Parece mentira, mas não é. O juiz de Direito Lirton Nogueira Santos revogou a prisão preventiva de Alexandro Soares Martins Braz e autorizou a saída temporária de Luis Carlos Rodrigues de Oliveira presos em dezembro de 2016 acusados de integrar uma quadrilha especializada em explosões de caixas eletrônicos e assaltos a bancos no Piauí e Maranhão. A decisão é desta terça-feira (24).
Luis Carlos vai deixar a sede da Polícia Interestadual do Piauí (Polinter), onde está preso, mediante escolta para realizar o teste de aptidão física (TAF) do concurso da Polícia Militar do Maranhão. O teste está marcado para as 19 horas desta sexta-feira (27). O juiz ainda vai analisar, após manifestação do Ministério Público, pedido de prisão domiciliar de Luis Carlos que argumentou ter um filho de 11 anos e que a esposa está gravemente doente.
Para revogar a prisão de Alexandro, o magistrado considerou que a defesa conseguiu demonstrar que o acusado não ofende a ordem pública. “Em verdade, o que pesa são os indícios de autoria, pois foi encontrado nas proximidades do sítio onde foram encontradas armamentos de grande porte, veículos roubados, sem falar que houve troca de tiros, quanto a este, importante consignar que não há nos autos participação ativa na quadrilha, mas uma presunção de participação indireta na guarda do sítio, local do confronto”, diz trecho da decisão.
Prisão
Alexandro e Luis Carlos foram presos durante operação policial que resultou na morte do chefe da quadrilha José Carlos da Silva Magalhães, vulgo “Bara” na cidade de José de Freitas.
Segundo o secretário Fábio Abreu o grupo é suspeito de “realizar o assalto a um carro-forte na BR-316, em Campo Maior, no último dia 23 de novembro, o assalto a um carro-forte em Coelho Neto, no Maranhão, em primeiro de novembro desse ano, além da explosão de caixas eletrônicos no município de Demerval Lobão no dia 16 de dezembro de 2016”. A quadrilha ainda é responsável pelos assaltos aos Correios de: Santa Cruz dos Milagres, São Félix e Francinópolis.
Fonte: GP1