Turismo de base comunitária: respeito ao meio ambiente e geração de renda

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A Web série De Papo com Núbia Dourado foi até a praia do Mangue Seco no Maranhão, conhecer uma iniciativa de ecoturismo de base comunitária, liderado por uma mulher

Por Raabe Andrade

Em mais um episódio da série especial “Mulheres empreendedoras da Amazônia”, o programa De Papo com Núbia Dourado apresenta a startup de ecoturismo Bússola Socioambiental. Quem está à frente dessa iniciativa e nos conta tudo sobre o projeto que fica na Praia do Mangue Seco no Maranhão, é a empreendedora Brenda Izídio.

A Praia do Mangue Seco fica localizada na cidade de Raposa, a 36 minutos de São Luís. É uma região rica em belezas naturais, de fácil acesso, mas que não tinha esse potencial turístico aproveitado. E foi pensando nisso que Brenda decidiu criar uma startup de turismo na região.

Mas a Bússola Socioambiental não é uma empresa de turismo tradicional, ela atua com o turismo de base comunitária. Esse tipo de turismo tem como pilar a sustentabilidade, o respeito ao meio ambiente e a integração com a comunidade. No caso da Praia do Mangue Seco, existe na região há quarenta anos um povoado formado por pescadores, marisqueiros e artesãos, que dependem diretamente dos recursos da natureza para sua subsistência. Por isso é imprescindível que as práticas de turismo na região sejam sustentáveis e visem a máxima preservação do meio ambiente.

Brenda nos conta que sem o apoio da comunidade seria impossível desenvolver o projeto, principalmente quando o objetivo é impactar positivamente o território e comunidade e não apenas explorá-los. “Eu não posso simplesmente chegar e trazer algo que vai gerar uma dinâmica diferente da que eles estão habituados, sem me comunicar com as pessoas que de fato moram nesse território. Por isso a gente tem essa preocupação de envolver as pessoas que moram aqui, os moradores locais e de trazer esse benefício da geração de renda para aumentar a qualidade de vida deles e para manter a floresta em pé”, afirma.

Mas afinal, o que o turista pode esperar em uma vivência de turismo de base comunitária? Brenda explica que além dos atrativos tradicionais como banhos e a bela paisagem, o turista tem a chance de imergir na cultura da comunidade. “É uma experiência diferenciada, de você poder aprender com o pescador, ouvir as histórias dele, pescar em alto mar, consertar a rede…”, comenta.

Se você deseja conhecer mais sobre o ecoturismo de base comunitária e sobre essa iniciativa na Praia do Mangue Seco, assista o programa completo no YouTube.

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