A droga estava em compartimentos ocultos de um veículo abordado próximo a região portuária da capital maranhense. Uma segunda apreensão de entorpecente também foi registrada na BR-230, em Pastos Bons (MA)

o início da manhã desta terça-feira (18), por volta das 07h30min, durante ação de combate à criminalidade na região de acesso à área portuária de São Luís (MA), equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram a apreensão de 40 kg de substância análoga à crack. A droga foi encontrada dividida em 38 tabletes, escondidos em compartimentos ocultos de um veículo.

As equipes realizavam fiscalizações na altura do km 18 da BR-135, no trecho de acesso à área portuária, quando dois veículos foram abordados, um Renegade e um Corolla. Chamou a atenção dos policiais o fato de o motorista do Renegade já ter sido fiscalizado recentemente pela PRF, porém dirigindo o Corolla. O que levantou a suspeição de que estariam juntos.

Ao ser aprofundada a fiscalização, foram encontrados dentro do Corolla documentos do Renegade, além de comprovantes de embarque no Ferry Boat da capital maranhense realizados pelos dois motoristas no mesmo momento, confirmando a suspeição de que os veículos transitavam juntos. 

Durante as buscas veiculares, um forte odor típico de entorpecente foi sentido próximo ao painel do Renegade, sendo necessária uma busca minuciosa por possíveis compartimentos ocultos. Após árduo trabalho, foram localizados cerca de 38 tabletes de substância análoga à crack, escondidos em compartimentos por trás do painel do veículo, totalizando cerca de 40 kg da droga. Apreensão de drogas em São Luís (MA)

Os policiais ainda solicitaram apoio de equipes da Polícia Civil do Maranhão, especializadas na utilização de cães de faro, para verificarem a presença de entorpecentes no outro veículo, porém nada foi encontrado. 

De acordo com as primeiras informações levantadas pela PRF, a carga havia partido do estado do Pará em direção à capital maranhense. O entorpecente e os veículos foram apreendidos e os dois motoristas presos em flagrante por tráfico de drogas interestadual e associação para o tráfico. A ocorrência foi encaminhada à Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (SENARC).

Apesar dos esforços legais e sociais para erradicar o trabalho infantil no Brasil, esta situação continua a ser um problema recorrente. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a situação é particularmente preocupante no Maranhão: no estado, cerca de 5% das crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos realizam alguma forma de trabalho infantil. Esse total corresponde a aproximadamente 85 mil pessoas.

De acordo com o Mapa do Trabalho Infantil, organizado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) e de informações do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), o Maranhão ocupa a terceira posição em percentual de crianças e adolescentes trabalhando, perdendo apenas para o Piauí (7,93%) e a Bahia (6,23%). 

A professora do curso de Direito da Facimp Wyden, Nara Sampaio, reforça que o  trabalho infantil é proibido no Brasil, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. Ela destaca que as formas mais comuns de trabalho infantil no país incluem atividades rurais, domésticas e urbanas. “Os problemas sociais, o alto índice de analfabetismo e os baixos níveis de escolaridade dos pais são algumas das principais causas desse fenômeno,” explica Nara Sampaio.

A professora também detalha as consequências para as crianças e adolescentes que estão nessa situação. “A principal consequência do trabalho infantil é para a saúde e desenvolvimento físico e mental das crianças e adolescentes, levando a um crescimento precoce e a um comprometimento do seu desenvolvimento biológico.” Ela também alerta sobre a exploração de crianças e adolescentes em atividades ilícitas, como tráfico de drogas e exploração sexual, que são formas extremas de trabalho infantil.

PROGRAMAS SOCIAIS

Para combater esse problema, o Brasil conta com diversos programas e iniciativas, como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), que visa retirar crianças e adolescentes de situações de trabalho e inseri-los em atividades educativas. A denúncia do trabalho infantil pode ser feita junto ao Conselho Tutelar, Ministério do Trabalho ou Ministério Público do Trabalho, que possuem coordenadorias específicas para tratar desse tema.

“Embora haja progresso, o Brasil ainda enfrenta grandes desafios na erradicação do trabalho infantil, especialmente em estados vulneráveis como o Maranhão. O combate efetivo requer não apenas a aplicação rigorosa das leis, mas também uma abordagem integrada que inclua educação, assistência social e políticas públicas eficazes”, explica Nara. 

Segundo o IBGE, 4,6% das crianças e adolescentes brasileiros, ou cerca de 1,8 milhão, estão em situação de trabalho infantil. Esse número inclui crianças de 5 a 17 anos envolvidas em atividades econômicas ou produção para consumo próprio. A maior incidência está entre adolescentes de 16 a 17 anos, que representam 60,6% desse total.

Cerca de 30 policiais federais cumprem cinco mandados de busca e apreensão, três na capital piauiense e dois no município de Timon/MA

 A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (19/6), a Operação Persecutus, com o objetivo de combater o tráfico de drogas interestadual e outros crimes relacionados.

Cerca de 30 policiais federais cumprem cinco mandados de busca e apreensão, sendo três na capital piauiense e dois no município de Timon/MA. Todos os mandados foram expedidos pela Central de Inquérito de Teresina.

As investigações identificaram a participação dos alvos em facção criminosa que atua no tráfico de drogas em Teresina e na cidade maranhense vizinha. Entre os suspeitos há, inclusive, histórico criminal por homicídio.

Os investigados poderão responder judicialmente pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico de drogas interestadual, roubo e outros que venham a ser identificados no decorrer do trabalho investigativo.

O mês de junho é marcado pela Semana Nacional de Política sobre Drogas (24 a 28/6/2024), alusiva ao Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, celebrado no dia 26 de junho. Dentre os compromissos do Governo Federal e, consequentemente da Polícia Federal, está a promoção de ações voltadas à redução da oferta de drogas no país.

Na última segunda-feira (17), o primeiro suspeito de participação no crime também foi preso pela Polícia Civil no bairro do Jardim São Cristóvão

No final da tarde desta terça -feira (18), na cidade de Nina Rodrigues, interior do estado, a Polícia Civil do Maranhão, com apoio do Centro de Inteligência da SSP-MA conseguiu localizar e cumprir um mandado de prisão contra o segundo suspeito de participação no latrocínio, que é o roubo seguido de morte ,que vitimou o motorista Tiago Sul Leite, 35 anos, ocorrido no dia 27 de maio deste ano, na região do Jardim São Cristóvão.

De acordo com a Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa(SHPP) , esse indivíduo, em companhia do comparsa , abordaram o motorista de aplicativo e anunciaram o assalto. Na ocasião, o motorista foi esfaqueado, retirado do carro e jogado na rua. O veículo da vítima foi roubado e localizado horas depois.

Nesta terça-feira (18), o Departamento de Proteção à Pessoa (DPP/SHPP) ,em diligência investigativa localizou o endereço em que o mesmo se encontrava foragido, no Povoado Mangueira ,zona rural de Nina Rodrigues, e prontamente acionou a equipe da Delegacia Polícia Civil da cidade de Vargem Grande, que efetuou a prisão.

Vale lembrar que ,na última segunda-feira (17) , a Polícia Civil também conseguiu identificar e prender um indivíduo, de 19 anos , suspeito de envolvimento direto no crime . A prisão foi realizada no bairro Jardim São Cristóvão, em São Luís.

Nesta terça-feira, 18, o Ministério Público do Maranhão, por meio da 3ª Promotoria de Justiça Regional de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de Imperatriz, impetrou mandado de segurança coletivo para suspender a cobrança do Imposto Predial e Territorial  Urbano (IPTU) do ano de 2024, no Município de Imperatriz.

De acordo com o promotor de justiça Thiago de Oliveira Costa Pires, em 2024, os contribuintes da cidade foram surpreendidos com o aumento excessivo do imposto, com valores que chegam a variar para mais de 1.000% em relação ao ano de 2023.

Na ação, foram anexadas diversas reclamações e guias de cobrança de IPTU para comprovar a ilegalidade da cobrança.

Ainda segundo o membro do Ministério Público do Maranhão, a investigação da 3ª Promotoria de Justiça da Ordem Tributária e Econômica apurou que a Prefeitura desconsiderou a Planta de Valores Genéricos utilizada há mais de 20 anos em Imperatriz. “Ao fazer isso, aumentou a base de cálculo do IPTU por meio de um arbitramento fiscal, utilizando análise por amostragem de laudos de ITBI de imóveis de cada bairro”, explicou.

Para o Ministério Público, o aumento somente poderia ter sido feito por meio de uma lei específica, com os critérios pelos quais a base de cálculo seria definida, sempre obedecidos os parâmetros gerais postos no Código Tributário Municipal.

Thiago Costa Pires afirmou que ocorreu clara ilegalidade na majoração da base de cálculo do IPTU 2024 na cidade de Imperatriz, sem a observância da planta de valores genéricos instituída em 2002 e sem a edição de uma nova lei de atualização da referida planta, o que viola o princípio da legalidade tributária.

“Em que pese a tentativa do Poder Executivo de Imperatriz de arrecadar mais com o IPTU 2024, a base de cálculo do imposto não poderia ser alterada por mero ato discricionário de arbitramento, sem uma lei específica. Ao fazer esse arbitramento, a autoridade fiscal acaba incorrendo em verdadeiro aumento da base de cálculo sem uma lei específica, prática que vem sendo combatida nos tribunais”, destacou o promotor.

Diante da ilegalidade do lançamento baseado em critérios sem previsão normativa, o Ministério Público requereu a suspensão da cobrança, com o reconhecimento da ilegalidade da majoração da base de cálculo do IPTU 2024 em Imperatriz.

A UBER do Brasil Tecnologia Ltda foi condenada a reativar o cadastro de uma motorista e, ainda, proceder ao pagamento de indenização no valor de 5 mil reais. Conforme a sentença expedida no 13º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, o Juizado do Maracanã, com assinatura da juíza titular Diva Maria Barros, a demandada teria cancelado, em 11 de julho de 2023, o cadastro da motorista sob alegação de conduta imprópria, após supostas denúncias de usuários. A autora narrou que teve a conta suspensa sem qualquer aviso prévio ou direito ao contraditório.

Na contestação, a empresa demandada afirmou que a reclamante sofreu denúncias sobre sua conduta durante os deslocamentos, tais como direção perigosa e que, até, teria dormido ao volante, o que vai em desconformidade com as Diretrizes da Comunidade UBER e Termos Gerais de Uso. “Em análise ao processo, verifico assistir parcial razão à autora na demanda (…) A suspensão foi sumária, sem direito ao contraditório e a ampla defesa (…) A demandada encaminhou notificações para ajustes de conduta, mas não procedimento para a apresentação de contestação/defesa (…) Não há notícia de verdadeira apuração das denúncias e não se sabe nem mesmo se elas procedem”, pontuou a magistrada na sentença.

DENÚNCIAS NÃO COMPROVADAS

Para a Justiça, se a denúncia não foi formalmente comprovada, o fato não pode servir de precedente para firmar conduta desabonadora da autora. “E aqui não está se isentando a motorista de qualquer responsabilidade (…) Obviamente que a UBER tem todo o direito de escolher seus colaboradores, pois não há vínculo empregatício firmado entre as partes, porém, a suspensão tem que ser motivada e calcada em fatos concretos e devidamente comprovados”, enfatizou, frisando que a demandada afastou a autora do aplicativo, sem ao menos ofertar a mínima possibilidade de defesa.

Por fim, a juíza ressaltou que as denúncias são sérias e graves, pois colocam em risco a vida e segurança do passageiro usuário. “Porém, pelas provas anexadas ao processo, observou-se claramente que a UBER deu voz às denúncias, mas não ofertou a possibilidade de contraditório à acusada, roa autora da ação (…) Assim, a versão apresentada pela UBER de que a Autora descumpriu as Diretrizes da Comunidade UBER e Termos Gerais de Uso não se sustentam, não existindo razão para o seu desligamento”, finalizou.

História, curiosidades, tradições, manifestações, cancioneiro popular, entre outras sabenças que permeiam o rico universo da cultura nordestina estão na série “Especial São João do Nordeste”, que está sendo exibida pela Rádio Educadora FM, da Bahia. 

Trata-se de uma ação colaborativa entre a emissora baiana com as rádios parceiras: Rádio UESB FM (Vitória da Conquista/BA), UFS – Universidade Federal de Sergipe (Aracaju/SE), Rádio Universitária FM (Recife/PE) e Rádio Universitária FM (Fortaleza/CE), Rádio Timbira (Maranhão) e a Rádio Tabajara (Paraíba). 

E nesta quinta-feira, 20, ao meio-dia, acontecerá a exibição do edição Especial do Maranhão, com produção e apresentação da jornalista Vanessa Serra (Timbira FM) tendo como convidado especial o Mestre Josias Sobrinho. O programa pode ser acompanhado através do site www.educadorafm.ba.gov.br e/ou baixando o aplicativo Educadora FM 107,5. 

No “Especial São João do Nordeste – Maranhão”, Vanessa Serra e Josias Sobrinho conversam sobre as especificidades das manifestações culturais genuínas do Estado, como as toadas e os sotaques do bumba-meu-boi e brincadeiras como o lelê, cacuriá e tambor de crioula; além de alguns destaques da profícua carreira do Mestre Josias Sobrinho.

Considerado um dos mais importantes compositores de sua geração, Josias Sobrinho tem uma obra bastante representativa do período que compreende os anos setenta do século passado até a atualidade. Josias Sobrinho é formado em Música pela Universidade Estadual do Maranhão. É cantor, compositor, produtor cultural, poeta e dramaturgo.

Formada em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão, com pós-graduação em Jornalismo Cultural na Contemporaneidade (UFMA), Vanessa Serra, entre outras realizações, criou há 04 anos, o Alvorada – Paisagens e Memórias Sonoras, inspirado nas tradições dos folguedos populares e nas lembranças musicais afetivas; onde ela destaca, a produção fonográfica brasileira dos anos 40 a 90, e recortes do Maranhão, tudo no vinil; há um ano, o programa integra a programação da Rádio Timbira 95,5FM. Todos os domingos, de 7h às 9h da manhã, ao vivo.

A série “Especial São João do Nordeste” teve estreia com o especial Sergipe, depois do Maranhão, irá ao ar as  edições de Pernambuco, Bahia, Paraíba e Ceará, dias 21, 22, 23 e 24 de junho, respectivamente, no mesmo horário.

SERVIÇO:

ESPECIAL SÃO JOÃO DO NORDESTE – MARANHÃO

APRESENTAÇÃO: VANESSA SERRA

CONVIDADO ESPECIAL: JOSIAS SOBRINHO

NESTA QUINTA-FEIRA, 20, AO MEIO-DIA, NA RÁDIO EDUCADORA FM – BAHIA.

ACOMPANHE NO SITE WWW.EDUCADORAFM.BA.GOV.BR E/OU BAIXANDO O APLICATIVO EDUCADORA FM 107,5. 

SAIBA MAIS: https://www.instagram.com/educadorafmba/

O juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, declarou a nulidade dos contratos de refinanciamento ou repactuação de saldo devedor realizados pelos bancos com pessoas físicas, micro e pequenas empresas, no período da pandemia da Covid-19. As instituições financeiras terão que restituir os valores pagos pelos consumidores, além de repararem o dano moral individual dos prejudicados e o dano moral coletivo no valor de R$ 50 milhões.

O magistrado acolheu os pedidos formulados pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo, Instituto Defesa Coletiva, Ministério Público e Defensoria Pública, nas ações civis públicas ajuizadas em desfavor do Banco do Brasil, Itaú Unibanco Holding S.A, Banco Bradesco, Banco Santander (Brasil), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Banco Itaú Consignados S/A e Banco Bradesco Financiamentos.

Nas três ações coletivas propostas, os autores alegaram que as instituições financeiras veicularam publicidade enganosa no período da pandemia da Covid, segundo a qual promoveriam a prorrogação dos vencimentos de dívidas de clientes por 60 dias, mas, na verdade, teria ocorrido uma “renegociação” dos contratos, com a incidência de juros e outros encargos. De acordo com os requerentes, não foi informado que, com essa suspensão, haveria a incidência de novos juros e acréscimos, resultando no aumento da dívida inicialmente contraída pelos clientes.

Na sentença, o juiz Douglas Martins declarou a nulidade dos contratos de refinanciamento ou repactuação do saldo devedor que implicaram aumento do valor final do contrato refinanciado, a partir de 16 de março de 2020 e durante os 60 dias que se sucederam, fixando-se como única e exclusiva condição a situação de adimplência do contrato ao tempo da divulgação da matéria (16/03/2020) e limitado aos valores já utilizados.

As instituições financeiras terão que restituir, de forma dobrada, os valores pagos pelos consumidores, especialmente a título de encargos (moratórios, remuneratórios e tributos) pela carência no pagamento das prestações, com juros de mora desde a citação e correção monetária a contar do desembolso, mediante desconto nas parcelas do contrato ou, caso já liquidado, por meio de ordem bancária em favor de cada cliente afetado.

Terão também que reparar o dano moral individual de cada consumidor, no percentual de 10% sobre o valor de cada contrato individual. Os requeridos foram condenados, ainda, a reparar, solidariamente, o dano moral coletivo, com o pagamento de indenização no valor de R$ 50 milhões, a ser revertida em favor do Fundo Estadual de Proteção dos Direitos Difusos, criado pela Lei Estadual nº 10.417/2016. “A conduta dos réus também causou tanto danos extrapatrimoniais individuais quanto dano moral coletivo”, afirma o juiz na sentença.

Douglas Martins determinou aos bancos, após o trânsito em julgado da sentença, que comuniquem a todos os contratantes beneficiados com essa decisão judicial sobre o direito de cada cliente à restituição de valores.

Música que homenageia fusão de ritmos nordestinos é apresentada ao público de São Luís no show junino da cantora maranhense que vive no Canadá

A cantora maranhense Alexandra Nícolas, que atualmente reside no Canadá, está de volta à sua terra natal para celebrar o São João, trazendo consigo uma novidade que promete encantar os fãs, aquecer os corações e contagiar plateias em diversos arraiais juninos: o lançamento do seu mais novo single, “Xaxarimbó”. A faixa, composta por Betto Pereira e Gilberto Mineiro, é um forró vibrante que homenageia a rica fusão de ritmos da cultura nordestina.

“Xaxarimbó” é uma celebração inovadora que combina a energia marcante do xaxado, uma dança tradicional do sertão nordestino, com a cadência envolvente do carimbó, ritmo contagiante característico do Pará e do Maranhão. Na faixa, Alexandra Nícolas conduz os ouvintes por uma jornada sonora única, marcada pela guitarrada pulsante do carimbó e as notas marcantes do xaxado, criando uma melodia eletrizante e inovadora.

A música destaca a fusão de instrumentos tradicionais, como sanfona, zabumba e triângulo, com elementos contemporâneos. Isso resultou em uma sonoridade que promete cativar ouvintes de todas as origens. “Quem não tiver par vai dançar com a própria sombra,” brinca Alexandra, reforçando a intensidade e a animação que o single traz.

Com lançamento oficial programado oficialmente para o mês de julho, “Xaxarimbó” estará disponível em todas as plataformas de streaming, convidando todos os apaixonados por música a se entregarem a essa jornada única pela rica herança cultural brasileira.

Presente de São João

Com o primeiro show em São Luís já marcado para a sexta-feira (21), a partir das 21h, no Arraial da Praça Maria Aragão, não foi à toa que Alexandra Nícolas escolheu o período junino para lançar “Xaxarimbó”, época que tem um significado especial para os maranhenses.

“O meu desejo de gravar essa canção aconteceu no dia em que eu a ouvi pela primeira vez. Meu coração acelerou e eu sabia que ela iria fazer parte da minha vida. Todas as canções que eu gravei foram desse jeito. Se meu coração acelerar, minha pele arrepiar e meus olhos marejarem, tudo isso é sinal de que nos escolhemos, e aí eu gravo”, exclama Alexandra, que desembarcou em solo maranhense nesta terça-feira (18).

Maranhense apaixonada pela cultura da terra onde nasceu e cresceu, Alexandra acrescenta: “O período junino me encanta e me fascina desde menina. Por ser uma maranhense raiz e apaixonada pela minha cultura, resolvi dar esse presente de primeira mão para meus conterrâneos”, revela.

Processo criativo transcontinental

Vivendo no Canadá há 5 anos, Alexandra Nícolas não deixou que a distância atrapalhasse sua conexão com os parceiros musicais no Maranhão. Para este projeto, a artista escolheu a dedo a composição do seu compositor favorito no Maranhão, Betto Pereira, em parceria com o poeta e jornalista Gilberto Mineiro. “Esta é a quarta composição de Betto que eu gravo. E, agora, com a parceria mais que frutífera do meu querido amigo Gilberto Mineiro”, ressalta Alexandra.

A direção musical e os arranjos ficaram a cargo do talentoso Jesiel Bives, um dos musicistas mais sagazes da nova geração maranhense. “Ele entende dos ritmos e sabe que a arte da música é feita, em primeiro lugar, para o povo. Bives sabe disso como ninguém,” elogia a cantora.

A maior inspiração para esta obra foi a idealização de uma grande festa imaginária, onde todos os artistas do Norte e Nordeste estivessem reunidos, incluindo Marinês e Pinduca, duas grandes referências para a cantora. “Não abro mão do carimbó, porque sei que ele é nosso também,” declara.

Reunir todas essa influências mesmo morando tão longe foi um desafio que até mesmo contribuiu com o processo criativo. “Quando fui morar no Canadá, eu já sabia que esse intercâmbio musical faria parte da minha vida. E não abro mão dos parceiros musicais do meu estado. Foram mais de 100 horas de criação, recheadas de uma energia ímpar, que nos levaram ao choro de alegria e gargalhadas de satisfação. Nós nos tornamos uma grande família que se ama, se valoriza e, principalmente, se respeita à distância”, enfatiza Alexandra.

Expectativas e planos futuros

Os fãs podem esperar shows repletos de energia contagiante, cores vibrantes e uma onda quente de dança à flor da pele durante o São João em São Luís. “É mágico quando o show se encontra com o público. Em minha opinião, é ali que ele fica pronto”, emociona-se Alexandra.

Após a temporada no Maranhão, que vai até o início de julho, Alexandra Nícolas planeja lançar seu novo trabalho no maior Festival da Cultura Brasileira do Canadá, em Toronto, seguido por uma agenda de shows em Quebec, também no Canadá. Além disso, ela está à frente da representação do Brasil no Canadá para transformar o Forró em Patrimônio Mundial pela Unesco. “Já tenho uma série de reuniões para viabilizar esse feito e minha principal missão será promover o intercâmbio musical entre músicos maranhenses forrozeiros aqui no Canadá”, conclui orgulhosa e cheia de expectativas.

Alexandra Nícolas: breve biografia

Alexandra Nicolas nasceu em São Luís (MA) e carrega em seu canto a força feminina, dada a influência da mãe, da avó e da tia que a criaram. O prenúncio da carreira promissora começou aos 12 anos de idade, em rodas de samba da família festeira, que sempre a apoiou na escolha pela arte e pelo fazer musical.

Profissionalmente, Alexandra começou a cantar aos 17 anos, quando sua banda escolar foi convidada para uma temporada na Éden Galeria, uma antiga casa de shows e exposições de arte que funcionava no Centro Histórico de São Luís.

Alexandra deixou a capital maranhense em 1994 para estudar canto, dança e teatro no Rio de Janeiro (RJ), onde aprofundou seus estudos musicais. Teve aula de canto com Bibi Ferreira e Paulo Barcelos; estudou teatro com a atriz Camila Amado; fez Ballet Flamenco na Casa da Espanha do Rio de Janeiro; e ainda se formou em Fonoaudiologia, na Universidade Estácio de Sá.

Depois de 5 anos a cantora voltou a São Luís, onde realizou diversos trabalhos e apresentações musicais. Durante a carreira, Alexandra lançou 2 álbuns : “Festejos” e “Feita de pimenta”. Agora, lança o quarto single, “Xaxarimbó”. O último, “A dona do fuxico”, veio acompanhado por um clipe e ambos foram lançados em 2021, em Ottawa, no Canadá.

Nesse projeto anterior, a artista agregou talentos de várias nacionalidades com execuções que se passaram em Ottawa, Miami (EUA),  São Paulo, Belém (Brasil). As imagens do clipe foram captadas em Chelsea (Canadá) e na cidade de São José de Ribamar (MA – Brasil). O single se espalhou pelas redes sociais e superou a marca de 25 mil visualizações em menos de duas semanas.

Dedicada à pesquisa, a intérprete também auxiliou nos estudos que levaram ao reconhecimento do gênero musical “Forró” como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil e da Humanidade, pelo Ministério da Cultura, Governo Federal, em 2021. Atualmente, ela responde como coordenadora estadual do Fórum Nacional do Forró de Raiz.

No Canadá, recentemente, Alexandra Nícolas tomou conta da cena forrozeira, fazendo apresentações em casas de shows com bilheteria esgotada. Diante de tanto sucesso, foi convidada a se apresentar no Festival Brasileiro do Canadá, em Toronto.

Em 2024, a cantora maranhense iniciou um trabalho de pesquisa sobre os forrozeiros residentes no Canadá, tendo sido convidada a proferir uma palestra na Universidade de Montreal, no Quebec, sobre o “Forró como Patrimônio Imaterial do Brasil”. A expectativa de Alexandra Nícolas é ampliar o dialogo sobre a preservação e a difusão do forró em âmbito global. Ela se prepara para realizar o maior Festival Internacional de Forró no Canadá, em 2025.

Equatorial Maranhão realiza atendimentos para comunidades quilombolas e população desses munícipios

Para fomentar o acesso à energia elétrica de forma segura e consciente em todo o estado, por meio de ações colaborativas com a sociedade, a Equatorial Maranhão realiza nesta quinta e sexta-feira, 20 e 21 de junho, o mutirão “Pelo Cliente Todo Dia”, nas cidades de Bacabal e Lagoa Grande do Maranhão.

Durante a ação, os consumidores terão a oportunidade de usufruir de diversos serviços oferecidos, incluindo a troca de lâmpadas, cadastro na Tarifa Social Baixa Renda, palestras, dicas de segurança com energia elétrica, atendimentos diversos e o cadastro na promoção “Energia em dia”, com chances de prêmios mensais aos clientes da distribuidora. O objetivo principal é oferecer suporte abrangente aos clientes, ajudando-os a compreender melhor os benefícios disponíveis e fornecer soluções personalizadas para suas necessidades.

Com a troca de até cinco lâmpadas fluorescentes ou incandescentes, em funcionamento, os consumidores podem adquirir lâmpadas de Led, que são mais eficientes e econômicas, melhorando o consumo de energia e economizando na conta de luz. Já o cadastro na Tarifa Social Baixa Renda oferece descontos de até 65% para os que possuem o Cadastro Único e de até 100% para as famílias indígenas e quilombolas inscritas no CadÚnico. Equipes estarão disponíveis nos locais das ações para orientar os clientes sobre os critérios de elegibilidade e auxiliá-los no processo de inscrição, garantindo que a população possa aproveitar dos benefícios oferecidos.

As ações em Bacabal ocorrem durante a 1ª Ação Social Ágape, uma iniciativa de articulação de políticas públicas no âmbito Municipal, Estadual e Federal, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e empresas privadas, visando atender as necessidades dos quilombolas. Além disso, o mutirão faz parte do programa de Responsabilidade Social da Equatorial Maranhão e do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (PEE/ANEEL).

Serviço Mutirão “Pelo Cliente Todo Dia”
Bacabal
Data: Quinta-feira (20 de junho)
Horário: 8h às 14h
Local: Escola Quilombo Campo Redondo

Bacabal
Data: Sexta-feira (21 de junho)
Horário: 8h às 14h
Local: Escola Quilombo São Sebastião dos Pretos

Lagoa Grande do Maranhão
Data: Quinta-feira (20 de junho)
Horário: 9h às 16h
Local: Escola Municipal João Lisboa – Povoado Sumaúma