O médico Mariano de Castro Silva, acusado de atuar como operador de um esquema milionário de corrupção na Secretaria de Saúde do governo Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão, faleceu vitima de enforcamento na noite desta quinta-feira (12). O caso está sendo investigado pela Polícia, que quer saber se Mariano cometeu suicídio ou está envolto numa trama de homicídio (queima de arquivo).
Ele foi encontrado pelas 20h, morto com uma corda, em seu apartamento em Teresina, capital do Piauí. A informação foi confirmada pelo delegado geral Riedel Batista.
O acusado de operar o esquema de corrupção vinha cumprindo prisão domiciliar, como alvo da Operação Pegadores, 5ª fase da Sermão aos Peixes, da Polícia Federal, que investiga uma fraude milionária em saúde pública no governo Flávio Dino. O médico estaria depressivo desde a prisão. Ele deixou mulher deixou dois filhos e a esposa.
Nesta quarta (11), a imprensa maranhense divulgou uma carta de próprio punho, escrita na época em que o médico esteve preso na penitenciária de Pedrinhas, em que ele lista favores a integrantes do PCdoB, partido de Flávio Dino, e detalhou a destinação dos recursos públicos na secretaria de saúde.