Tradicional ou inovador? Especialista explica qual perfil permite um diferencial administrativo no mercado

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Algumas frentes de pensamento descrevem o surgimento da internet como uma fase de abertura da informação, enquanto a segunda onda, a web 2.0, está sendo focada no potencial, crescimento e quebra de fronteiras das plataformas. Uma nova onda (web 3.0) já dá os primeiros sinais com a descentralização do poder, ampliação do potencial individual, uso cada vez mais frequente de criptografia digital e explosão de conteúdos inovadores.

Com isso, muitas empresas têm dificuldade de acompanhar esses avanços e não inovam para se posicionar com competitividade no mercado. Uma pesquisa realizada pela PwC junto a diversos executivos em mais de 25 países e englobando 1757 empresas, mostra que mesmo em 2023, a resistência persiste em mais da metade dos empreendimentos, já que apenas 43% dos entrevistados enxergam a inovação como uma necessidade competitiva para sua organização.

O coordenador de administração do Centro Universitário Estácio São Luís, Diêgo Pinheiro, explica que o administrador do século passado era um profissional burocrata e focado em aspectos documentais. Isso pode explicar a herança histórica e a dificuldade de muitos gestores até hoje em acompanhar a revolução, esbarrando em barreiras que não possibilitam sua ampliação mercadológica.

O estudo da PwC ainda demonstra que as empresas globais com destaque em inovação cresceram num ritmo de 16% a mais, em relação às corporações menos inovadoras. Essa tendência mostra que inovar não é apenas um detalhe, e sim necessidade.

Qual a fórmula ideal?

Diego comenta que o profissional inovador precisa ser criativo, ter um perfil empreendedor com visão arrojada, disposto a trabalhar com riscos, já que através disso pode haver a ampliação dos horizontes a partir do seu olhar no mercado e implantados os cenários de sucesso da sua empresa.

Além disso, o administrador deve ter um olhar macro e estar conectado com as tendências do mercado, além de se atentar com cuidado aos aspectos internos operacionais, pois através desse tipo de atuação sua empresa se posicionará de forma competitiva e seu marketing share (participação de mercado) será expandido.

Nova geração

A preocupação com a formação de novos administradores preparados para o cenário atual e as novas perspectivas mercadológicas, deve ser prioridade nas faculdades, segundo o coordenador do curso de Administração da Estácio. “Os novos profissionais devem estar abertos e entender com clareza o atual cenário. Nosso desafio é preparar novos administradores que pensem fora da caixa e estejam em sintonia com as inovações, permitindo assim seu posicionamento competitivo no mercado e gerando possibilidades impares”, explana Diego.

Sendo assim, esses profissionais no início da carreira podem se posicionar e se ajustar perfeitamente ao que é exigido pelas organizações. O mercado necessita de um profissional inovador e disposto a aproveitar as oportunidades, fazendo as revoluções necessárias para assim atingir seus resultados.

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