APAE DE SÃO LUÍS CONQUISTA CINCO CATEGORIAS NO XI FESTIVAL NOSSA ARTE E GARANTE VAGAS PARA COMPETIÇÃO NACIONAL

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A etapa nacional do Festival Nossa Arte no Rio de Janeiro será entre 9 a 12 de dezembro

A Pres. da Apae de São Luis Arionildes Silva e Silva; o aluno Marcos Antônio que conquistou o primeiro lugar na categoria Artes Literárias e o Nadson Barros Pres. da FEAPAES-MA

A APAE de São Luís brilhou na edição estadual do XI Festival Nossa Arte, evento que celebra as expressões artísticas e culturais de pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Realizado em São Luís, o festival reuniu diversas APAEs do Maranhão e contou com apresentações de teatro, dança, música e artes visuais, promovendo a inclusão e o protagonismo dos assistidos.

A abertura oficial aconteceu no Teatro Zenira Fiquene e foi marcada por momentos emocionantes. A gestora da APAE de São Luís Christiane Diniz

Em cena, o aluno Marcos Antônio recitando sua poesia, que o levou a conquistar a vitória na modalidade Artes Literárias para a Apae de São Luís

destacou a importância da cultura como uma ferramenta de inclusão: “A arte é uma protagonista no processo de inclusão, uma verdadeira vitrine onde se desenvolvem aspectos cognitivos, interpessoais e de comunicação”. 

A cerimônia também contou com uma apresentação especial do Boi Mimoso da APAE de São Luís, que encantou a todos com suas toadas repletas de mensagens de amizade e união.

Grupo de Teatro que garantiu o primeiro lugar desta modalidade para a Apae de São Luís

No segundo dia iniciaram-se as competições e a APAE de São Luís já se destacou. Na modalidade teatro, a instituição apresentou a peça “90 Segundos para o Fim do Mundo”, abordando a ação humana na natureza e as possibilidades de salvação, recebendo elogios pela profundidade e execução da performance. Na sequência, o grupo de dança popular da instituição deu um show ao apresentar ritmos do Bumba-Meu-Boi, seguido pela avaliação de obras de arte visuais, onde a APAE de São Luís concorreu com três telas produzidas pelos alunos do CAEE Eney Santana.

O destaque foi coroado com a vitória em mais três categorias: teatro, dança popular e artes visuais, garantindo vagas para a etapa nacional do Festival Nossa Arte, que acontecerá no Rio de Janeiro entre 9 e 12 de dezembro próximo.

No terceiro dia, o evento continuou com a apresentação da modalidade de artes literárias, em que o poeta e aluno Marcos Antônio emocionou o público com a leitura de um dos poemas de seu livro. “A mensagem é o mais importante,” disse Marcos ao compartilhar sua expectativa sobre a competição. Em seguida, a apresentação de dança contemporânea homenageou o rock, com uma performance inspirada na icônica banda Queen. Fechando as competições, a APAE de São Luís trouxe o reggae para o palco, representando São Luís, a capital brasileira desse ritmo.

A Apae de São Luís também foi a grande campeã da categoria Dança Contemporânea, com performance sobre a Banda Queen

O resultado foi mais uma vitória para a APAE de São Luís, que conquistou o primeiro lugar nas categorias de artes literárias e dança contemporânea. Embora a categoria de música tenha ficado com a APAE de Pinheiro, o sentimento de vitória foi compartilhado, pois ambasinstituições representarão o Maranhão no Festival Nacional.

Eliseth Sarges, coordenadora do CAEE Eney Santana, expressou seu orgulho: “Vê-los se apresentando dessa forma é a resposta de todo o trabalho que realizamos. Nossos alunos deram um verdadeiro show, mostrando que todo o esforço valeu a pena” disse emocionada.

Com um total de cinco vitórias em seis modalidades, a APAE de São Luís se prepara para o grande desafio no Rio de Janeiro. A participação no Festival Nacional será mais uma oportunidade para destacar os talentos artísticos e a importância da inclusão por meio da cultura, consolidando o protagonismo das pessoas com deficiência no cenário artístico.

Confira mais detalhes no Informe APAE de São Luís: https://www.youtube.com/watch?v=4rYPKd5OWoU&t=4s

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Inédita, exposição do projeto Pular N’Água entra em cartaz no Centro Histórico de São Luís

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Produções de Sophia Pinheiro (GO), Romildo Rocha (MA), Josoaldo Lima Rêgo (MA) e Geovani Martins (RJ) estão em destaque no Chão SLZ, até 30 de novembro

A estreia do Pular N’Água se tornou um grande sucesso: após uma grande fase de experiências artísticas realizadas nas cidades de São Luís e Alcântara, no Maranhão, ao propor um mergulho e um trânsito cultural entre artistas nacionais e maranhenses, o projeto conta com uma exposição inédita no Chão SLZ, na Rua do Giz, 167, no Centro Histórico da capital maranhense. 

A abertura da exposição foi realizada no último dia 26 de outubro e reuniu dezenas de visitantes, que puderam prestigiar o resultado do processo artístico proposto na residência feita nas duas cidades. 

Um mergulho nas vivências dos encontros realizados por meio de oficinas e intervenções artísticas, a mostra conta com produções – algumas inéditas – de Sophia Pinheiro (GO), Romildo Rocha (MA), Josoaldo Lima Rêgo (MA) e Geovani Martins (RJ) em destaque. 

A visitação poderá ser feita no período de 28 de outubro a 30 de novembro, de terça a sábado, sempre das 15h às 20h – a entrada é gratuita e aberta a todos os públicos. 

Projeto Pular N’Água 

O Pular N’Água realizou diversas ações nas duas cidades, como oficinas e residências artísticas, que ocorreram, paralelamente, tanto em São Luís quanto em Alcântara. Além do Chão SLZ (na capital maranhense), no município de Alcântara as atividades foram realizadas no Museu de Alcântara, na Praça da Matriz, no Centro da cidade; e também no Centro de Produção Cerâmica de Itamatatiua, na Estrada de Pinheiro. 

Durante o projeto, os artistas locais atuaram como anfitriões nas ações, apresentando referências e expressões culturais locais a todos os participantes do programa, potencializando o intercâmbio. Ou seja, uma forma de fortalecer a construção de redes colaborativas entre instituições, artistas e comunidade, reforçando a valorização de conhecimentos, práticas e saberes locais do território maranhense. 

Com a promoção de ações educativas e artísticas que valorizam a cultura maranhense e viabilizam encontros e intercâmbios com agentes da cultura nacional, o projeto Pular N’Água possibilita que o público possa compartilhar a História, conquistas, traumas, tradições, saberes ancestrais e muitas celebrações. 

O projeto Pular N’Água tem patrocínio do Banco do Nordeste Cultural, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Com produção geral do Chão SLZ e da Organik Produções, conta com concepção e curadoria de Paula Signorelli e Samantha Moreira, além de produção executiva da Mariana Cronemberger e apoio da Casa do Sereio, Centro de Produção Cerâmica de Itamatatiua e Museu de Alcântara. 

Redes do projeto Pular N’Àgua:

Concepção e Produção do projeto – Instagram:

Serviço

O quê: exposição inédita do projeto Pular N’Água – visitação de 28 de outubro a 30 de novembro, de terça a sábado, das 15h às 20h – entrada gratuita;

Onde: no Chão SLZ, na Rua do Giz, 167, no Centro Histórico da capital maranhense;

Obras de: Sophia Pinheiro (GO), Romildo Rocha (MA), Josoaldo Lima Rêgo (MA) e Geovani Martins (RJ);

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CAPS AD Estado recebe visita de representantes a comissão de saúde mental do COREM Maranhão

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O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD Estadual), vinculado à rede da Secretaria de Estado de Saúde (SES), hoje (25), seguindo as diretrizes da rede, recebeu a comissão de saúde mental do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão COREM Maranhão para realizar uma roda de conversa sobre saúde mental do trabalhador, articulação importante para prevenção de agravos na saúde do trabalhador que está na ponta do atendimento. A Unidade faz parte da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). O diretor geral do CAPS AD Estado, Marcelo Costa, a coordenadora de enfermagem da unidade Denise e a comissão do COREM que é coordenada pela enfermeira Raylena.

“Importante atividade para informar sobre os cuidados com sua saúde mental por meio dos profissionais de enfermagem. Parceria importante para nossa unidade, está de parabéns nossa equipe multidisciplinar em especial a de enfermagem”, disse o diretor do CAPS AD Estado do Maranhão Marcelo Costa..

SERVIÇO

O CAPS AD é destinado ao atendimento diário, com assistência clínica, acompanhamento e reabilitação psicossocial de usuários com transtornos mentais decorrentes do uso de álcool e drogas. O CAPS AD é um serviço de saúde aberto ao público, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Quem busca acolhimento nesses espaços, que auxiliam na recuperação de usuários de entorpecentes, recorre ao CAPS AD Estado destinado para pessoas com dependência química, onde profissionais especializados fazem a avaliação e o encaminhamento as comunidades terapêuticas. 

No CAPS AD são realizados atendimentos por equipe multiprofissional composta por psiquiatras, psicólogos, médicos clínicos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, farmacêutica para suporte, enfermeiro, auxiliares de enfermagem, auxiliar administrativo, auxiliares de serviços gerais, estagiários e a coordenação.

A busca pelo atendimento pode ser realizada pelos pacientes ou familiares de forma direta (porta aberta) ou através de encaminhamento dos diversos serviços da rede municipal e comunidade. O CAPS AD oferece atenção diária a pacientes, permitindo a elaboração de projetos terapêuticos dentro de uma perspectiva de evolução contínua, visando a reinserção social e a melhoria da qualidade de vida. O apoio da família e redes sociais são fundamentais neste processo.

O serviço desenvolve as atividades de acolhimento, escuta e avaliação das necessidades de quem precisa de cuidados em saúde mental relacionados ao uso de álcool e outras drogas. São realizadas oficinas e grupo terapêutico que são atividades coletivas que estimulam potencialidades, socialização e participação na comunidade. O CAPS AD ainda oferece a psicoterapia, um espaço de escuta para abordar o sofrimento psíquico e autonomia em relação à vida e ao cuidado em saúde mental.

No acompanhamento clínico e psiquiátrico é feita a avaliação do estado psíquico e da condição clínica do usuário do serviço, instituindo conduta medicamentosa e terapêutica quando necessário. Também é realizado o atendimento social através da avaliação, orientação e acompanhamento sociofamiliar, encaminhamentos para serviços da rede de saúde e assistência social, bem como espaços comunitários. O acompanhamento e orientação familiar oferecem suporte ao acompanhamento terapêutico e as visitas domiciliares também fazem parte do tratamento por meio da intervenção no domicílio.

O CAPS AD está situado na Rua Conde D’Eu, s/n, no bairro do Monte Castelo e funcionará de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h, atendendo demanda espontânea.

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O peso do futuro: obesidade infantil atinge 26% das crianças no Maranhão

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Em 2024, o número de crianças com excesso de peso no estado chegou a 160.393

“Eu tenho dois filhos com obesidade. Não é fácil. Minha menina tem 7 anos e já pesa 55 quilos, e meu filho, de 9 anos, pesa 60 quilos. Isso me preocupa todos os dias, porque sei que o peso deles não é normal para a idade”, desabafa Maria de Fátima Nunes, de 45 anos, moradora do bairro da Vila Nova, em São Luís (MA). Para ela, a situação financeira é o maior obstáculo: “Vivo com pouco, e alimentos saudáveis, como frutas e verduras, são caros e difíceis de encontrar aqui. Então, acabamos comprando o que é mais barato, como bolachas e macarrão instantâneo”, relata.

Mesmo com as dificuldades, Maria tenta encontrar alternativas: “Tento controlar a alimentação e incentivar brincadeiras ao ar livre, mas a verdade é que eles acabam passando muito tempo vendo TV e mexendo no celular.”

A história de Maria de Fátima, infelizmente, não é exceção. Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) revelam que, entre 2015 e 2024, 26 em cada 100 crianças maranhenses de até 9 anos foram diagnosticadas com excesso de peso, incluindo sobrepeso e obesidade grave. Em 2024, o número de crianças com excesso de peso no estado chegou a 160.393, reforçando a importância dessa prevenção quando o assunto é a alimentação de crianças e adolescentes.

O pediatra da Hapvida NotreDame Intermédica, Elton Castro Oliveira, destaca que a obesidade infantil é resultado de uma combinação de diversos fatores. “Alimentos ultraprocessados são pobres em nutrientes. Além disso, a falta de educação nutricional afeta diretamente as escolhas alimentares. Sem conhecimento, as famílias fazem escolhas inadequadas tanto em casa quanto fora”, complementa. 

O pediatra alerta também para a substituição da dieta tradicional por opções industrializadas, impulsionada pela publicidade voltada ao público infantil. “O tempo excessivo em frente às telas e a falta de espaços adequados para atividades físicas agravam o sedentarismo”, completa. 

Essas escolhas alimentares aumentam o risco de doenças como diabetes tipo 2 e hipertensão, que já afetam parte das crianças no estado. “Esses alimentos são ricos em açúcar, sódio e gordura, e a exposição precoce a esses produtos é um fator significativo para o desenvolvimento da obesidade”, alerta Castro.

Dados sobre hábitos alimentares

Em 2024, o SISVAN revelou comportamentos alimentares entre as crianças maranhenses:

  • 33% consomem regularmente alimentos ultraprocessados.
  • 20% ingerem bebidas adoçadas com frequência.
  • 17% consomem biscoitos recheados, doces ou guloseimas.
  • 16% incluem macarrão instantâneo e salgadinhos na dieta.
  • 7% consomem hambúrgueres e embutidos, como salsichas e linguiças.
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POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO APREENDE 200 KG DE COCAÍNA EM SÃO LUÍS; TRÊS PESSOAS FORAM PRESAS

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Em mais uma ação de combate ao crime de tráfico de drogas, a Polícia Civil do Maranhão, apreendeu na última quarta-feira (23), apreendeu 200 kg de cocaína dentro de uma parede de um imóvel situado no bairro Vinhais, em São Luís.

A Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (SENARC), teve como base uma investigação que apura um grupo criminoso que seria responsável em armazenar uma grande quantidade de drogas, que provavelmente seriam distribuídas para outros países.

Foto: Imagem do material apreendido na operação policial

No imóvel, os policiais ainda apreenderam ferramentas, como malas e embalagens, geralmente usadas para o tráfico de drogas.

Na oportunidade, três pessoas foram presas em flagrante, sendo dois homens e uma mulher, todos oriundos dos estados de Santa Catarina e Bahia.

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FICCO/MA prende integrante de facção criminosa em Água Doce/MA

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Na ocasião, foram encontradas seis armas de fogo, sendo quatro espingardas, uma pistola e um revólver, além de diversos celulares, dinheiro, munições, joias de ouro, drogas de diferentes tipos e materiais de comunicação e de manuseio de entorpecentes

Na madrugada desta quinta-feira (24/10), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Maranhão (FICCO/MA) localizou indivíduos suspeitos de praticarem homicídios, roubos e tráfico de drogas.

Durante a ação, foram encontradas seis armas de fogo, sendo quatro espingardas, uma pistola e um revólver, além de diversos celulares, dinheiro, munições, joias de ouro, drogas de diferentes tipos e materiais de comunicação e de manuseio de entorpecentes.

Diante dos fatos, os materiais foram apreendidos e uma pessoa foi conduzida para a delegacia de Araioses/MA para as medidas cabíveis.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Maranhão é composta pela Polícia Federal (PF), Polícia Militar do Maranhão (PMMA), Polícia Civil do Maranhão (PCMA) e do Centro de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (CISP).

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Judiciário determina Estado a realizar reformas na escola indígena bilíngue em Grajaú

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O Poder Judiciário de Grajaú determinou que o Estado do Maranhão realize reformas na Escola Indígena Bilíngue Muryraw, localizada na Aldeia Ipu, no município de Grajaú-MA, no prazo de 180 dias. A decisão liminar foi proferida pelo juiz titular da 1ª Vara de Grajaú, Alexandre Magno Nascimento de Andrade, nos autos da Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPMA).

De acordo com o magistrado, a falta de condições estruturais pode causar sérios prejuízos à saúde de alunos e professores. Portanto, a garantia de educação à população só é viável quando há condições físicas adequadas para o funcionamento das escolas. O direito à educação tem status constitucional de direito fundamental, inserido no rol de direitos sociais, conforme previsto no artigo 6º da Constituição Federal de 1988.

Assim, a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família, com o objetivo de garantir o princípio da igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola. Compete ao Estado proporcionar ensino obrigatório e gratuito de qualidade.

Conforme descrito na sentença, o direito à educação não se limita à instituição educativa, mas também inclui a obrigação do Estado de garantir os meios necessários para a permanência do cidadão na escola. Isso inclui espaço adequado, equipamentos, material escolar e instalações de qualidade, fundamentais para assegurar o aprendizado.
Verificou-se que a Escola Indígena Muryraw não possui as condições básicas necessárias para o funcionamento adequado do ensino público, deixando de atender às necessidades essenciais para a efetivação do direito à educação na Aldeia Ipu.

Por esse motivo, o juiz Alexandre Magno julgou procedente o pedido do MPMA e determinou a execução imediata das obras necessárias na Escola Muryraw, com prazo de 180 dias para garantir salas limpas, amplas, arejadas, com refeitórios, banheiros, janelas, portas, carteiras, armários, encanação de água e fiação elétrica. Foi fixada uma multa diária de R$ 10.000,00, limitada a R$ 300.000,00, em caso de descumprimento da ordem judicial.

Ação Civil Pública: 0800161-07.2023.8.10.0037

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Justiça condena Estado e Município de São José de Ribamar a regularizar o Residencial “Terra Prometida”

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Ao Iterma caberá executar a política fundiária

Sentença da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís  condenou o Estado do Maranhão e o Município de São José de Ribamar  a realizar, no prazo de dois anos, a regularização fundiária urbana da área conhecida como “Residencial Terra Prometida”, situada no Loteamento “Village Araçagy”  e ocupada por cerca de 300 pessoas.

Na mesma sentença, o juiz condenou o Estado do Maranhão e do Município de São José de Ribamar a pagar indenização aos proprietários das terras no valor de R$ 1.410.000,00, mais o valor de R$ 49.650,00 equivalente às despesas com a reintegração de posse do imóvel, pela Polícia Militar, ocorrida em 19/12/2019.

A sentença julgou os dois processos que tratam do mesmo imóvel. Um deles, trata do julgamento da Ação Civil Pública ajuizada pela Defensoria Pública (DP) contra o Estado do Maranhão, o Município de São José de Ribamar, o Instituto de Terras e Colonização do Maranhão (Iterma) e os herdeiros da família Santos de Sousa, proprietária das terras, que somam 8.236,28m² de área.

ÁREA ABANDONADA

Em uma ação, a DP informou que a área estava abandonada, sem sinal de posse, até que foi ocupada em  abril de 2016; mas, em 3 de maio de 2017, as famílias foram surpreendidas com uma decisão judicial de reintegração de posse em favor de Francisco A. Santos de Souza, proprietário das terras, que faleceu durante o processo, sendo substituído pelos seus herdeiros.

Durante o processo, foi demonstrada a posse anterior e a propriedade do terreno, mas por quase três anos, o poder público deixou de cumprir o mandado de Reintegração de Posse da área e a ocupação irregular no assentamento foi consolidada com o tempo.

Em 22/01/2020, em audiência de conciliação, foi realizado um acordo de conciliação, ficando pendente definir o valor do imóvel a ser pago à família Santos de Sousa, sendo 1/3 por parte do Estado do Maranhão, 1/3 por parte do Município de São José de Ribamar e 1/3 pelas famílias. No entanto, houve discordância entre o valor avaliado pela Defensoria Pública (R$ 700 mil) e o valor de mercado pedido pelos proprietários (R$ 2.192.752,80).

REINTEGRAÇÃO DE POSSE

O segundo processo tratou de Ação de Reintegração de Posse com pedido de Tutela de Urgência ajuizada pelo então proprietário Francisco A. Santos de Souza contra invasores, em que relata que até março de 2019 não havia ocorrido o cumprimento da decisão liminar de reintegração de posse, concedida em maio de 2017.

Segundo manifestação do processo, no dia que estava agendado para ocorrer a desocupação, em dezembro de 2019, a Polícia Militar do Estado do Maranhão retirou-se do local, afirmando que não iria dar apoio policial para o cumprimento do mandado naquele dia.

O proprietário conseguiu comprovar a propriedade do imóvel, por escritura pública de compra e venda registrada no Cartório de 1º Ofício Extrajudicial da Comarca de Ribamar e obteve decisão judicial para a reintegração liminar da posse, mas morreu durante este processo e foi substituído pelos seus três filhos.

FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE

Segundo a sentença do juiz Douglas de Melo Martins, a regularização fundiária em favor da comunidade e a delimitação do espaço ocupado atendem ao direito constitucional à moradia e à função social da propriedade.

Na análise do juiz, diante da impossibilidade de reaver o imóvel e da falta de ação do poder público em cumprir a decisão judicial de reintegração de posse, é necessário  converter a obrigação em perdas e danos, por parte do Estado do Maranhão e do Município de São José de Ribamar.

“A medida ora tomada preserva, ainda, o erário, uma vez que uma eventual remoção das famílias para outro local seria muito mais dispendioso ao poder público do que regularizar o assentamento, mesmo tal medida resultando em obrigação de natureza indenizatória” aos herdeiros do proprietário, diz o juiz na sentença.

A sentença conclui que, diante do núcleo urbano informal consolidado, como forma de materialização de direitos sociais básicos de seus habitantes, deve ser imposta ao Estado do Maranhão e ao Município de São José de Ribamar a obrigação de adotar as medidas necessárias  – jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais – à regularização fundiária do Residencial Terra Prometida.

Ao Iterma, na qualidade de executor da política fundiária do Estado do Maranhão, deverá cumprir o que for  determinado pelo Poder Executivo, conforme a Lei nº 13.465/2017.

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Decisão da Copa da BR de Seleções acontece neste sábado (26)

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Chegou a hora de conhecermos a equipe vencedora da Copa da BR de Seleções 2024. As seleções de Santa Luzia e Candido Mendes entram em campo neste sábado (26) às 16h no estádio Serra Dourada em Santa Luzia do Paruá, em busca do título da competição.

Nenhuma das equipes tem vantagem, em caso de empate nos tempo normal da partida, a equipe vencedora da Copa da BR de Seleções, será conhecida nas cobranças de pênaltis.

Para chegar à decisão da competição, a Seleção de Santa Luzia eliminou Zé Doca, enquanto a Seleção de Cândido Mendes eliminou Carutapera.

ARBITRAGEM: O duelo terá arbitragem de Marlon Castro ( Boa Vista do Gurupi),com as assistências de Herberth Sousa (Santa Luzia do Paruá) e Gilson Sobrinho (Presidente Médici).O quarto árbitro será João Luís da Silva, o analista de campo Francisco Flávio Ministro e o assessor Luis Nunes Sousa

PREMIAÇÃO: A equipevencedora da Copa da BR de Seleções receberá uma premiação de R$ 30 mil, enquanto a segunda colocada será premiada com R$ 15 milAlém da premiação em dinheiro, as equipes receberam troféu e medalhas.

A Copa da BR de Seleções este ano contou com a participação de 30 (Trinta) seleções municipais das regiões do Alto Turi e Vale do Pindaré. A competição tem o apoio do Governo do Estado do Maranhão, em parceria com a SEDEL, através da Lei de Incentivo ao Esporte.

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Murais de Energia: Equatorial Maranhão Celebra 20 Anos Colorindo a História de São Luís

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São Luís ganha novas cores e histórias pelas mãos de artistas locais, com a iniciativa da Equatorial Maranhão, que, em comemoração aos seus 20 anos, presenteia a cidade com murais que retratam a história do Grupo e a importância da energia em nossas vidas.

A ação é um tributo à cultura maranhense e ao papel da eletricidade no dia a dia da população, unindo arte e memória em um presente visual para a comunidade.

Os murais, localizados em pontos diversos da capital maranhense, como nas avenidas Jerônimo de Albuquerque, Eduardo Magalhães e Ivar Saldanha, foram idealizados para expressar diferentes facetas da relação entre a energia e a sociedade. Na subestação Olho D’agua foi feita uma revitalização da pintura pelo coletivo Rua & Raiz e na subestação São Francisco está sendo foi feita uma nova arte pelos artistas Hagah, Will Barros, Rafael Campos e Juliana Lasak.

Para o Executivo de Comunicação e Marketing da Equatorial Maranhão, Carlos Hubert Cardeal, “Celebrar os 20 anos do Grupo Equatorial no Maranhão é também reconhecer a energia que move nosso estado em diferentes dimensões. Por meio de ações como estas, buscamos não só colorir os muros das subestações, mas valorizar a cultura local, apoiar os artistas e resgatar a história da energia que faz parte do nosso dia a dia”, destaca o Executivo.

O mural da Avenida Jerônimo de Albuquerque é uma celebração da cultura popular maranhense, trazendo à tona referências visuais que remetem às tradições, festas e ritmos que movem o estado. Já na Avenida Eduardo Magalhães, a obra exibe a trajetória da Equatorial Maranhão ao longo das últimas duas décadas, destacando como a energia tem se tornado um elo essencial na vida das pessoas, seja no cotidiano, na economia ou na cultura.

Carlos Hubert também comenta sobre o fomento aos artistas locais. “Em parceria com os artistas Hagah, Will Barros e o coletivo Rua & Raiz, responsáveis pelos trabalhos nas nossas subestações, conseguimos dar vida a projetos que combinam arte, história e segurança, fortalecendo ainda mais nosso compromisso com a comunidade e com a valorização da cultura maranhense. Vamos continuar fazendo da arte uma ferramenta de transformação social, incentivando a economia criativa e levando cores aonde a energia da Equatorial chega”, conclui.

A ação é um presente da Equatorial aos moradores, que agora se deparam com obras vibrantes em meio ao trânsito diário em São Luís. Além de embelezar a cidade, os murais se tornaram pontos de encontro e reflexão sobre o papel da energia na construção de um Maranhão mais conectado e dinâmico.

Para os artistas que participaram do projeto – Hagar, Will Barros, Juliana Lasak e Rafal Campos a oportunidade de mostrar seu talento e contribuir para um presente que ficará na paisagem urbana é um reconhecimento à altura da efervescência cultural de São Luís.

Ao integrar arte e energia em murais que celebram a história e a cultura, a empresa não só reforça sua presença em São Luís, mas também ilumina novos horizontes para a criatividade local. Uma ação que mostra que, às vezes, a verdadeira energia está no brilho das cores e nas histórias que elas contam.

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