzida em uma coleção de vestidos de alta costura das mais exclusivas. Tudo, diga-se de passagem, assinado por amigos da Madame. Lagerfeld, Saint Laurent, Gaultier, Ungaro… Ela soube aproveitar seu trânsito livre nas altas rodas europeias, tendo acumulado grandes amizades e influência no meio artístico, intelectual, político e econômico do que podemos chamar de topo da pirâmide. E sabe qual o melhor disso tudo? É de uma simpatia e cordialidade encantadoras com qualquer pessoa. Gente fina, definitivamente, é outra coisa!

Voltando ao jantar, Victor não poderia ter escolhido melhor menu: comida mineira. Uma galinhada e um feijão tropeiro de fazer esquecer da palavra dieta! Mas o mais surpreendente é que a cozinheira era maranhense! D. Zilmar Ribeiro, que vive há mais de 40 anos em Belo Horizonte. A conexão MG-MA estava mesmo forte!

A noite foi regada a “champã”, mas o que fez sucesso mesmo foi Bethy, a cachaça que Madame Lagardère lançará em breve. A empreitada nada mais é do que mais um dos estímulos dela à auto-estima brasileira: quer que o mundo experimente um dos nossos melhores produtos de exportação, a “marvada“. Só que, nesse caso, com muito estilo! O rótulo é um croqui assinado por Karl Lagerfeld, da Chanel, tem tom rosé e é envelhecida em barris de carvalho cedidos pelo barão de Rosthchild, os mesmos que armazenam o caríssimo vinho Château-Lafit. Mas ela própria ficou só no guaraná Antártica, tomado, detalhe, em taça de champanhe, que, segundo a inigualável Bethy, “apura o sabor“.

A noite daquela sexta-feira, apesar de 13, era de pura sorte para Dzenk. Além de ver sua novo coleção ser recebida da forma como foi pela crítica, ainda correu tudo maravilhosamente aprazível em sua casa. Sorte dele e nossa também! Fiquem agora com alguns clicks da noite. Após abrilhantar a primeira fila do desfile de Victor Dzenk, Bethy Lagardère, que usava uma saia feita especialmente pra ela com a estampa Chita, da nova coleção do estilista, foi abraçá-lo em seu “ap”. Na foto, ela entre o anfitrião e eu / Victor Dzenk com Bianca Klamt, a grande estrela do seu desfile, Maria Adriana Sarney e eu / a cachaça Bethy / Victor, novamente, com o colunista Wagner Pena, do jornal O Estado de Minas Gerais / e a beleza maranhense de Surama Castro.Edilson Ferreira, que participou da equipe de beleza do desfile do amigo VD, com o irmão do estilista, Vinicius Dzenk / Maria Beatriz Sarney entre os amigos Zach Ashton e Luciana Marensi / Hugo Caminha e Maria Adriana Sarney / Leopoldo Nogueira com Carla Puntel e Cristina Machado, do marketing e da área comercial da grife VD, respectivamente / Bruna Maciel, representante exclusiva do estilista em São Luís com sua Camarim e grande entusiasta da coleção inspirada em São Luís, e Aline Moniz, da assessoria de imprensa do estilista / Davi Frota, Isabela Murad, Helô Gomes e Raphael Saldanha de Albuquerque.

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São Luís pelo talento de Victor Dzenk

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Ainda ecoa em minha memória tudo o que vi, ouvi e li sobre a nova coleção do estilista Victor Dzenk, apresentada no último dia 13, no Jockey Club carioca, dentro da programação do Fashion Business. Como todos estão cansados cansados de saber: São Luís e o folclore maranhense foram a grande inspiração para a coleção. Prerrogativa já suficiente para o meu entusiasmo! Mas o que foi conferido na passarela outono-inverno 2012 de Dzenk surpreendeu por ser o que talvez possamos classificar como o trabalho mais maduro do estilista. E saber que, de alguma forma, contribuímos para esse resultado é duplamente prazeroso! Falo como entusiasta da minha terra, de moda e, é claro, do Victor, a quem considero um dos maiores talentos da moda brasileira (além de uma figura extremamente afagante!).

Bom, impossível negar que tudo que eu venha a escrever a respeito do desfile vá soar tendencioso. Portanto, resolvi trazer considerações mais isentas que a minha, mas nem por isso menos empolgadas. Vejamos o que disseram os jornalistas Lilian Pacce e Bruno Astuto, duas verdadeiras autoridades no assunto, sobre a coleção “Folk Maranhense“.

O estilista mineiro Victor Dzenk trouxe todo o artesanato e arquitetura de São Luis do Maranhão para o Senac Rio Fashion Business, e com isso um sopro de brasilidade sofisticada e rica. Pra completar o show, a grande Marrom, a cantora Alcione, cantando ao vivo junto com o grupo folclórico Boi Barrica. E pra abrir o desfile, outra maranhense, a top Bianca Klamt. O bom é que tudo funciona: da estampa em preto e branco do skyline da cidade às flores de chita, que podem ganhar brilho com paetês transparentes. A tradição dos azulejos, tão forte por lá, vira barrado, pala e peças inteiras em patchwork de vidrilho colorido. O fundo é preto e o bordado vem em cores primárias – e se repete até nos sapatos. Tudo muito forte e delicado ao mesmo tempo. E Alcione soltando a voz com Bela Mocidade num caftã de fitas do Boi!“, publicou Lilian Pacce em seu site.

Bruno Astuto foi além: De todos os desfiles a que assisti até agora, o que mais me chamou atenção foi o do mineiro Victor Dzenk. Victor nunca quis inventar a roda; seu estilo é sempre o mesmo: caftãs coloridos, vestidões estampados, caudas esvoaçantes, tudo ao gosto de uma mulher perua que gosta de ser notada. De coleção em coleção, ele homenageia cidades, estados e países e nunca trai sua cliente, que sabe exatamente o que vai encontrar ali. Pois, nesta temporada, Victor decidiu homenagear o Maranhão e colocou Alcione para cantar no desfile com uma trupe folclórica do boi. Ao final da apresentação, a plateia inteira se levantou, aplaudiu e dançou. Isso é Brasil. Esperto, esse Victor, que deu um sopro de alegria numa estação fria e sem graça como o inverno. Gostei também de suas modelos, que faziam poses divertidas em frente às câmeras e que jogavam os bracinhos para o alto enquanto Alcione evoluía. Adorei ver as referências às janelas do Maranhão, aos postes franceses de São Luís, à geometria colorida dos trajes dos blocos populares. Tive orgulho da nossa terra, um sentimento bobo e ufanista, mas genuíno. Um jornalista gringo ficou fascinado com aquilo e queria saber tudo sobre Alcione, pois adoraria, disse ele, fazer uma matéria sobre ela“. Confira o link da página do jornalista no site de Época.

Depois de vereditos como esses, o que me resta é dividir com vocês as peças que mais gostei da coleção e convidá-los a assistir ao vídeo com a íntegra do desfile aqui. Belíssimo!

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Com a palavra… Bruno Duailibe

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*Ilustração: Salomão Jr.

Política com “P” x política miúda

Há muito o que se ler e estudar, quando se procura entender os contornos da política e do governo, mas é a Antiguidade clássica que fornece os pilares para a sua compreensão. Em seu diálogo dialético A República, Platão esboça uma sociedade ideal, cujo fim é o bem comum. O seu discípulo Aristóteles, mais pragmático, assenta a política na ética como uma praxis condutora para a felicidade (individual e coletiva).

Todas essas concepções de política tinham como âmbito de aplicação as cidades-estado (polis). Com a sua destruição, novas formas de organização vieram a se estabelecer. No Renascimento, surge a ideia moderna de Estado e as teorias contratualistas desenvolvidas por Rousseau, Hobbes e Locke, que  explicitaram o liame existente entre o indivíduo e o Estado: através de um contrato social o indivíduo cede parte de sua liberdade ao Estado que em contrapartida lhe garantirá proteção e segurança.

Sendo gerido por seres humanos – não por anjos, não por santos –, o Estado poderia se tornar uma outra fonte de ameaça contra os indivíduos, por isso passou a integrar o contrato social regras que limitam o poder estatal. De modo que, chegados aos dias atuais, tanto o bem comum como os limites da atuação estatal, assim como suas funções, atribuições de instituições e governantes são definidas pela Constituição.

Porém, há indícios de que nem o bem comum, nem a felicidade, efetivamente, constituem os escopos da atuação estatal; e é perceptível, nessa conjuntura, que grande parte dos governantes há muito deixou de ter em conta os limites do seu poder e de suas atribuições. Parece predominar as formas mais impuras do governo, descritas nas obras de Aristóteles e de Maquiavel, que em razão de suas diminutas finalidades, dão ensejo e vigor a uma política que ultimamente vem sendo tachada de “miúda”.

Cada vez mais presente em nosso tempo, essa “política miúda” administra, organiza e dirige os interesses daqueles que assumem o poder e pautam suas decisões através da troca de vantagens e desvantagens entre os grupos de comando. E, enquanto ocorrem as negociações, criam-se justificativas políticas e jurídicas de modo a demonstrar a todos que isso é para o bem comum.

Ainda que se legitime da ordem estabelecida por um Estado de Direito, a “política miúda” pode, às vezes, assemelhar-se às relações que emanam do pátrio poder ou do poder despótico.

E nem pense que ela é exceção nesses tempos de amadurecimento da democracia. Em verdade, parece endêmica e contamina searas que não se poderia imaginar. Por exemplo: a sua atuação pode contar com a contribuição de muitos daqueles que assumiram o compromisso de ajudar na administração, organização e direção da coisa pública, mas que, no exercício de suas funções, honram os interesses pessoais e materiais ao invés de promover o bem público.

Também a título de exemplo – e sem surpresa nenhuma –, é possível dizer que a “política miúda” está presente entre as entidades privadas que não querem ter seus interesses prejudicados. É que o Estado sempre pode dar um impulso para que a mão invisível não cumpra com a sua função.

Não bastasse a conivência de servidores públicos e da iniciativa privada, toda a “política miúda” também conta com o apoio de quem, por ignorância, imagina que os que estão a exercer o poder político podem usar como bem quiser a coisa pública. Na verdade, esses ignorantes também acham que se estivessem a exercer uma função pública, não deixariam de tirar uma “casquinha” da viúva.

O que é mais infeliz em toda a rede que é trançada pela “política miúda” são as suas consequências e seus efeitos, que podem ser sentidos em menor ou maior grau. E porque a ineficiência e ineficácia do modo de governar desse tipo de política posterga-se no tempo, mesmo aquele que ainda não nasceu também poderá ser atingido pelos seus tentáculos.

A não ser que, de amanhã em diante, a predominância da “política miúda” seja sobrepujada pela Política, escrita assim, com “P” maiúsculo, e que pode ter por referência Platão, Aristóteles, Hobbes, Montesquieu e até mesmo o incompreendido Maquiavel.

Bruno Duailibe
Advogado. Graduado pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduado em Direito Processual Civil no ICAT-UNIDF / [email protected]

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Diego Moura na crista da onda

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O ano começou com tudo para o DJ Diego Moura. O maranhense esteve presente no line up de quatro apresentações da turnê de David Guetta no Brasil. Foram elas: no Guarujá, São Paulo, no luxuoso hotel Jequitimar; em Belém do Pará; Guaratuba e Camboriú , ambas em Santa Catarina.

Na última cidade citada, inclusive, durante sua apresentação no Green Valley – que, para quem não sabe, é uma espécie de templo da música eletrônica no país -, Diego tocou para um número impressionante de 12 mil pessoas, logo após a estrela da noite se apresentar. O resultado? Nosso “pequeno notável” preservou a pista lotada e fez o público se esbaldar até o sol aparecer, como se não houvesse amanhã.

A propósito, um dos momentos mais empolgantes da noite, quando o DJ executou sua nova faixa, a envolvente “Rising In The Sun“, acabou resultando num vídeo promocional – que você confere logo abaixo. Nada mais oportuno, já que a canção será lançada mundialmente, agora em fevereiro, pelo iTunes Brasil. E mais: por uma grande gravadora gringa, a CR2 Records.

E como Diego Moura não para nunca, agora, ele se prepara para assumir como um dos residentes da filial paulistana do club novaiorquino Provocateur, que promete vir como nova sensação da noite da Paulicéia.

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