Entre março e abril, pandemia reduziu consumo médio de energia em 10%

Nas três semanas após a implementação de medidas de contenção ao alastramento do novo coronavírus, a média do consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 10% em relação à primeira quinzena de março, de acordo com estudo realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

No Ambiente de Contratação Livre (ACL), a redução foi de 14% no período de isolamento, impulsionada pelo baixo consumo nos seis principais setores do mercado livre. No Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a demanda diminuiu 9%. A queda é menor no ambiente por causa da continuidade do consumo da classe residencial.

Os dados são preliminares e comparam o período entre 18 de março e 10 de abril com as semanas de 01º a 17 de março. O levantamento considera a demanda total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Não considera apenas os dados de Roraima, não interligado ao sistema elétrico nacional.

Por ramo de atividade, a indústria automotiva e o segmento têxtil lideram as maiores quedas no mercado livre. O setor de veículos teve queda de 53% no período analisado. Já o têxtil apresentou redução de 40%. Em seguida, destaca-se o segmento de serviços, com redução de 34%. Manufaturados reduziram a demanda em 26%, enquanto o setor de minerais não-metálicos e o comércio tiveram queda de 19% e 13%, respectivamente.

Entre os Estados, o do Rio Grande do Sul foi o que apresentou a maior queda no consumo de energia desde que as medidas de combate à Covid-19 começaram a vigorar, com redução de 23%. Entre as maiores cinco variações percentuais, também aparece Santa Catarina, com 18%. Alagoas e Paraná empatam com 14% e o Sergipe registrou diminuição de 13%.

São Paulo, que é o estado com maior participação no consumo de energia no país (27%), reduziu sua demanda de 17.935 MW médios para 15.888 MW médios, uma queda de 11%. Entre os estados com as maiores médias de volume consumido de energia também se destacam Paraná (- 9%), Rio de Janeiro (- 7%) e Minas Gerais (- 5%). Maranhão e Tocantins foram os únicos que apresentaram aumento no consumo, de 2% e 1%. (Equipe AE)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Consciência

Dr. Ciro Rodolfo

Água de Cheiro

Vertigo

Busca

Perfil

Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

Posts recentes

Arquivos

Arquivos

Mais Blogs

Rolar para cima