“Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter…” você com certeza já ouviu alguns versos dessa música, que ficou famosa interpretada pela banda Os Incríveis. De fato, para muitas pessoas, os últimos dias de dezembro são divididos entre esperança e incerteza. Será que consegui fazer tudo o que havia planejado para este ano? E o que será que vai acontecer no ano que vem? O importante é, no meio de tantos pensamentos, não esquecer de viver o presente – a dica é da psicóloga do Hapvida NotreDame Intermédica, Janília Coelho.
De acordo com a profissional, ao depositar muita expectativa há quem termine deixando o momento atual de lado em nome das expectativas para o futuro. “Quando a gente pensa no ano novo, queremos projetar coisas diferentes. É o momento que usamos para avaliar tudo o que deu certo e o que precisa mudar. O resultado é que as pessoas já estão pensando em janeiro, sendo que ainda é dezembro”, avalia a psicóloga.
E, na hora da virada, o que não faltam são rituais para tentar atrair a boa sorte e fazer com que as coisas avancem no ano que se inicia. Pular as sete ondinhas, comer lentilha ou carne de porco. “Os rituais têm significado para muitas pessoas, mas você precisa fazer a sua parte para executar as metas planejadas”, explica.
Tirando as metas do papel
Além de viver um momento de cada vez, para tirar as metas do papel é preciso mais do que apenas contar com a sorte. Uma estratégia interessante é quebrar os grandes projetos em tarefas menores, mais fáceis de serem executadas. “Por exemplo, se você projetou que no próximo ano vai começar um curso diferente, precisa pesquisar preços, analisar o seu orçamento, fazer a matrícula, enfim, seguir os passos corretos para que as coisas aconteçam”, orienta.
E, mesmo assim, é preciso ter ciência de que nem tudo sairá como o planejado. “Difícil afirmar que uma pessoa nunca vai se frustrar. Mas é também uma oportunidade de fazer um balanço da vida e, para o ano seguinte, projetar algo buscando uma estratégia diferente”, explica a psicóloga, reforçando ainda a importância de celebrar as conquistas. “Na maioria das vezes, esquecemos de comemorar aquilo que conseguimos conquistar”, avalia.
E você? Já concluiu a sua lista de resoluções de ano novo? “Vale a pena se movimentar para fazer diferente no ano que se inicia”, conclui Janília.