A iniciativa conta com roteiros em 11 capitais nos dias 20, 23 e 30 de novembro, demonstrando a força da ancestralidade negra
Em celebração ao Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) realizará a IV Caminhada Negra em 11 capitais. Em São Luís, capital do estado onde o povo negro representa mais de 70% da população, a caminhada ocorrerá no dia 23 de novembro a partir das 15h, em parceria com o Comitê de Diversidade do TJMA, partindo da sede do TJMA com destino ao Monumento da Diáspora Africana (Centro).
O Caminho Ancestral objetiva promover um novo olhar sobre a cidade, destacando o valor histórico da cultura e do legado do povo negro, bem como sua contribuição para a formação da sociedade brasileira.
A abertura da caminhada será realizada durante o feriado nacional do Dia da Consciência Negra e Dia Nacional de Zumbi dos Palmares (20/11), em Salvador (BA), partindo da Praça Thomé de Souza, às 15h30, com destino ao Largo do Pelourinho, com o objetivo de apresentar a cidade pela ótica do protagonismo negro, abordando aspectos como a capoeira, religiões de matriz africana, blocos afro, entre outros.
Além da capital maranhense, a mobilização também ocorrerá em São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS) no dia 23/11. Já no dia 30/11, as cidades de Macapá (AP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e Belém (PA) serão palco das comemorações.
O diretor de Igualdade Racial da AMB, vice-presidente da AMMA e coordenador do Comitê de Diversidade do TJMA, juiz Marco Adriano Fonseca, definiu a iniciativa como uma experiência transformadora, capaz de potencializar o legado histórico, cultural e intelectual do Brasil.
“A Caminhada Negra é um roteiro turístico, histórico e cultural que nos permite conhecer as histórias e narrativas de grandes protagonistas negros nas diversas regiões do Brasil, destacando as contribuições culturais, sociais e políticas dessas personalidades. Esta iniciativa proporciona uma verdadeira imersão na realidade racial e histórico-social brasileira a partir de uma perspectiva antirracista e no combate às várias formas de discriminação racial na contemporaneidade”, avalia.