CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE PARKINSON

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O conceituado neurocirurgião e especialista em Doença de Parkinson, Dr. João Carlos Soares de Sousa Jr. mostra o marcapasso cerebral e estimuladores que podem ser implantado no cérebro de pacientes com a doença
O conceituado neurocirurgião e especialista em Doença de Parkinson, Dr. João Carlos Soares de Sousa Jr. mostra o marcapasso cerebral e estimuladores que podem ser implantado no cérebro de pacientes com a doença

A doença ou mal de Parkinson é a segunda patologia neurodegenerativa mais frequente entre pessoas da terceira idade, só perdendo para o Alzheimer. É uma doença progressiva e incapacitante, que ocorre devido a intensa diminuição da produção de dopamina, e não tem cura.

Os principais sintomas são: Tremores, Lentidão nos movimentos, Rigidez dos Músculos e Articulações e Dificuldades em manter o Equilíbrio do Corpo.

O diagnóstico da doença se dá através de exame neurológico, e com a ajuda de exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada,ressonância magnética entre outros. O tratamento pode ser feito à base de remédios e cirurgia; que apesar de não curar, pode reduzir muito os sintomas.

Essas e outras informações importantes sobre a doença foram disseminadas na sede do Centro Médico Calhau, moderna clínica localizada em frente à Praça da Igreja do Calhau; através da distribuição de panfletos sobre o tema. A ação fez parte das atividades locais de conscientização sobre o Parkinson, que tem em abril seu mês mundial de prevenção e informação.

No Centro Médico Calhau, é possível fazer exames de imagem e consultas médicas com muito conforto e agilidade, tudo num mesmo local e contando com equipamentos de última geração e uma renomada equipe médica em diversas especialidades.

O conceituado neurocirurgião e especialista em Doença de Parkinson, Dr. João Carlos Soares de Sousa Jr. , que pertence ao corpo clínico do Centro Médico Calhau, explica mais sobre a doença, na entrevista abaixo:

Quem pode contrair a doença? Somente idosos?

Dr. João Carlos Sousa Jr.: “O Parkinson pode afetar qualquer pessoa, independente do sexo, raça, cor ou classe social. Mas a tendência é afetar pessoas mais idosos. A grande maioria dos pacientes reporta os primeiros sintomas da doença por volta dos 50 anos. Porém, a doença também pode acontecer entre jovens, embora seja mais raro.”

Qual o ritmo de progressão da doença?

Dr. João Carlos Sousa Jr.: “Isso depende muito de paciente para paciente.Para alguns, a evolução pode ser bem lenta , o que dá a impressão de que a doença está estabilizada. Normalmente a doença possui um curso vagoroso e regular, se comparada a outras enfermidades. Mas em todos os casos é imprescindível o acompanhamento constante do neurologista em todas as fases da doença”

Quais os principais sintomas da doença?

Dr. João Carlos Sousa Jr.: “Existem sintomas motores e não motores. Os motores são aqueles relacionados à movimentação, que fica comprometida devido a ocorrência de tremor, rigidez muscular e lentidão dos movimentos. O tremor costuma acontecer durante a postura repousada da mão ou da perna. Em alguns pacientes , pode acometer o queixo. A rigidez e a lentidão são responsáveis  pela dificuldade que alguns pacientes têm para se locomover, fazer movimentos finos (desenhar, recortar, amassar), escrever e assim por diante. Alguns pacientes podem ter dificuldade de se equilibrar, correndo o risco de sofrer quedas. O caminhar tende a ficar mais lento e o paciente pode assumir uma postura encurvada para a frente. Já os sintomas não motores são aqueles da esfera emocional,como depressão, ansiedade e apatia, além de sono agitado, aumento da oleosidade da pele o rosto e prisão de ventre.”

Todos esses sintomas aparecem nos indivíduo afetados?

Dr. João Carlos Sousa Jr.: “Não, cada paciente manifesta a doença de um modo específico. A doença tende a ter um curso progressivo, assim os sintomas que não estão presentes em um período, podem se manifestar posteriormente. Mas o fato da doença ter uma característica de progressiva, não significa que todos os pacientes vão apresentar todos esses sintomas mencionados. Isso depende de cada caso. É impossível prever o que cada paciente vai ter, mas é importante cercar o paciente de cuidados como terapia ocupacional, fisioterapia, fonoterapia, psicologia à medida que os sintomas forem aparecendo ou se agravando; com o tratamento sempre orientando por um neurologia”

Como se dá o tratamento? O que existe para minimizar os efeitos do Parkinson?

Dr. João Carlos Sousa Jr.: “Após o diagnóstico, o tratamento inicial é medicamentoso. As cirurgias também podem ser bastante benéficas para determinados pacientes , mas somente uma análise médica poderá decidir se a cirurgia é recomendada ou não para cada caso. E existe também a alternativa da estimulação cerebral (marcapasso cerebral), muito benéfico para reduzir o tremor; que nós fazemos aqui e com grande sucesso entre muitos pacientes”

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