Associação Brasileira do Sono (ABS) aponta que 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia.
Para boa parte da população, dormir 8 horas por noite é um luxo. O ritmo agitado da vida urbana e o estresse do dia a dia são fatores que nos levam a dormir cada vez pior. Dados da Associação Brasileira do Sono (ABS), revelam que a população brasileira está dormindo cada vez menos. Em 2018, o brasileiro dormia em média 6,6 horas por dia, já no ano seguinte, 2019, passou para 6,4 horas. O Brasil tem ainda, 73 milhões de pessoas que sofrem de insônia.
O problema não está em dormir pouco, mas sim nas consequências que as poucas e, até raras noites de sono, podem causar ao organismo humano. Isso porque, é durante o sono que a imunidade é reforçada, células são renovadas e os radicais livres são neutralizados.
Diferente do que muitos pensam, a insônia não é mera inconveniência, mas sim um distúrbio associado ao aumento do risco de morte, doença cardiovascular, depressão, obesidade, dislipidemia (presença de índices elevados de gordura no sangue), hipertensão, fadiga e ansiedade.
Tratamento
Entre as alternativas para tratar este problema está a nutrição ortomolecular. Uma opção para uma vida equilibrada, e um corpo mais saudável. A nutricionista Funcional, Ortomolecular e médica naturopata, Isis Vidal, desenvolveu uma metodologia onde o indivíduo é tratado preventivamente e não os seus sintomas. “O melhor caminho para se prevenir é tornar o terreno impróprio para a instauração da doença, ou seja, auxiliar e proporcionar condições para que o corpo recupere a sua defesa. O princípio da Ortomolecular é: se o organismo contrai determinada doença é porque já não estava bem, senão a doença não teria se instalado. Assim acontece como a insônia, onde a ausência de sono é a consequência de outros fatores”, explica a especialista.⠀
Insónia na terceira idade
Aos 80 anos seu José Maria encontrou na ortomolecular a solução para as noites mal dormidas. “Antes do tratamento não dormia nada bem. Sempre acordava no meio da noite e já não conseguia voltar ao sono. Na minha idade isso é muito ruim porque acaba sendo um desgaste”, avalia.
O aposentado não está sozinho. A ABS estima que os transtornos do sono afetam em torno de 50% dos idosos e que, entre esses transtornos, a insônia tem prevalência de 20 a 40% nessa população.
Investigando as causas
Apesar de atingir idosos após os 65 anos de idade, esse é um problema comum em todos os estágios da vida. Por esse motivo, a médica naturopata revela que os problemas de sono com a duração de algumas noites ou de algumas semanas estão muitas vezes relacionados com estresse ou excitação, mas em alguns casos as insônias se tornam crônicas e duram meses ou até anos. “Para descobrir a causa ou causas básicas dos problemas relacionados ao sono, é preciso investigar a fundo todo o organismo do paciente, assim como seu histórico familiar, ser um verdadeiro detetive para desvendar esse mistério e garantir melhor qualidade de vida ao paciente”, conta.
O trabalho de detetive começa ainda no consultório com exames de biorressonancia ortomolecular, anamneses específicas (entrevista) e exames com marcadores específicos. “Após todo esse estudo, conseguimos avaliar onde está a raiz do problema. E só então usamos diversos remédios naturais e seguros para ajudar a adormecer sem o perigo de efeitos secundários”, esclarece.⠀
Foi exatamente o que aconteceu com seu José Maria. Depois de uma série de exames e início do tratamento, o aposentado comemora cada noite de sono bem dormida. “Estou há seis meses em tratamento com ortomolecular e, além da minha qualidade de vida, disposição e saúde, meu sono já melhorou mais de 80%. Já cheguei na casa dos 80 anos e decidi viver essa última fase gozando de mais saúde”, deseja o aposentado.