Na batida certa

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Quem já foi ao 2nd Floor, novidade na noite de São Luís, concorda comigo que o club tem todos os pré-requisitos para se tornar o endereço número 1 da turma baladeira da Ilha. O espaço é aconchegante e charmoso (sem contar que tem aquela aura de “inferninho” indispensável para qualquer boate que se preze) ; a estrutura de som e iluminação reúne o que há de mais atual no segmento; o serviço de bar e restaurante, apesar dos tropeços normais para qualquer casa em período de inauguração, foi pensado com todo capricho. Há ainda um detalhe importante que a casa vem praticando desde sua abertura: a vinda de nomes consagrados da música eletrônica brasileira para integrar o line up.

Bom… Mas, apesar disso tudo, o 2nd Floor parecia ainda não ter encontrado o tom certo para sua trilha sonora. Os menos puristas em questão de música eletrônica – que compõe a gran-de maioria dos notívagos
da cidade – taxavam a casa de executar um som conceitual demais para o gosto do público.

Sem querer entrar no mérito da questão, mas já dentro dele até o talo, a noite da última quinta-feira, 28, foi um divisor de águas para a 2nd Floor. Mas também, o que esperar de um deejay com a estrada e o currículo de Mario Fischetti? Exatamente o que ele fez: pôs em prática sua sensibilidade para sentir o público e nos brindou com um set inspirado e certeiro, que fez a pista do club de Ericka Braga decolar num vôo supersônico.

E o que ele tocou de tão bom, afinal? Nem oito, nem oitenta. Fischetti, que já é conhecido do público da Ilha (relembre aqui), optou por um som que balanceava entre canções, digamos, mais conceituais (confesso que tenho um certo abuso dessa definição!) e hits conhecidos do público, sem, no entanto, vir com aquela batida comercial. Coisa fina!

Só para ter uma ideia: o cara me colocou “Rolling in the deep” e “Fire to the Rain” (que eu, simplesmente, deliro toda vez que ouço), ambas de Adele, nome pop da vez!, no meio do set dele, sem parecer clichê em momento algum. Resumindo: Mario Fischetti soube traduzir o que deve ser o som da 2nd Floor!

A trilha requer sim um toque de vanguarda, afinal, o 2nd Floor também é um reflexo da expertise da dona, que correu o mundo desbravando os redutos mais mais da e-music, mas não pode deixar jamais de contemplar o gosto da audiência da casa. Que a experiência de Fischetti sirva para as próximas noites do “Segundo Andar”…Mario Fischetti em ação! Ficamos sabendo que ele volta a assumir as pick ups do 2nd Floor em breve. Oba!; Ericka Braga, eu, blogueiro, Elias Teté Saboia e Manuela Peixoto; Rafaela Braga, o rasante mais festejado do fim de semana; Valentina Almada Lima; Daniel Sarney; Marcella Bacelar; Luís Leite Neto; Ludmilla de Gaia; Lucas Damous e Ana Flávia Braga; dep. Carlos Filho; Marcelle Gonçalves e Guta Leite; Samuel Chanez, o cara do “Chez Moi”.Gustavo Naufel e uma tela assinada por ele ao fundo. Ah, o 2nd Floor também é um espaço para divulgar novos artistas maranhenses; as primas Buhatem: Débora, Najla (Maluf) e Carol – que assina a iluminação da casa; Maria Fernanda Sarney e Felipe Saldanha Santos, que comemorava seus 25 anos naquela ocasião; Natália Arthuro; os irmãos Marcos e José Adriano Sarney; e Larissa Zaidan.

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