Com o tema “Comunicação, Pautas Sociais e Engajamento para o Desenvolvimento Sustentável”, a Fundação Banco do Brasil promoveu o 10º Encontro de Jornalistas da Fundação Banco do Brasil, realizado de 19 a 21 de outubro de 2016, em João Pessoa (PB). O encontro reuniu jornalistas e profissionais de comunicação de todo o país. Entre os assuntos em debate, foram abordados novas formas de produção e consumo, ativismo digital e sustentabilidade dos veículos de comunicação. Durante o evento a Fundação BB foi realizado um media tour para mostrar um projeto em Esperança na região da Borborema que promove a inclusão social com sustentabilidade.
A noite de abertura do 10º Encontro de Jornalistas Fundação Banco do Brasil, no hotel Verde Green, em João Pessoa (PB), contou com a presença de 70 participantes, sendo 60 profissionais de comunicação.
João Pessoa foi escolhida devido ao estado da Paraíba já ter recebido investimentos sociais para execução de projetos e na reaplicação de tecnologias sociais. Nos últimos dez anos, foram investidos pela Fundação BB R$ 78,5 milhões que possibilitaram o atendimento de cerca de 480 mil pessoas em 299 projetos e 108 municípios paraibanos.
Os participantes foram recebidos pelo presidente da Fundação BB, Gerôncio Luna, que falou da satisfação de presidir a instituição, uma das que mais investem na promoção da melhoria da qualidade de vida das famílias. “A Fundação tem um compromisso com o país, com as regiões e com as comunidades, de melhorar a vida das pessoas”, disse.
“A Fundação BB vai além. Ela vai onde nós, funcionários do Banco do Brasil, não conseguimos chegar. Ela chega em lugares onde muitos nem sonham em ter uma conta no banco. Enxergamos a Fundação nas casas de farinha, nas casas de mel, no AABB Comunidade e nos milhares de projetos desenvolvidos por todo país”, declarou Tarcísio Gerotto, gerente de divisão da Unidade de Negócios Sociais e de Desenvolvimento Sustentável do BB.
Em seguida, os participantes assistiram à palestra magna “Novos paradigmas de produção e consumo: Experiências inovadoras e desenvolvimento sustentável”, com o economista, mestre e doutor em desenvolvimento econômico, Leandro Morais.
Durante os três dias de programação foram realizadas mesas temáticas com especialistas que irão tratar de assuntos como novos paradigmas de produção e consumo, jornalismo social em multiplataformas, além de agroecologia, inclusão socioprodutiva e investimento social.
O evento foi encerrado com uma visita ao projeto “Rede de Agroecologia na Borborema”, na cidade de Esperança, no agreste da Paraíba. A iniciativa faz parte do Programa Ecoforte e propõe a aumentar a produção, promover a segurança alimentar e gerar renda aos agricultores familiares de quinze cidades da região.
Na Comunidade Cinza, na zona rural de Esperança, Delfino da Silva Oliveira, 23 anos, e sua família faz parte da Ecoborborema e recentemente começou a experimentar a atividade de apicultor. Para ele, participar do projeto, que conta com recursos não reembolsáveis da Fundação Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi crucial para sua permanência no campo. O sétimo de oito filhos, ele foi o único que não deixou a terra dos pais e que viu na agricultura agroecológica um potencial de renda e qualidade de vida. “Na cidade eu teria um chefe que poderia gritar comigo se eu chegasse atrasado ou não fizesse alguma tarefa. Aqui, eu mesmo começo na hora que tem que começar e termino na hora que tem que terminar. Não tem ninguém reclamando comigo”, pontuou.