A negociação contou com o aval do Exército Brasileiro e do Ministério da Defesa
No último ano, a ditadura venezuelana de Nicolás Maduro adquiriu 20 mil frascos de spray de pimenta brasileiro, segundo revelou a BBC Brasil. A exportação teve a anuência do Ministério da Defesa, comandado pelo ministro José Múcio Monteiro, e do Exército Brasileiro. Não há, porém, a identificação da empresa ou das empresas responsáveis pela venda.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a Venezuela foi o país que mais importou o item, que é utilizado para a dispersão de manifestantes por parte dos agentes do regime chavista.
Para o governo brasileiro, a exportação dos itens ocorreu de acordo com as normas vigentes. O produto causa lacrimejamento intenso nas vistas e pode fazer até mesmo a sensibilidade da córnea.Os carregamentos do spray de pimenta partiram de São Paulo e seguiram para a cidade de Pacaraima, em Roraima, na fronteira com a Venezuela.
Com pouco mais de 18 mil habitantes, Pacaraima é uma das principais rotas de entrada para imigrantes venezuelanos que fogem da crise no país.
A exportação, claro, gerou críticas de entidades de direitos humanos, que destacaram o histórico de repressão da ditadura de Maduro. Não era para o governo brasileiro ter nenhum tipo de negócio com a Venezuela, quanto mais armar um governo venezuelano que promete banho de sangue com armamentos, como é o caso do spray de pimenta, uma arma branca.
É bom lembrar que o Brasil, do governo Lula, se negou a vender tanques ambulâncias pra Ucrânia.
Se vender spray de pimenta pra Venezuela porque ser uma questão negocio. porque então lá em 2023 não vendeu os tanques Guarani para Ucrânia? Ah, mas a Venezuela, que deve o país, é um baita parceiro comercial.
A Venezuela é o 48º parceiro comercial do país e a Ucrânia, o 55º. É a diferença de 200 milhões de dólares em exportação para 300 milhões de dólares em exportação. Então, isso revela, deixa muito claro que a questão da nossa relação umbilical com a Venezuela, nossa não, do nosso governo federal com a Venezuela, é uma questão meramente ideológica, não é geopolítica, não é estratégica, não é nada disso.
É só pelo alinhamento, a visão de mundo que existe entre o ditador Nicolás Maduro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
É prejuízo pro Brasil, não só pela venda não recebida, mas pela venda que eles vão receber daquele fundo de exportação que é feito com o dinheiro do contribuinte. Ou seja, os brasileiros perdem dinheiro duas vezes para dar o spray pra Venezuela e deixa de ganhar dinheiro com o tanque Guarani.
Onde que está a anistia internacional no Brasil, sempre tão solícita no governo passado a criticar tudo e todos, ou sempre tão solícita, por exemplo, a criticar a polícia militar aqui no Brasil, quando o governo brasileiro decide exportar 20 mil sprays de pimentas que não são utilizados para fazer condimento de salada, mas para jogar na cara de opositores que vão na rua. São utilizados na repressão ao povo venezuelano.
Isso também serve desmascara o fato de que esta turma que vem encher a boca na palavra democracia, na verdade não são para a democracia, são para outra ditadura.
Assim como a guerrilha, o terrorismo nos anos de chumbo, os anos 60 e 70, não era para acabar com a ditadura militar e criar uma democracia estilo Suíça Era para criar uma ditadura estilo Cuba no Brasil. É por isso que eles não tem nenhuma legitimidade, é por isso também que eles não conseguiram ganhar a simpatia da população, nem na época de chumbo e nem agora.
Após a comissão da verdade decidir que essa turma, inclusive a Dilma, mereciam algum tipo de indenização, mas são um bando de hipócritas. Eles são apenas um bando de comunistas que gostariam de ter uma ditadura no Brasil, nos moldes que vemos na Venezuela, em Cuba, Nicarágua.
E por último, como a Maria Corina falou, “Maduro está cercado de um lado pelo ditador da Venezuela, da Nicarágua e do outro a ditadura de Cuba”. E o Brasil foi lá homenagear, então o Brasil se juntou a três ditaduras e foi lá.
