Deputado Yglésio destaca seu voto contrário à criação de mais uma secretaria de governo

O deputado estadual Yglésio Moyses (PSB) manteve seus posicionamentos anteriores, além de coerência e votou, na manhã desta terça-feira, 16, contra a Medida Provisória nº 449/2024, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a instituição de mais uma secretaria adjunta na estrutura do Governo do Maranhão.

“Hoje (terça-feira, 16) eu votei contra isso aí. Criação de uma secretaria adjunta de educação dos povos indígenas na estrutura da SEDUC. SEDUC que hoje em dia é dominada por essa questão do PT. A gente tem que parar de criar cargo público, a gente tem que procurar enxugar despesas públicas para que sobrem mais recursos para fazer investimentos. A fórmula é única, a fórmula é essa e nós não poderíamos votar diferente num projeto como esse”, disse Yglésio.

Veja o vídeo abaixo:

https://www.instagram.com/reel/C9fjzlGJ85P/?igsh=MXZwODFnc3M0b3ZlOQ==

O parlamentar se posicionou repetidamente contra a instituição de novas secretarias no Governo do Estado, com a justificativa de que a ampliação eleva os custos operacionais, ocasionando o aumento na arrecadação de impostos.

Os gastos públicos exorbitantes do governo Maranhão, sob a administração do senhor Carlos Brandão. Recentemente, o governador Carlos Brandão decidiu aumentar o número de secretarias do Estado para 53, enquanto o Governo Federal tem 39 pastas. Além disso, houve um aumento absurdo nos salários dos secretários. Eles passaram de 11 mil para mais de 28 mil reais. Correspondendo a um aumento de 153%. Esses gastos somam uma carga enorme sobre o orçamento estadual, que poderia estar sendo utilizado para melhorar a qualidade da vida dos cidadãos maranhenses.

Enquanto os secretários estão recebendo esses salários exorbitantes, a população maranhense continua sofrendo com serviços públicos precários. As escolas estão sendo deploráveis, com falta de recurso básico para educação. As unidades de saúde se enfrentam a problemas graves, de infraestrutura e de falta de medicamentos.

O Maranhão é um dos estados mais pobres do Brasil. E essa realidade só tende a piorar com a má gestão dos recursos públicos. Em vez de investir em políticas públicas que poderiam tirar essas famílias da pobreza, o governo está focado em criar mais cargos e aumentar os salários de altos funcionários.

É inadmissível que um estado onde tantas pessoas vivem na linha da pobreza, os recursos sejam utilizados de maneira tão irresponsável. Esse tipo de gestão apenas vai perpetuar a desigualdade e o sofrimento do povo maranhense.

O cidadão pagador de impostos precisa exigir mais transparência e responsabilidade dos nossos governantes. Cada centavo do dinheiro público deve ser usado para melhorar a vida dos cidadãos, e não para alimentar a máquina pública.

Consumo de Ozempic aumentou 91% em 2023

Especialista alerta que o consumo de remédios para emagrecer deve ser feito sempre sob orientação médica

Durante a pandemia, a enfermeira Sara Marinho chegou a engordar cerca de 15 quilos. Desejando baixar seu peso, recorreu a um médico, que lhe receitou o Ozempic. A medicação tinha acabado de ser lançada no Brasil, vinda dos Estados Unidos. Na época, o Ozempic custava cerca de R$ 600 e só podia ser comprado com receita médica.

O tratamento começou com uma dosagem de 0,25 mg e aumentou gradativamente. A enfermeira conta que perdeu cerca de oito quilos em dois meses, mas não esperava por alguns efeitos colaterais. “Eu fui inventar de beber porque era o meu aniversário. Passei muito mal, vomitei muito. Foi horrível e traumático. Além disso, tive diversos efeitos colaterais como sudorese e fraqueza”, conta.

O desafio de manter o peso ideal e a busca pela magreza foram fatores que impulsionaram o aumento significativo no uso de medicamentos para emagrecimento, como o Ozempic. Este fármaco, indicado clinicamente para o controle da Diabetes Mellitus tipo 2 e obesidade, atua diminuindo os níveis de glicose no sangue e controlando o apetite.

“Ao controlar os níveis de glicose no sangue e promover a sensação de saciedade no cérebro, o Ozempic reduz o apetite e a ingestão de alimentos, levando assim ao emagrecimento”, explica a farmacêutica e professora da Facimp Wyden e IDOMED Fameac, Rayssa Bueno. 

Com os resultados positivos, as vendas do medicamento dispararam. Dados da indústria farmacêutica indicam que o consumo de Ozempic aumentou 91% em 2023.  O aumento do consumo de Ozempic também se deve à influência de celebridades, que relataram sucesso na perda de peso com o uso do medicamento. 

No entanto, Rayssa Bueno alerta sobre os riscos do uso indiscriminado: “O uso do Ozempic sem prescrição médica e para fins estéticos é desaconselhado. Pode provocar efeitos colaterais como obstrução intestinal, pancreatite, gastroparesia, redução da mobilidade do trato gastrointestinal e até mesmo câncer”, alerta.

Para aqueles que consideram o uso de Ozempic para perda de peso, a recomendação é clara: “Os pacientes devem buscar o acompanhamento contínuo de profissionais médicos, que ajustarão as doses conforme a realidade clínica de cada um. Mudanças no estilo de vida, com uma melhor alimentação, inclusão de atividades físicas e equilíbrio emocional, são cruciais para o sucesso do tratamento”, orienta Rayssa.

Estão abertas as inscrições para o curso gratuito Memórias de Mulheres, iniciativa inédita em São Luís

O projeto realizado em parceria entre o Instituto Odeon e a Universidade das Quebradas é voltado exclusivamente a mulheres de regiões periféricas 

Estão abertas as inscrições para o curso gratuito Memórias de Mulheres, realizado pela primeira vez em São Luís do Maranhão. Uma parceria da Universidade das Quebradas e do Instituto Odeon, o programa acontece no Centro Cultural Vale Maranhão, em São Luís, com 45 vagas destinadas exclusivamente ao público feminino. As aulas visam incentivar que mulheres amazônicas, nordestinas e periféricas se expressem por meio de diferentes formas de linguagem, compartilhem e socializem suas memórias e experiências. Até o dia 21 de julho, mulheres acima de 18 anos podem se candidatar pelo formulário neste link.

O projeto faz parte da última etapa de itinerância da formação cultural que acontece simultaneamente no Rio de Janeiro, com o curso Machado Quebradeiro, e em Belém, com o tema Visualidades Amazônicas. A iniciativa é realizada via Lei Federal de Incentivo à Cultura por meio do Ministério da Cultura e do Governo Federal União e Reconstrução em parceria com o Instituto Odeon, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e da Wilson Sons. A edição “Memórias de Mulheres”, realizada em São Luís (MA), tem correalização da Universidade das Quebradas, Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC) e Universidade Federal Fluminense (UFRJ).

O curso terá duração de quatro meses, com aulas semanais presenciais aos sábados. Os encontros terão quatro módulos com palestras sobre temas e questões relativas aos direitos das mulheres, seguidas de três encontros de debates e oficinas. São eles: “Trajetórias e memórias de lutas por direitos”, que vai abordar o histórico da luta pela igualdade de gênero no Maranhão, o resgate de memórias silenciadas de mulheres amazônicas, nordestinas e periféricas, a resistência feminina na cultura popular maranhense, o direito à cidade e aos processos urbanos e a trajetória de luta das quebradeiras de coco-babaçu; “Documentando e expressando trajetórias de narrativas femininas” vai aprofundar a construção de narrativas e histórias femininas dentro do audiovisual, com aulas sobre elaboração de roteiro e fotografia; “Transformando em literatura: como escrever e contar nossas memórias” se debruça sobre o slam enquanto gênero literário, bem como joga luz para a escolha de temas pessoais e coletivos e para técnicas de escrita e performance. O quarto e último módulo “Exposição: transformando memórias e trajetórias em arte” será dedicado à representação feminina na arte, autoexpressão artística, linguagens, técnicas e estilo. Ao final do curso, será realizada uma exposição, com base no material trabalhado ao longo de todo o período. As participantes receberão uma ajuda de custo no valor de R$ 100,00 por mês.

Mais de 500 alunos já passaram pela Universidade das Quebradas, uma iniciativa criada em 2009 pela escritora e pesquisadora Heloísa Teixeira e por Numa Ciro. Em 2014, a Universidade passou a realizar o curso no Museu de Arte do Rio – durante a gestão do Instituto Odeon -, sendo o projeto, desde então, desenvolvido em parceria com a Escola do Olhar, área educativa do Museu. 

Sobre o Instituto Odeon

O Instituto Odeon é uma Organização Social que atua na gestão artística e cultural em diversas cidades do Brasil há mais de 25 anos, criando, desenvolvendo, implementando e administrando projetos que promovem cultura, cidadania e desenvolvimento socioeducacional. Uma instituição que acredita na arte como patrimônio vivo e acessível, na preservação da memória para estabelecer vínculos e pensamento crítico, além do impacto da cultura na economia. O Instituto Odeon trabalha com criatividade, coragem e excelência para influenciar positivamente as cidades e suas populações. Em março de 2013, foi responsável pela inauguração do Museu de Arte do Rio.  Atualmente, é gestor do Museu da Diversidade Sexual de São Paulo, do Circuito Municipal de Cultura de Belo Horizonte e da itinerância da exposição Imagens que não se Conformam, e correalizador do projeto artístico do Museu de Arte do Rio.

Serviço –  Inscrições para o curso de formação Memórias de Mulheres

Prazo: até 21 de julho

Formulário de inscrições disponível aqui

Inscrições gratuitas

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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