Laila Razzo para a PG 7

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A coluna que assino no PH Revista aos domingos trouxe, na edição de ontem, 13, a publicitária e blogueira Laila Razzo, falando do seu blog “Raios e Bombas” (não deixe conferir aqui) e ressaltando um pouco de sua personalidade. Tudo isso tendo como pano de fundo o clipe da nova canção de Marisa Monte, “O que você quer saber de verdade”. Hot Spot reproduz a matéria agora.Só Marisa salva! Hã, como assim? É o que você deve estar se perguntando agora… Calma, explico já! Antes, preciso confessar que vivo numa eterna tortura, desde que assumi está bendita página, em busca de algo original, interessante e, na mais efusiva das hipóteses, extraordinário para publicar aqui aos domingos. Nunca pensei que um pedaço papel pudesse pesar tanto!

E como tenho me saído nesta empreitada? Bom, prefiro deixar a apreciação para os leitores. O que posso dizer é que saio sempre da redação exausto, com a sensação de que poderia ter feito diferente, de que poderia ter me dedicado um pouco mais. Perfeccionismo? Insegurança? Auto-sabotagem? Prefiro encarar como compromisso excessivo com aquilo que amo: meu trabalho! (gente, pelo o amor de Deus, não estou querendo aumento!). Mas chega de amolá-los com meus grilos existenciais. Vou deixar isso para um bom analista…

O fato é que, em mais uma de minhas madrugadas inquietantes, fui conferir no Youtube o videoclipe da música-título do novo álbum de Marisa Monte, “O que você quer saber de verdade”, e, não bastasse ter sido arrebatado, mais uma vez, pelo som daquela que para mim é o maior nome da MPB da atualidade (paixão mesmo!), tive a inspiração para a coluna de hoje.

Primeiro, pelo título da canção. Fiquei me perguntando: o que uma mulher como Marisa quer saber de verdade? E eu, afinal, o que quero saber de verdade? Resolvi recorrer ao velho e bom Google, para ler tudo o que ela pudesse ter dito a respeito deste trabalho em alguma entrevista. Foi então que me deparei com uma Marisa que está em busca do simples. Simples assim! Claro! E eu, coitado, cheio de caraminholas…

Num meio cheio de tanta nove horas, vaidades, artimanhas… O simples é o luxo que está faltando à maioria das pessoas! E lá fui eu atrás de alguém que pudesse traduzir bem isto que quero dizer. O nome que me veio de cara não poderia ter sido melhor: Laila Razzo – nome artístico (sim, porque não?!) da publicitária e autora do blog “Raios e Bombas”, que, não por acaso, traz no DNA os genes de Ivana Farias e Joaquim Haickel.

Ela é antítese da grande maioria das meninas da sua idade e antídoto para previsibilidade e regras. Uma garota de espírito livre e inquieto, inteligente, questionadora, e com humor ácido, que subverte em crônicas – deliciosas, diga-se! – suas buscas interiores e seu olhar sobre o mundo, as pessoas e as coisas.

A maior prova do quanto ela (Laila) pode ser surpreendente foi o fato de ter aceitado o convite para posar para Página 7. Lowprofile ao extremo, você jamais a verá estampando as colunas sociais. E por quê? Porque ela está muito mais
interessada em viver coisas simples, sabe?!

Na tentativa de conduzir as coisas ao ponto chave de minha inspiração, perguntei sobre o que ela queria saber de verdade. A resposta está em cada dúvida levantada nos seus posts, nas viagens que já fez e ainda fará, nas pessoas com quem se relaciona… Enfim, sua cabeça inquieta não poderia classificar assim tão fácil uma resposta. Nem tudo é simples!

Conquistado o sim da personagem especial para este domingo, fui atrás do profissional que pudesse executar uma foto com as referências do clipe, que, a propósito, é assinado pelo genial Giovanni Bianco, diretor de arte brasileiro que tem em seu currículo, entre outros, videoclipe para Madonna. Quem mais? Daniel Martins, fotógrafo e publicitário a frente da 9D, parceiro de tantas outras produções especiais para a PG 7, com co-produção de Patrícia Rodrigues. O resultado da foto diz por si só!

Contando agora, parece que tudo se deu de forma tão simples. E você pode até pensar: e ele que começou falando da dificuldade de trazer algo diferente. Mas a verdade é que tantas outras referências (tão bacanas quanto!) já surgiram, só que pô-las em prática é que são elas. Não foi a toa que comecei este texto reverenciando aquela que foi a dona de minha inspiração. Salve Marisa!

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