Sindicato de donos de postos atribui preço elevado, principalmente da gasolina, a altas sucessivas de ICMS efetuadas pelo governo comunista
Revendedores de combustíveis do Maranhão resolveram reagir com firmeza às críticas da população em relação ao preços elevados praticados pelo seu segmento no Maranhão. Não mais dispostos a assumir a culpa pela carestia dos derivados de petróleo e do etanol nas bombas, os empresários quebraram o silêncio e atribuíram a manutenção dos altos valores, sobretudo da gasolina, aos sucessivos aumentos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) efetuados pelo governo Flávio Dino (PCdoB).
Em postagem no Instagram, nesta sexta-feira (14), o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustíves-MA) apresentou uma planilha que mostra que entre maio e junho deste ano a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) aumentou três vezes a pauta do ICMS sobre os combustíveis.
Voracidade
Para se ter ideia da voracidade tributária do governo comunista sobre a gasolina, o combustível mais vendido pelos postos, de 1º de maio até a primeira quinzena deste mês, o governo Flávio Dino elevou em R$ 0,32 (trinta e dois centavos) o valor-base para cálculo do ICMS que incide sobre o produto. O etanol e os dois tipos de diesel comercializados (S10 e S500) também registraram alta, mas em escala um pouco menor.
“Os impostos sobre o combustível só crescem mês a mês. Precisamos de um política tributária mais justa para uma melhor formação de preço para o cidadão”, assinalou o sindicato, rejeitando definitivamente a má fama de gananciosos.