Na tarde do último domingo (15), um dos suspeitos de ter assassinado o paisagista Daniel Smith no início do mês foi encontrado morto na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas. Jonathan João Nunes, de 19 anos, foi enforcado no bloco D da unidade prisional. Ele é o terceiro suspeito da morte do empresário executado nos últimos dias.
Na semana passada, outro suspeito de ter participado do homicídio de Daniel Smith, um adolescente de 17 anos, Eduardo Olhão, que estava sendo procurado pela polícia, também foi executado. Ele foi morto a tiros no Parque Novo Horizonte, em Paço do Lumiar (MA). O crime teria sido executado por três homens dentro da casa da vítima. Outro suspeito de matar o empresário, que também morreu há poucos dias após o latrocínio (roubo seguido de morte) foi Marcelo Henrique Silva, o “Marcelinho”, de 25 anos, que teria sido executado em um matagal próximo ao local onde Daniel Smith foi encontrado. Ele o irmão conhecido como Raí foram levados para o local da execução, mas Raí conseguiu escapar milagrosamente e está foragido.
Já o assassino confesso do paisagista, outro adolescente de 17 anos,conhecido como Renan, continua em poder da polícia. Ele foi o autor dos disparos que mataram Daniel Smith. A polícia chegou ao menor por meio do rastreamento telefônico da vítima, que estava com o adolescente.
Além dos dois adolescentes e de Jonathan João Nunes, o assassinato teve participação de Gilvanilson Santos, conhecido como Pato, que acabou sendo alvejado durante troca de tiros com a polícia, no momento em que os policiais se dirigiam até o local onde o corpo do paisagista foi encontrado, por volta das 21h do dia 5 de setembro, no Planalto Vinhais I.
Gilvanilson, segundo a polícia, era chefe do tráfico de drogas e fazia parte – juntamente com mais 20 bandidos – da facção criminosa PCM, da área da Vila Conceição, na região do bairro Altos do Calhau, em São Luís. A quadrilha é especializada em assaltos a residências.
O certo é que dos cinco suspeitos de terem matado o empresário, apenas Raí e Renan estão vivos.
Entenda o caso
Daniel Smith foi visto pela última vez na quarta-feira (4), ao sair de sua residência, no bairro do Calhau. A família do paisagista deu conta de seu sumiço depois que a polícia encontrou o carro dele abandonado no Araçagi. John Smith, irmão de Daniel, garantiu que a vítima não tinha inimizades. “Meu irmão não tinha inimizades, não se dava com maus elementos (…) Meu irmão não se dava com pessoas que eu não soubesse quem elas eram”, afirmou.
Segundo o delegado André Gossaim, da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), a vítima foi avistada pela quadrilha na Avenida Litorânea. “Eles tomaram de assalto o carro do empresário e o sequestraram. Depois, ele foi obrigado pelos bandidos a sacar dinheiro”, declarou. Indagado sobre a motivação do latrocínio [roubo seguido de morte], um dos suspeitos afirmou que o empresário reconheceu um dos integrantes do bando, e eles decidiram matá-lo para que o crime não fosse descoberto.
Um dos suspeitos, que seria adolescente, foi identificado apenas como Renan confessou a autoria do crime. De acordo com a Seic, Renan já teria sete passagens pela polícia. O terceiro suspeito, identificado como Givanilson, foi morto durante troca de tiros com os policiais. A polícia continua investigando a participação de mais pessoas no assassinato.
Ainda segundo o delegado, Renan contou, em depoimento, que a vítima foi levada pelo bando no próprio carro até a Praia de Panaquatira. Depois, foram ao Araçagi, onde realizaram assalto em uma residência. De lá, levaram objetos, além de um carro modelo Punto. Após o assalto, eles abandonaram o veículo do paisagista. O Punto foi abandonado na Vila Isabel, no bairro do Anjo da Guarda, região do Itaqui-Bacanga.
ACREDITO NO DITADO QUE TUDO Q SE FAZ AQUI SE PAGA,PRINCIPALMENTE QUANDO SE FAZ COM PESSOAS TÃO INOFENSIVAS COMO O DANIEL ERA.SEI TAMBÉM QUE A MORTE DESSES MONSTROS NÃO IRÁ NOS DÁ O PRAZER DE TER DE VOLTA NOSSO AMIGO,MAS PELO MENOS TENTAMOS LEVAR A VIDA EM FRENTE COM A SEGURANÇA DE QUE NÃO IREMOS NOS DEPARAR COM ESSES ANIMAIS IRRACIONAIS.