É inegável o excelente trabalho que o presidente Sérgio Frota vem fazendo no Sampaio Corrêa. De uma equipe desacreditada, que tinha inclusive o apelido de time mais caloteiro do Brasil, se tornou uma das principais potências da região. Recentemente venceu o Campeonato Brasileiro da Série D. Isso sem contar os três Estaduais e os torneios da FMF. Bem, a vida do torcedor tricolor está uma maravilha. Mas fiquei pensando o que ficará de legado para o clube após a saída do Frota?

Vejam bem, não estou aqui fazendo uma crítica ao time. Muito pelo contrário. Estou apenas propondo uma análise mais ampla. Afinal o Sampaio assim como todos os clubes maranhenses não tem estádio e muito menos porcentual considerável de jogadores “próprios”. Quero dizer, a maioria esmagadora dos craques do elenco são fatiados igual pizza. E mais: quem paga boa parte dos salários é o Sérgio Frota.

Tem gente que fala que o Castelão é o estádio do Sampaio. Ah, faça me o favor vai! Sempre será público. Quanto aos jogadores, realmente o elenco conta com bons valores formados no Parque José Carlos Macieira. Mas os principais são, digamos, ‘arrendados’. Aí fica difícil, né?

Por isso me pergunto: se amanhã o empresário acordar de mau-humor e quiser deixar o clube, o que restará? Apenas os títulos? Que me desculpem os mais otimistas, mas um clube forte se faz com uma estrutura forte. Condições dos atletas se desenvolverem.

Temos vários exemplos que comprovam essa tese. E acredito que o Sampaio está perdendo uma excelente oportunidade de construir um ativo interessante. De repente um estádio, vai saber…