Antes tarde do que nunca, Governo Federal reconhece situação de emergência em Buriticupu (MA), afetada por voçorocas

Com a medida, município está apto a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil

Brasília (DF) – O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quinta-feira (20), a situação de emergência na cidade maranhense de Buriticupu, afetada por voçorocas, fenômeno geológico que consiste na formação de grandes buracos no solo. A portaria com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

Agora, a prefeitura está apta a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, o Maranhão tem 19 reconhecimentos vigentes, dos quais 15 por estiagem, um por inundação, um por boçorocas, um por chuvas intensas e um por colapso de edificações.

O tiro saiu pela culatra: Braide sai da crise do transporte público ainda maior

Em alta nas pesquisas para a eleição do governo do Estado,Eduardo Braide (PSD), enfrentou, novamente, uma greve dos rodoviários e logo no início do novo mandato. No entanto, apesar de alguns torcerem pelo desgaste do gestor, Braide acabou saindo com a popularidade ainda maior do que entrou na nova crise do transporte público.

Pela primeira vez na história de São Luís, um prefeito conseguiu terminar a greve dos rodoviários sem ceder às pressões dos empresários, afinal não reajustou o valor das passagens e tampouco aumentou o subsídio repassado as empresas do transporte público urbano mensalmente. É bom ressaltar, que foi a primeira vez que uma greve foi encerrada sem aumento de passagem ou subsídio na capital maranhense.

Além disso, Braide conseguiu a autorização da Câmara de São Luís para a realização de uma nova licitação. O prefeito, demonstrando que pretende de fato realizar, já esteve inclusive no Ministério Público pedindo que o órgão acompanhe todo o processo.

Até mesmo a ideia de custear pela Prefeitura de São Luís corridas de aplicativo, através de vouchers, que alguns apelidaram de “UberBraide”, ficou para a população a imagem de um gestor que não estava se curvando às pressões dos empresários e que buscou uma alternativa, mesmo as pressas, para amenizar o sofrimento do usuário do transporte público.

Na última pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa para a disputa eleitoral em 2026, para o Governo do Maranhão. Para o Palácio dos Leões, mesmo sem afirmar que vai entrar na disputa, quem lidera é o Braide lidera com 32,7% para a disputa pelo Governo do Maranhão.

Braide é seguido por Lahesio Bonfim (Novo) com 24,9%, Orleans Brandão (MDB) com 16,9% e Felipe Camarão (PT) que teria 12,9%. O levantamento ressaltou que 8,5% votariam branco/nulo e 4,1% não sabe ou não opinou

A pesquisa disparou o alarme de alerta no Palácio dos Leões, porque que Braide, sofrendo oposição explícita do governador Carlos Brandão (PSD), deixou para trás os dois candidatos de Brandão: o vice-governador Felipe Camarão e o sobrinho do Governador e secretário de Estado, Orleans Brandão.

Sendo assim, para desespero de seus adversários políticos, Braide, que foi reeleito logo no 1º Turno das eleições de 2024, com mais de 70% da preferência do eleitorado, o prefeito de São Luís, segue com a popularidade em alta.

Robótica Inclusiva: Projeto da APAE de São Luís vai revolucionar a Educação para PCD’s

Iniciativa pioneira em parceria com CEST e patrocínio do Instituto Alcoa / Alumar promove acessibilidade e desenvolvimento de habilidades essenciais

A tecnologia como ferramenta de inclusão ganha um novo capítulo em São Luís com o lançamento do projeto “A Robótica como Ferramenta de Educação e Inclusão da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla”. A solenidade aconteceu na sede do CAEE Eney Santana e contou com representantes da instituição e de apoiadores como o CEST, o Instituto Alcoa e Alumar.

Promovido pela APAE de São Luís em parceria com o Centro Universitário Santa Terezinha (CEST) o projeto foi viabilizado graças ao apoio do Instituto Alcoa. Esse foi um projeto selecionado pelo Programa de Apoio a Projetos Locais 2024 do Instituto, reafirmando o compromisso com a acessibilidade e a educação inclusiva.

A iniciativa tem como objetivo capacitar pessoas com deficiência assistidas pelo Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) Eney Santana; oferecendo oficinas práticas de robótica que vão muito além da montagem e programação de robôs. Visa desenvolver habilidades essenciais, como raciocínio lógico, trabalho em equipe, criatividade e resolução de problemas, preparando os participantes para uma sociedade cada vez mais tecnológica.

E também vai capacitar os educadores, fornecendo ferramentas e metodologias para tornar o ensino mais interativo e adaptado às necessidades dos alunos com deficiência. A parceria com o CEST é fundamental na execução das oficinas, trazendo expertise acadêmica e suporte técnico para o desenvolvimento das atividades.

“A ideia desse projeto surgiu na coordenação de inovação do CEST, para tornar a tecnologia um processo de inclusão e de transformação. Sou um apaixonado pela computação e a ideia do uso da robótica é para transformar as pessoas com deficiência; ampliando suas vidas com a tecnologia. E traz como benefícios o desenvolvimento de diversas habilidades para a resolução de problemas, que servem para a vida em geral” revelou o Coordenador de Inovação e Professor do Curso de Sistemas da Informação do CEST Thiago Nélson.

Inclusão e Tecnologia: Um Caminho para a Transformação

Esse projeto representa um avanço significativo na democratização do acesso de pessoas com deficiência à tecnologia. Segundo a Unesco, o uso da robótica na educação especial não só promove a inclusão, mas também melhora o desempenho acadêmico ao tornar o aprendizado mais dinâmico e atraente. E tem se mostrado uma poderosa ferramenta para promover o aprendizado ativo e inclusivo, além de estimular a autonomia, reforçando a autoestima e a socialização.

“Celebramos essa iniciativa, que é um marco na educação inclusiva em São Luís. Estamos oferecendo uma oportunidade inovadora para que nossos alunos possam explorar suas habilidades de forma ainda mais criativa e colaborativa, preparando-os para os desafios do futuro”, afirmou a Dra. Maria da Conceição Melo Rolim, Reitora do CEST.

A gestora da APAE de São Luís  Christiane Diniz reforça o ineditismo e valor desse programa para os assistidos da instituição:

“Era algo que estávamos ávidos por implantar, um projeto que vai romper barreiras, o que só foi possível graças ao apoio do Instituto Alcoa, ao qual somos muito gratos por essa oportunidade” decalrou a gestora.

A analista de projetos comunitários do Instituto Alcoa, Nicole Martins Bezerra, frisou a relevância do projeto por reunir educação, iclusão social e desenvolvimento de habilidades importantes para o mercado de trabalho:

“Percebemos o grande impacto desse projeto ao olharmos o cenário do mundo atual que é cercado pela tecnologia e automação. Além de trabalhar a educação, essa iniciativa também promove a incusão de pessoas com defiência, por isso é muito importante para os alunos beneficiados. Para o Instituto Alcoa é uma satisfação poder apoiar um projeto tão sério como esse” disse ela.

Joana Burgos, Gerente de Relações Comunitárias da Alumar, destacou a importância transformadora da educação:

“Nós da Alumar sempre aceditamos que a educação transforma as pessoas e é determinante para o desenvolvimento da sociedade. Esse projeto vai contribuir para estimular habilidades e promover o acesso dos alunos do CAEE Eney Santana, de forma inédita, à robótica e à tecnologia, que são fundamentais no mundo atual” declarou Joana Burgos.

Ao unir tecnologia e educação inclusiva, a APAE de São Luís não só promove o aprendizado, mas também fortalece o protagonismo das pessoas com deficiência na sociedade. Com o apoio da Aumar / Instituto Alcoa e a expertise do CEST, o projeto é um exemplo de como parcerias estratégicas podem transformar desafios em oportunidades, abrindo portas para um futuro mais acessível e igualitário.