Saúde mental: entenda o papel da terapia no enfrentamento a diagnósticos difíceis

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Mês de preservação da vida, setembro amarelo reacende a importância de uma rede de apoio qualificada

A última semana do mês de agosto foi marcada por notícias relacionadas à saúde da cantora Preta Gil. A artista retomou o tratamento oncológico em virtude da recidiva de um câncer diagnosticado no ano passado. Situações semelhantes despertam atenção para a importância da preservação da saúde mental, sobretudo diante de diagnósticos difíceis.

Mayrla Pinheiro, psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica, afirma que uma má notícia não deve ser encarada como uma sentença e destaca o impacto positivo gerado por uma rede de apoio bem estruturada. “Além da presença da família e dos amigos, é fundamental contar com ajuda especializada. A Psicologia está a serviço da promoção da aceitação, do estímulo à compreensão do prognóstico e do auxílio ao enfrentamento da doença junto à equipe multiprofissional”, ressalta.

Em recente entrevista concedida a um programa de televisão, Preta enfatizou o carinho que vem recebendo do pai — o músico e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil — que segue incentivando a filha a entender e a respeitar os seus limites. “A terapia, aliada à escuta ativa, atua no sentido de encorajar o paciente a falar sobre suas emoções e seus sentimentos”, afirma Pinheiro.

Para a profissional, o medo, a aflição e a tristeza são elementos esperados, devem ser validados e podem ser adequadamente ressignificados. “O psicólogo vai ajudar na redefinição do processo das dores e das angústias. Por meio de metas realizáveis, vão sendo encontrados caminhos que levam a uma melhor qualidade de vida, sobretudo no âmbito emocional”, defende.

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