As atitudes tomadas no futebol às vezes me dão nojo!É muito difícil ser imparcial e contrariar os interesses dos protegidos pelo presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Alberto Ferreira. Algumas atitudes dele merecem vir à baila para que se saiba como atua o dirigente de acordo com seus interesses, geralmente escusos, e como é importante, para não dizer fundamental, fazendo valer sempre a sua vontade. O Moto pediu licença do futebol profissional, agora, pediu reintegração e de pronto foi atendido. Já o JV Lideral fez o mesmo pedido, mas por ter criticado o todo poderoso Alberto o time por pouco não foi extinto por ele.
Quando um time pede licença em sua Federação, geralmente, fica afastado de competições por no mínimo um ano e quando volta tem que ser pela divisão inferior. No caso do Moto, Alberto Ferreira brincou de faz-de-conta que aplicou a Lei e reintegro o clube como se o mesmo nunca tivesse pedido licença.
Porém, com JV Lideral, Alberto Ferreira adotou todas providências no sentido de aplicar o manda as normas da justiça esportiva, deixando para a sociedade, a ilusão de que agiu cumprindo a lei, mas na verdade tentou se vingar de um desafeto.O time de Imperatriz ganhou na primeira instância o direito de permanecer filiado, mas o poderoso Alberto já recorreu para que seja aplicada a Lei a instância superior.
Existe um ensinamento calhorda que diz: “aos amigos os benefícios da lei, aos inimigos os rigores da lei; e àqueles que não são amigos nem inimigos, simplesmente a lei”. Bom será no dia em que não exista, na aplicação da lei, nem amigos nem inimigos. O livro A República dos Padrinhos, de Gilberto Dimenstein, que trata, exatamente, do mesmo assunto destaca essa clientelista que domina várias instituições da sociedade brasileira.