Embaixada de Israel se pronuncia sobre ação contra soldado, Yuval Vagdani, em férias no Brasil. Talvez você não tenha nem percebido, mas nas últimas horas esse assunto tomou conta do país, sobretudo nas redes sociais. E o Brasil virou chacota internacional.
Israel afirma que o Brasil vai pagar o preço após um mandado de prisão contra um soldado israelense por crimes de guerra. é um sobrevivente da ação no festival de música. Mas aqui no Brasil ele foi tratado como criminoso e caiu nas garras da juíza federal Raquel Soares Chiarelli.
Segundo um membro do parlamento israelense, o Brasil, ao perseguir militares israelenses em solo brasileiro, se tornou um estado. Patrocinador do terrorismo e destacou que Israel não ficará de braços cruzados.
O cidadão israelense. Era um soldado que tinha sobrevivido ao ataque do Hamas do dia 7 de outubro de 2023, e que tinha lutado na recente contra-ofensiva israelense.
O israelense teve a brilhante ideia de vir passar férias no Brasil. Uma entidade palestina que atua no Brasil identificou sua presença através do monitoramento das redes sociais do militar. Esse foi o estopim para que começasse a ação do Estado brasileiro.
Essa entidade palestina é a Fundação Himbe Rajab. Ela atua em prol da causa palestina e está representada juridicamente no Brasil. Essa fundação está baseada na Bélgica e controlada por Diabe Abujajá e Karim Hassoun. O Diabe já pertenceu aos quadros do Hezbollah e deu declarações comparando o 11 de setembro a uma doce vingança.
Já Karim Hassoun afirmou que a ação de 7 de outubro em Israel não era uma invasão. Então, essa fundação entrou com uma ação judicial no Brasil. A juíza Raquel Chiarelli pegou o caso e determinou que a Polícia Federal iniciasse uma investigação contra o turista israelense. Isso foi feito no dia 30 de dezembro.
A juíza justificou a ação pelo fato do Brasil ser signatário do TPI, Tribunal Penal Internacional. Esse tribunal já emitiu um mandado de prisão contra o Netanyahu por crimes de guerra. Putin e Netanyahu são procurados, mas isso não teve nenhum efeito prático.
Porém, a juíza se baseou nisso para investigar o soldado israelense. Lembrando que não existe mandado do TPI contra o soldado, só contra o primeiro-ministro. Mas o Brasil se viu no direito de abrir uma investigação para saber se esse turista cometeu crimes de guerra.
Essa juíza é a mesma que obrigou um hospital que atendeu uma comitiva do Bolsonaro a fornecer toda a lista de Covid. Ela queria descobrir se Bolsonaro teve Covid.
O Mossad identificou as ações do Estado brasileiro. Foi então que começou a correria para proteger o cidadão israelense. O soldado estava de férias com um amigo, também israelense. Esse amigo foi o primeiro a ser contatado e avisado da investigação. Ainda era uma investigação, mas poderia surgir o mandado de prisão a qualquer momento.
O Mossad, então, destacou uma agente para acompanhar Yuval Bagdani até um local seguro. O pai do soldado tentava acompanhar o paradeiro do filho, com medo dele parar numa prisão brasileira. O militar visitava o Brasil a turismo, conforme consta em sua página pessoal no Instagram. Em uma das fotos, ele aparece com amigos em um hotel em Morro de São Paulo (BA).
Essa movimentação dos serviços de inteligência israelense preocupou a entidade palestina no Brasil. Eles fizeram mais uma provocação à juíza que cuidava do caso. Eles passaram a exigir a prisão do turista para evitar uma fuga do Brasil. A juíza atendeu e na madrugada deste domingo foi expedida uma ordem de prisão contra o militar israelense.
O pai do soldado deu uma entrevista ao canal 12, lá de Israel, e afirmou que o amigo que estava com o filho recebeu uma mensagem de um serviço diplomático, avisando que tinha saído a ordem.
Mossad teve facilidade em monitorar a decisão sigilosa da Justiça Federal. Mal saiu a decisão e eles já sabiam.
Muito provavelmente estavam dentro do sistema. Isso talvez explique o fato de Alexandre de Moraes não usar o sistema eletrônico nas suas investigações particulares. Todas as ações contra ativistas de direitas são feitas no papel, tudo pra não ficar no sistema.
Com essa identificação feita pelo Mossad, o soldado foi retirado do Brasil. Por questões óbvias, não se sabe como ele saiu. O militar saiu do país em um voo comercial com origem em Salvador (BA) e destino a Buenos Aires, capital da Argentina.
O mesmo soldado que é perseguido pela justiça de Lula recebe apoio de Bolsonaro. Vamos entender, é possível que você não tenha ouvido falar ainda, mas um soldado israelense que visitava o Brasil a turismo tornou-se alvo de uma investigação da justiça que determinou que a Polícia Federal o investigue por alegados crimes de guerra na Faixa de Gaza, onde Israel segue combatendo o grupo terrorista Hamas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, então, ficou sabendo, porque está repercutindo como uma bomba isso. E classificou o caso como perseguição e acusou o presidente Lula de se omitir diante da injustiça. Esse ataque a Israel, país irmão, bem demonstra que Lula da Silva.