Hábito deve ser ensinado às crianças e é prática obrigatória entre profissionais de saúde
Um simples aperto de mãos pode ser um risco e tanto se elas estiverem sujas. A prevenção do contágio por vírus e bactérias, bem como de doenças respiratórias e diarreicas, está, literalmente, na palma da mão.
O hábito de limpeza pode até salvar vidas. Sendo assim, deve ser realizado várias vezes ao dia. Se você tossir, espirrar, mexer em dinheiro, usar o banheiro, limpar o nariz ou cumprimentar pessoas, deve higienizar as mãos imediatamente, conforme a recomendação de especialistas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), lavar as mãos reduz em até 40% a chance de pegar doenças. “A higienização pode ser realizada de duas formas: tanto com água e sabão quanto com álcool em gel. Dentro dos hospitais, esse hábito deve ser frequente para evitar diversos tipos de infecção”, explica a gerente corporativa do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde da Hapvida NotreDame Intermédica, Emanuela Ribeiro.
“A prática é dividida em cinco momentos: antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento limpo/asséptico; após o risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente e após tocar superfícies próximas ao paciente”, orienta.
Educando as crianças desde cedo
Durante a lavagem das mãos com os produtos adequados, as bactérias são removidas pela ação mecânica, ou seja, esfregando as mãos. Essa rotina, assim como muitos outros hábitos saudáveis, deve ser ensinada às crianças desde os primeiros anos de vida. No caso dos pequeninos, uma estratégia é tornar o ato lúdico e educativo.
O adulto pode, por exemplo, criar músicas ou rimas que as crianças possam cantar enquanto lavam as mãos. Outra ideia é usar sabonetes coloridos ou com formas divertidas.. É importante somar esses momentos a explicações sobre a importância da lavagem das mãos para ajudar a eliminar germes e proteger a todos.