Nesta quarta-feira (29), às 19h, no plenário da Associação Comercial do Maranhão (ACM), no Palácio do Comércio (Centro), empresários estarão reunidos para dialogar com autoridades do estado e do município sobre os problemas que os comerciantes da área do Centro Histórico de São Luís passam nas últimas semanas com a falta de segurança no local. A classe empresarial quer ouvir dos representantes das secretarias e órgãos que tem atuação na região quais providências estão sendo tomadas para coibir a criminalidade.
No Centro Histórico de São Luís, uma das áreas que mais atrai turistas na capital, o número de furtos tem aumentado espantosamente, principalmente na madrugada, gerando prejuízos, incertezas, sensação de insegurança e de impotência aos comerciantes. Um dos exemplos da gravidade da situação é o relato de um empresário que tem restaurante no local que, em duas semanas, pelas câmeras de segurança, viu os cabos de energia da área próxima ao seu estabelecimento, sendo roubado três ve zes, ele relatou que a falta de energia no restaurante comprometeu em 45% o faturamento de três dias, funcionários tiveram que ser dispensados, assim como os músicos que tocam no local.
Para o presidente da ACM, Cristiano Barroso Fernandes, a reunião pode vir a definir estratégias mais viáveis ao ter a presença do estado e da prefeitura, dentre outros órgãos atuando com mais rigor pela região. “É preciso que a gente possa envolver diferentes atores na discussão da segurança pública da nossa capital e a ACM se coloca à disposição para fazer o debate, tendo em vista que estamos em busca de muitas melhorias para essa área tão pujante para a nossa economia”, declarou o presidente.
Cristiano Barroso Fernandes explica que coibir ações criminosas é um dos primeiros passos para atrair olhares de quem vê no Centro Histórico da capital como uma oportunidade. Hoje, a falta de segurança é um dos principais gargalos para quem que se estabelecer no Centro Histórico e gerar novos negócios. “De um lado, por exemplo, temos uma atuação muito comprometida de recuperação da área com ações empreendidas pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph) em parceria com entidades como Sinduscon, Fiema, Sebrae, mas precisamos de compromisso do poder público para darmos sequência aos investimentos que buscamos, pois, a atual situação está onerando não somente os comerciantes, mas outros segmentos”,disse.
Para a o debate foram convocados os seguintes órgãos e organizações: Secretaria Estadual de Segurança Pública, Conselho Municipal de Turismo (Comtur), Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Amdes), Batalhão de Polícia Militar de Turismo (BPTUR), Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph). Além das entidades: Sebrae e Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Luís – CDL e a empresa Equatorial Maranhão.