Próteses dentárias desempenham um papel crucial na restauração da saúde bucal e na qualidade de vida das pessoas que perderam dentes por diferentes razões, como cáries ou outras doenças, acidentes ou até mesmo em função do desgaste natural. Elas ajudam a restaurar não só a estética, mas também a função mastigatória e a fala.
O professor de Odontologia da Facimp Wyden, José Brunno, explica que esses dispositivos são utilizados para reabilitação do paciente quando há perda de dentes, ou seja, substituem os naturais por artificiais. “As próteses podem ser de dois tipos: removíveis e fixas. As removíveis podem ser parciais, somente em alguns dentes, ou totais, quando substituem todos os dentes de uma arcada. As próteses fixas podem ser sobre implantes ou sobre os dentes originais”, explica.
CUIDADOS
O especialista pontua, porém, que é preciso adotar cuidados específicos para garantir que as próteses dentárias permaneçam funcionais e confortáveis a longo prazo.
“É preciso higienizá-las toda vez que o paciente se alimentar, independente de serem próteses parciais ou totais, sem esquecer de higienizar a gengiva ou os dentes em que estão inseridas. Também é essencial retirá-las para dormir. Como as próteses fazem compressão nos tecidos da boca, o descanso é importante”, orienta.
O especialista recomenda que, antes de dormir, a prótese seja colocada dentro de um copo com água e uma gota de água sanitária ou hipoclorito de sódio. Essa solução tem o objetivo de eliminar algum microorganismo que tenha ficado na prótese. “Pela manhã, basta escovar e recolocar na boca”, destaca o dentista.
O profissional também recomenda atenção ao ajuste. Segundo ele, é importante fazer o acompanhamento periódico para evitar os desajustes na boca, que podem provocar lesões. Além disso, a troca das próteses deve ser feita de três em três anos ou, no máximo, a cada cinco anos. “Com o tempo, as estruturas do dispositivo vão se desgastando e modificando o sistema da boca do paciente, por isso é preciso reajustar”, finaliza o profissional.
