Durante o Setembro Amarelo, mês que lembra a importância dos cuidados da saúde mental para a prevenção e redução do suicídio, o Ministério da Saúde intensificou a atenção diferenciada em saúde mental para população indígena, realizada pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) Estado teve participação significativa, hoje (27), pela manhã, no Seminário de Saúde Indígena do núcleo especializado nesta população pertencente ao Ministério da Saúde.
Durante o evento. O coordenador Geral do CAPS AD Estadual, Dr. Marcelo Soares Costa, falou para técnicos do núcleo saúde mental indígena sobre a dependência química do álcool e a incidência no índio, população vulnerável e minoria no Brasil. “Desta forma contribuímos com a capacitação destes técnicos. Além de colocar nossa unidade especializada a disposição desta população. Agradeço ao convite da Dra. Silvia Thalia, psicóloga deste núcleo, e do diretor geral, Alberto”, disse.
O Estado precisa implementar políticas públicas de combate ao alcoolismo e uso de drogas ilícitas nas aldeias do maranhenses. O consumo abusivo de álcool e entorpecentes é excessivo nas aldeias, além de aumentar a incidência de suicídios entre os índios é também um fomentador da violência contra crianças, adolescentes e mulheres.
Celebrado em 10 de setembro, o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio chama a atenção, por meio da campanha denominada “Setembro Amarelo”, para a importância de combater o suicídio, a depressão e tantos outros problemas de saúde mental.
Infelizmente, quando se trata de povos indígenas o tema é ainda mais amplo, uma vez que o registro de óbitos por suicídio é maior entre indígenas se comparado a branco e negros, conforme aponta os dados do Ministério da Saúde.