Desde que mundo é mundo um treinador só consegue se manter no cargo se alcançar os resultados positivos. Mas esperem um pouco! Precisa haver um pouco de coerência no planejamento, né? Vejam o caso do Everton Goiano no Sampaio. O cara chegou no ano passado, trouxe apenas o lateral Ley, pois a equipe é praticamente a mesma que foi campeã invicta da Série D do Campeonato Brasileiro e o cara sequer conseguiu classificar o Tricolor para a final do combalido Campeonato Maranhense. Entretanto, se a diretoria não quer mais o Goiano, o momento de substituí-lo é agora, quando ainda dá tempo de preparar o time para a Copa do Brasil e o returno do Estadual e não deve esperar outro desastre. O presidente Sérgio Frota tem que fazer o mesmo que fez no ano passado quando trocou o Josué Teixeira pela Flávio Araújo no momento certo.
Acho que a diretoria do Sampaio já errou que tinha para erra este ano. Tudo começou quando a diretoria quis forçar alguns reforços. O Danilo Cruz, por exemplo, foi gasta uma baita de uma grana. Mesmo sem suas melhores condições ele entrou em alguns jogos, pra falar a verdade até meio na marra, mas não conseguiu sequer se firmar como reserva de Cleitinho, que não é um meia de oficio. E o Ley? Poxa vida, o cara não é nem a sombra do Roniery e joga menos que o reserva Denílson. E em minha opinião não precisava trazê-lo. Você acaba forçando o treinador a escalar o cara porque foi ele quem o indicou.
Mas voltando ao assunto, e o Everton Goiano? É claro que ele tem qualidade, mas no Sampaio não conseguiu implantar um sistema tático: hora joga com 3 atacante e outra com 2. O time também é muito carente de Pimentinha, que quando está marcado, não tem opção de ataque. A prova disso, é que o Tricolor não faz um gol a três jogos. Ah! E pra falar a verdade desde que Flávio Araújo foi para o Remo, o Sampaio não tem um treinador a nível do elenco que tem.