Hoje (02.10), eu tive um motivo pra acordar mais cedo que de costume. Apesar de não ser tão ligado em esporte o quanto deveria (e meu pai queria!), estava na maior expectativa com a possibilidade do Rio de Janeiro sediar as Olimpíadas de 2016, e queria acompanhar a decisão, que aconteceu em Copenhague, na Dinamarca, pela TV.
Dimensiono o quanto um evento dessa importância e grandiosidade pode ser capaz de dar um up grade na vida do Rio e, porque não dizer, do Brasil. Além disso, sou um apaixonado confesso pela Cidade Maravilhosa. Lembro agora até de uma frase do Governador Aécio Neves, em uma de suas entrevistas, que diz o seguinte; “Só existem dois tipos de pessoas: as que amam o Rio e as que não conhecem o Rio”. E ele tem toda razão. Voltando a manhã dessa sexta-feira… Senti a mesma ansiedade de uma final de campeonato. Naquele momento, não existia carioca, paulista, baiano ou maranhense, eramos todos uma pátria só. Ao assistir o comitê olímpico brasileiro defender tão bem nossa cidade (sim, o Rio é patrimônio nacional!), ao ver Lula discursar sem texto pronto de forma poucas vezes tão eloquente (a emoção no seu rosto era evidente!), ao ver o vídeo de apresentação dirigido por Fernando Meireles (belíssimo!), meu corpo respondeu de imediato com um arrepio geral. Meu coração verde-amarelo bateu mais forte.
Tremi nas bases quando vi Obama e sua Michele defendendo Chicago. Mas, mesmo assim, uma intuição me dizia que era a nossa vez. E quando abriram o envelope com o resultado final: Rio de Janeiro! Ah, transportei-me de imediato para o carnaval que já estava formado em Copacabana. A festa do povo brasileiro. Falando em carnaval, até 2016 nós vamos viver uma festa sem fim. Até porque ainda tem a Copa do Mundo de 2014, dessa vez em nosso país, talvez o mais apaixonado por futebol – e, por tabela, por esporte – que exista!
E não me venha com a maré pessimista dos problemas sociais da cidade, da falta de infra-estrutura, disso ou daquilo, ou qualquer outro argumento dessa natureza. O resultado de Copenhague de hoje deu uma nova oportunidade para a auto-estima do nosso país. E sei que o Rio vai responder essa honra à altura. Ela, que é considerada – segundo uma eleição da revista Forbes – a cidade mais alegre do mundo, está agora radiante.
Com um vídeo de apresentação desse, não tinha pra ninguém…
Oton, concordo em vários pontos contigo, mas deixar o fatores sociais é um absurdo.
Não digo do ponto de estrutura, mas de pobreza e até esportivo msm .Os gastos com o rio são da ordem de 3bilhões, o que é um absurso se levar em conta ki a 2 anos atrás tivemos um Pan-Americano que gastou, 1,5 bilhão e o legado dele cadê!?!?!
Como esportista, te digo com total convicção, juntando-se o dinheiro do projeto Olímpico(45 milhões de dólares) com os 3 bi que serão gastos, melhor seria investi-los em uma vida mais digna pra milhares de brasileiros e em um projeto esportivo mais sólido assim como acontece no EUA e em todas as demais potências esportivas.
Feito isso, poderíamos sim pensar na olimpíada de 2020, com um país equilibrado socialmente(não que a pobreza vá acabar até la, mas pelo menos ter seus n° mais tênues) e com reais chances de medalhas. Pq se fizermos uma análise bem crítica, quantos porcento daqueles cariocas, poderão assistir aos jogos olímpicos em 2016, se eles não conseguiram assistir nem ao Pan de 2007!?!?! Concerteza menos de 20% dos que ali estavam. E que graça tem em ter uma olimpíada no Brasil, se ele só tem reais chances de medalha no volêi e bo futebol, aliados a casos eporáticos como Cielo,Maurren e outras poucas conquistas individuais?!?!?
Bom só queria deixar aqui uma outra visão do Rio 2016, e mostrar que a turma que critica tal evento no país neste momento, fala com embasamento e não com mal humor por ter acordado mal, como disse o presidente Lula.
De qualquer forma ganhamos e não há como voltar atrás, sinceramente espero por um evento grandioso e a altura povo e da beleza do país.
VIVA AO RIO 2016