Preso desde a manhã de quinta-feira, 22, no “Manelão”, no Comando-Geral da Polícia Militar do Maranhão, o empresário Alessandro Martins passou mal no final da tarde desta sexta-feira, 23, e foi levado para atendimento na UPA do Vinhais. Ele apresentou problemas de pressão e foi internado na ala vermelha da unidade.
Ele apresentou problemas de pressão e foi internado na ala vermelha da unidade.
Após exames, se estiver tudo bem com ele, Martins volta para a prisão.
Prisão
Os policiais estiveram residência de Alessandro, no bairro Jardim Renascença, para cumprir um mandado de busca e apreensão. No local, o empresário teria ameaçado os agentes, sendo detido e conduzido à delegacia para assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
De acordo com a polícia, Alessandro Martins é investigado por supostamente ter invadido um apartamento de Felipe Raoni Loiola de Carvalho, que realizou a denúncia. O homem teria comprado o imóvel das mãos de Alessandro. No dia da invasão, os dois teriam discutido, causando danos ao apartamento.
A Polícia Civil abriu inquérito para o caso, investigando o crime como invasão de domicílio, lesão corporal, difamação, perseguição, furto qualificado, dano qualificado, calúnia, extorsão e estelionato, cometidos por Alessandro em diversas ocasiões.
O delegado Ney Anderson, que conduz as investigações, pediu a prisão preventiva de Alessandro, mas o pedido foi inicialmente negado pelo juiz Rogério Pelegrini Tognon Rodon, da 1ª Central de Inquéritos e Custódia. Na decisão, foi atorizada a busca e apreensão domiciliar e a quebra de sigilo telefônico.
No entanto, na audiência de custódia, foi decidido que a prisão de Oliveira será mantida. Durante a sessão, ele resistiu à decisão, desobedecendo e desacatando os policiais. Nesta quinta-feira, a prisão foi convertida em preventiva a pedido do Ministério Público do Maranhão.
De acordo com o órgão, Alessandro deveria permanecer detido para “proteger a ordem pública, considerando os riscos associados à liberdade do acusado e sua atitude desafiadora em relação às autoridades”.