Acho que o Sampaio ainda teve sorte, pois a punição: perda de três mandos campo e multa de R$ 10 mil reais, foi de certa forma branda para um reincidente. De acordo com o artigo que infringiu pela segunda vez poderia pagar multa de até R$ 200 mil reais e perder até 10 mandos de campo. Foi como disse o auditor-relator da Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Otacílio Araújo, que a situação do Tricolor é como ser encontrado com “marca de baton na cueca”, algo indefensável.
Sem o Estádio Castelão, o Sampaio é obrigado a jogar no Estádio Nhozinho Santos que não oferece as mínimas condições de segurança para a realização de uma partida de futebol, pois o seu alambrado é muito baixo e fica rente ao gramado e aos bancos de reserva. Acho até que é um milagre ainda não ter havido uma tragédia naquele local. Na minha opinião o municipal já deveria ter sido interditado.
O que me espanta é que o Moto jogou no mesmo Estádio, vivendo uma crise muito mais grave que a do Sampaio e nenhum torcedor jogou sequer um papel de bombom em campo. Será que a torcida do Papão é mais educada que a do Tubarão?
Ultimamente, alguns falsos torcedores do Sampaio vêm se comportando muito mal e treinadores e jogadores tem reclamado bastante. Eu mesmo já presenciei por varias vezes estes “marginais” cuspindo, jogando cerveja e urina nos atletas e membros da comissão técnica. Acho que o torcedor tem que ir para o Estádio é para torcer e incentivar seu time, pois lugar de “animal” é em zoológico.
Agora, por causa de um vândalo disfarçado de torcedor chamado Edson Cristiano Padilha, que agrediu com um soco e um chute o assistente Francisco Pereira de Lima Júnior (PI), o Sampaio terá jogar três partidas fora de casa, quando mais precisa de apoio da sua torcida. Pior para torcedor fiel, aquele que paga ingresso e torce de verdade, que terá que viajar para outra cidade para ver de perto o seu time.