Fiquei impressionado com a apresentação pífia da Seleção Argentina nas partidas contra o Brasil em que perdeu por 3 x 1(em casa) e contra o Paraguaia quando foi derrotada por 1 x 0. Os argentinos não apresentaram a “garra” que é a sua característica mais marcante. Ao contrário, mostrou-se uma seleção apática, sem vontade e com jogadores assustados dentro de campo.
O que me espanta como fã do futebol argentino é que dentro de campo estava uma constelação de craques que jogam nos principais clubes do planeta como, por exemplo, Lionel Messi, que ficou em segundo lugar na eleição dos melhores do ano da FIFA. A propósito, o Messi em campo tava mais sumido que o cantor Belchior. O Verón não lembrava nem de longe aquele que foi campeão da Libertadores da América e não acertava passe nem de dois metros. Para piorar a situação da sua seleção, o meia veterano, que já tinha levado cartão amarelo, recebeu o segundo aos sete minutos da etapa final ao reclamar de uma falta com o árbitro brasileiro Sálvio Spinola e foi para o chuveiro mais cedo.
Os também veteranos Palermo e Schiavi ainda entraram no time numa tática desesperado do treinador falastrão Maradona, para tentar bolas altas na área do Paraguai, mas de nada adiantou. O zagueirão até teve a chance de empatar nos acréscimos, em bola ajeitada de cabeça por Palermo, mas furou na cara do gol. A propósito, no meio e tanto ex-jogador em atividade em campo com certeza o meia Riquelme merecia um espaço na Seleção Argentina.
A Argentina está jogando tão mal que não é capaz de ganhar nem do Fluminense (RJ). Com 22 pontos, os argentinos estão em quinto lugar (um à frente do Uruguai, sexto) e Se as eliminatórias terminassem hoje, os hermanos teriam de jogar a repescagem contra o quarto colocado das eliminatórias da Concacaf.
Não quero ser leviano, mas acho que os jogadores argentinos fizeram corpo-mole para derrubar o dublê de técnico Diego Maradona. Os próprios hermanos já admitem que com o Maradona no comando de sua seleção eles não vão a lugar nenhum.