Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale

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Apresentam

Montagem carioca inédita, “Chove no Caminho”, que será apresentada no Vagão Social do Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás

Uma década após o último trabalho juntos, os ex-integrantes da ciateatroautônomo, do Rio de Janeiro, se reencontram em cena para apresentar “Chove no Caminho”, montagem inédita que será apresentada, pela primeira vez, em uma turnê pelo Maranhão e Pará com o patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Entre os dias 18 de novembro e 05 de dezembro, os atores Adriano Garib, Julia Lund, Miwa Yanagizawa e Otto Jr. vão encenar a peça dentro de um vagão de trem em movimento, percorrendo alguns trechos da Estrada de Ferro Carajás, entre São Luís e Marabá. Além das apresentações, o grupo também vai promover gratuitamente a Oficina de Criação Compartilhada em nove cidades do estado.

“Chove no Caminho” fala de encontros. Através de uma série de performances, os atores revisitam suas trajetórias humanas, que se cruzaram artisticamente, há 21 anos. Um evento cênico em que o espectador é também atuante, um “co-fabulador” a compartilhar histórias, impressões e memórias com os atores. Por estarem dentro de um trem, a interação com a plateia e a improvisação estarão presentes a todo momento. “Repensar a relação com a plateia de acordo com o nosso espaço de cena sempre fez parte do nosso processo de criação, que busca fugir da perspectiva do palco italiano. Por isso, a peça tem muitos pontos de comunicação e interação com o espectador, assim como a improvisação”, explica Miwa.

A montagem começa com uma cena inédita inspirada no conto “Tudo num ponto”, de Ítalo de Calvino, que aborda de forma poética a origem do universo, fazendo uma alusão ao Big Bang. Fala de quando tudo era apenas um ponto denso, apertado, até que explodiu e criou o espaço e o tempo. Mas, quem estava nesse ponto, todas juntas e grudadas, éramos nós, as pessoas, e por isso, agora, a gente tem o desejo de se encontrar. A partir desta ideia, o grupo assume o papel de contadores de histórias, narrando uma fábula de como se deu o encontro entre eles até chegarem ali. Porém, trata-se de uma fábula que nunca termina porque a história dura apenas o tempo de encher um balão, que acaba sempre estourando antes do fim.

Em seguida, Adriano Garib e Miwa Yanagizawa recriam uma cena retirada do espetáculo “Nu de mim mesmo” (2010), que narra o encontro, por acaso, de duas pessoas após uma sessão de cinema, desencadeando uma conversa divertida, feliz e descontraída sobre o que viram e sobre a vida. “No texto original, o encontro se dá no hall do cinema. Nesse caso, transportamos para o trem e trouxemos para a cena referências locais, como o nome da estação que iremos saltar”, explica Miwa.

A segunda cena vem do espetáculo “Uma coisa que não tem nome que se perdeu”, de 2002.  Interpretada por Julia Lund e Otto Jr. , conta a história de uma menina que está à espera da morte. Na montagem, o cenário também é um vagão de trem, porém, está vazio, o que nesta versão torna a dinâmica com a plateia diferente. “Ao contrário das primeiras cenas em que a interação acontece em muitos momentos, nessa, o público passa a ocupar o papel de espectador. Eles têm que fingir que não estão ali”, conta Garib. O espetáculo termina retornando à fábula inicial que, agora, tenta chegar ao fim com a ajuda dos passageiros que se despedem após 30min de viagem.

Interpretar em movimento dentro de um trem é algo novo para os atores e determinou toda a forma como a montagem foi pensada. Desde a escolha pela ausência de cenário e trilha sonora, até a forma de encenar, assumindo que estão fora de um palco tradicional, faz com que “Chove no Caminho” seja uma obra viva e sujeita aos acasos e imprevistos que cada viagem pode trazer. A grande pergunta é ““o que faço eu aqui, agora?”.

OFICINA – Além das apresentações no trem, o grupo vai promover a Oficina de Criação Compartilhada, oferecida gratuitamente para professores e alunos de escolas públicas a partir de 14 anos e moradores das comunidades em geral. Com 3h de duração, a oficina tem como proposta oferecer um espaço de encontro e de escuta, convidando a todos a criar juntos uma cidade imaginária. Para isso, os participantes devem levar de casa um objeto que tenha um valor sentimental e a partir das narrativas e histórias de cada um, a cidade vai sendo construída de forma colaborativa.

Sobre o Instituto Cultural Vale: O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Em 2021, são mais de 200 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados pela Vale via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: institutoculturalvale.org

Sobre os atores:

Miwa Yanagizawa – Vencedora do Prêmio APTR 2021, Prêmio APTR 2019 e Shell de Melhor Direção por “Em Nome da Mãe’ e “Nastácia”, respectivamente – Miwa Yanagizawa – também é atriz e professora de teatro. Miwa é fundadora do Areas Coletivo e integrou a Cia Teatro Autônomo, por 17 anos, onde atuou em inúmeros espetáculos – destaque para os icônicos “Nu de mim mesmo” e “Deve haver algum sentido em mim que basta”. Trabalhou como diretora-pedagoga no Grupo Nós do Morro, por 10 anos. Desenvolve diálogos artísticos com grupos periféricos do Rio de Janeiro como com o Grupo Código, de Japeri e, atualmente, com a Cia Contrabando, do Complexo do Alemão.

Otto Jr – Atuou espetáculos com direção de Paulo de Moraes, Irmãos Guimarães, Miwa Yanagizawa, Luiz Felipe Reis, Malu Galli, Bruce Gomlevsky, Ivan Sugahara, José Possi Neto, Michel Bercovitch, Eduardo Wotzik, Victor Garcia Peralta. Passou a integrar a Cia Teatro Autônomo com direção de Jefferson Miranda no começo dos anos 2000. Prêmio Shell de melhor ator por “Tebas Land” , APTR por “Amor em dois atos” e indicado a melhor ator coadjuvante no Festival do Rio de 2011 por “O abismo prateado” , de Karim Aïnouz.

Adriano Garib – Foi um dos atores e cofundadores da Armazém Cia. De Teatro, do diretor Paulo de Moraes, por onde atuou até o fim dos anos 1980. Atuou profissionalmente em muitas montagens de diretores importantes como Paulo José, Ulysses Cruz e também de Paulo de Moraes, com ênfase em textos de Shakespeare, Beckett, Bernard Marie Koltés, entre outros. No começo dos anos 2000 integra a Cia. Teatro Autônomo, de Jefferson Miranda, com quem trabalha em espetáculos consagrados como “Deve haver algum sentido em mim que basta (2004), “Uma coisa que não tem nome” (2004), “E agora nada é mais uma coisa só” (2005) e “Nu de mim

mesmo” (2008).

Julia Lund – Com dupla formação em artes dramáticas (UniverCidade e Cal) começou a trabalhar no teatro em 2004 com a Cia. Teatro Autônomo, dirigida por Jefferson Miranda, tendo atuado em “E agora nada é mais uma coisa só́” (2005); “Nu de mim mesmo” (2008); e “Série 21”. Julia Lund é cofundadora da Polifônica Cia., através da qual idealizou e atuou nas peças “Estamos indo embora…” (2015), “Amor em dois atos” (2016), pela qual foi indicada ao Prêmio APTR 2017 de melhor atriz protagonista, “Galáxias” (2018) e “Tudo que brilha no escuro” (2020), indicado ao prêmio APTR de melhor espetáculo. Em 2023, protagoniza e coassina o solo “VISTA” que recebeu duas indicações ao prêmio Deus Ateu de Teatro e Artes 2023: melhor intérprete (Julia Lund) e melhor espetáculo, tendo vencido esse último.

ROTEIRO DE APRESENTAÇÕES “CHOVE NO CAMINHO” – Vagão Social do Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás

18/11 – 3 apresentações entre São Luís/MA e Marabá/PA

Horários: 12h05; 16h00, 18h40

19/11 – 4 apresentações entre Marabá/PA e São Luís/MA

Horários: 09h05; 13h30; 18h20; 20h30

20/11 – 4 apresentações entre São Luís/MA e Marabá/PA

Horários: 09h00; 12h05; 16h00; 18h40

04/12 – 3 apresentações entre São Luís/MA e Açailândia/MA

Horários: 09h00; 12h05; 16h10

05/12 – 3 apresentações entre Açailândia/MA e Vitória do Mearim/MA

Horários: 13h20; 14h35; 18h10

ROTEIRO DA OFICINA DE CRIAÇÃO COMPARTILHADA

22/11 – Tucumã/PA – Escola Municipal Santo Antonio (Palmeira 1)

Horário: de 19 às 22h

23/11 – Ourilândia do Norte/PA – Escola Madre Teresa de Jesus (Bairro Novo Horizonte)

Horário: de 09 às 12h

27/11 – São Pedro da Água Branca/MA – EMEF. Henrique de La Roque I

Horário: de 09 às 12h

28/11 – Cidelândia/MA – local a confirmar

Horário: de 09 às 12h

29/11 – Bom Jesus das Selvas/MA – local a confirmar

Horário: de 09 às 12h

30/11 – Alto Alegre do Pindaré/MA – local a confirmar

Horário: de 09 às 12h

01/12 – Santa Inês/MA – IEMA Pleno Santa Inês (Centro de Santa Inês)

Horário: de 09 às 12h

06/12 – Vitória do Mearim/MA – Escola Raimundo Bogea (Comunidade de Coque)

Horário: de 09 às 12h

07/12 – São Luís/MA – Grupo Grita (Anjo da Guarda)

Horário: de 09 às 12h

FICHA TÉCNICA

Direção, concepção, roteiro e atuação

Adriano Garib, Julia Lund, Miwa Yanagizawa e Otto Jr.

Oficineiros

Adriano Garib, Julia Lund, Miwa Yanagizawa e Otto Jr.

Assessoria de imprensa

Fernanda Lacombe

Mídias sociais

Graciliano Neves

Programação visual

Paulo Süssekind

Coordenação administrativo-financeira

Alex Nunes

Produção local

Sandra Barata

Apoio de produção local

Alcione Rodrigues

Produção executiva

João Eizô Y Saboya

Coordenação de Produção

Ártemis (Ártemis Produções Artísticas)

Direção de produção

Sérgio Saboya e Silvio Batistela

Produção e coordenação geral

Associação Cena Brasil Internacional

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Diante de nova onda de calor, saiba o que fazer para evitar problemas de saúde

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nsolação, exaustão por calor, desidratação e agravamento de condições médicas são alguns dos problemas que podem ser causados pelas temperaturas elevadas

Calor acima da média, ondas de calor, altas temperaturas até mesmo à noite. Para ajudar a driblar o calor e, principalmente, a evitar problemas de saúde decorrentes das altas temperaturas, a biomédica Patrícia Pacheco dá algumas dicas.

Ela explica que hidratação é fundamental. Além de beber muita água ao longo do dia, é indicado evitar bebidas alcoólicas e com cafeína, pois elas podem levar à desidratação.

“O ideal é usar roupas leves e de cores claras, que refletem a luz do sol. Um chapéu de abas largas e óculos de sol também pode ajudar a proteger-se do sol. Além disso, é indicado evitar exposição direta ao sol, especialmente durante as horas mais quentes do dia, que, geralmente, são entre as 10h e 16h”, afirma Patrícia, que também é professora do curso de Biomedicina da Estácio.

Usar protetor solar e evitar atividades físicas intensas nos dias quentes, especialmente se não estiver acostumado ao calor são outras dicas da profissional.

A biomédica explica, ainda, que as temperaturas externas muito altas representam um risco significativo para o corpo humano. Isso ocorre porque o corpo humano regula a temperatura interna dentro de uma faixa muito estreita, em torno de 35,8°C a 37°C e, quando a temperatura ambiente é demais, o organismo pode ter dificuldades em se resfriar, levando a uma série de riscos à saúde.

Entre os problemas de saúde que podem ser causados pelo excesso de calor, estão: insolação, exaustão por calor, desidratação, agravamento de condições médicas pré-existentes e aumento do risco de doenças crônicas, por exemplo.

“A insolação pode ser fatal se não for tratada rapidamente. Além disso, o calor excessivo pode agravar condições médicas, como doenças cardíacas, respiratórias, diabetes e hipertensão. Isso ocorre porque o corpo já está sob estresse adicional devido às altas temperaturas. A exposição prolongada a temperaturas elevadas pode aumentar o risco de doenças crônicas relacionadas ao calor também”, explica a professora da Estácio.

Patricia Pacheco destaca, ainda, que as pessoas tomem cuidado para evitar os riscos associados a temperaturas muito altas. “É particularmente importante que grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com condições médicas preexistentes, tomem medidas extras para se proteger do calor. Em casos de temperaturas extremamente altas, é ideal ficar em ambientes com ar-condicionado ou usar instalações de resfriamento, como abrigos de calor, por exemplo”, orienta.

Cuidados com a pele

Esteticista, Inara Lopes Assis lembra que os cuidados com a pele são primordiais. Maior órgão humano, a pele precisa de atenção especial nestes dias de calor intenso.

“É necessário reaplicar o protetor solar de 3 em 3 horas, beber muita água, usar hidratante ideal para o tipo de pele. Ficar exposto ao sol sem proteção eleva o risco de câncer de pele, além de manchas e ressecamento”, orienta Inara, que também é professora do curso de Estética e Cosmética da Estácio.

Para quem tem dúvidas sobre a quantidade ideal de protetor solar que deve passar no rosto, ela explica que o equivalente a cerca de uma moeda de R$ 1 é o ideal e deve ser distribuído nas áreas da face.

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Dia Mundial do Diabetes: o que posso fazer além de diminuir a ingestão de açúcar?

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Os cuidados na prevenção e no controle da doença são multidisciplinares, indo além de evitar o alto consumo de açúcar

O Brasil é o quinto país com maior incidência de diabetes no mundo, com mais de 16 milhões de habitantes com a doença atualmente. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que, até 2030,  21,5 milhões de brasileiros sejam diagnosticados com a enfermidade. 

Para alertar sobre o assunto e levar mais informação à população, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a IDF instituíram, em 1991, o Dia Mundial do Diabetes, lembrado, anualmente, em 14 de novembro. O intuito da iniciativa é reforçar a conscientização e, principalmente, orientar sobre prevenção, sintomas e cuidados necessários.

A nutricionista da Hapvida NotreDame Intermédica, Marília Araújo, explica que essa é uma doença crônica, que acontece quando o organismo deixa de produzir a insulina, hormônio responsável por levar a glicose para as células. A patologia, quando não controlada, pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e até no cérebro.

Cuidado além da alimentação

De acordo com a especialista, vários fatores podem desencadear a diabetes, como a alteração genética (tipo 1), uma alimentação desequilibrada e não saudável ou mesmo a idade avançada (tipo 2). “Para a diabetes tipo 1, que concentra 5% a 10% da incidência no país, não há prevenção. Mas, em relação ao tipo 2, 92% dos casos estão associados a erros alimentares, à obesidade, ao sobrepeso e à falta de atividade física”, afirma. 

Os cuidados na prevenção e no controle da doença são multidisciplinares, indo além de evitar o alto consumo de açúcar. A manutenção de uma rotina saudável, com a realização de atividade física regular, ajuda a evitar o sedentarismo, o sobrepeso e a obesidade, tidos como fatores de risco. Além disso, sugere-se seguir as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira, que propõe a ingestão de alimentos in natura, não processados nem ultraprocessados, com o consumo de grande quantidade de frutas, verduras, legumes e vegetais.

Marília ressalta a importância de um estilo de vida equilibrado, com foco em manter o peso ideal. A nutricionista recomenda evitar o abuso de bebida alcoólica e de tabaco e orienta que, principalmente após o diagnóstico, a alimentação seja saudável e rica em nutrientes. 

“O prato ideal para a pessoa com diabetes deve ser metade carboidrato (verduras, vegetais, folhas, leguminosas e arroz), 30% de gordura e 20% de proteína, tudo com moderação. Nada é terminantemente proibido para diabético, mas é preciso cautela. Esse paciente precisa também evitar ficar muitas horas em jejum e, caso faça jejum intermitente, tal prática precisa ser devidamente orientada por um profissional. O ideal é fazer de cinco a seis refeições diárias e consumir dois gramas por dia de sal”, finaliza.

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Inclusão através das artes e além das barreiras: Mostra de Talentos da Apae de São Luís

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FOTOS – DANIELLE VIEIRA: A Ass. Jurídica Dra. Maria da Conceição Melo Rolim e a gestora da APAE de São Luís Christiane Diniz. A Pres. da APAE de São Luís Arionildes Silva e Silva, Christiane Diniz, o Sec. Mun. Carlivan Braga (SEMEPD) e o Ver. Raimundo Penha. E os alunos que participaram da Mostra de Talentos da APAE de São Luís

Foi simplesmente emocionante a edição 2023 da Mostra de Talentos da Apae de São Luís, que esse ano teve como tema “Além das Barreiras”, reforçando conceitos de diversidade, superação, valorização e inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, por meio da arte e da cultura.

A Pres. da APAE de São Luís, Arionildes Silva e Silva destacou a importância do evento, tanto para diretoria e professores, mas principalmente para os alunos e seus familiares.

A Mostra de Talentos foi realizada em duas sessões no Teatro João do Vale, no último dia 7.11, e contou com apresentações de teatro, música, folclore, poesia e artes plásticas dos alunos do Centro de Atendimento Educacional Especializado / CAEE Eney Santana. No total, se apresentaram 48 alunos divididos em oito apresentações. Eles fizeram bonito no palco, mostrando muito talento e preparo, em todas as performances. Em outras palavras, mostraram como a arte existe também para quebrar a barreira do preconceito em torno da pessoa com deficiência.

A Mostra de Talentos foi o resultado de 12 meses de preparação dos alunos integrantes do Projeto Arte-Educação e Inclusão da Pessoa com Deficiência, financiado pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) com o apoio da Prefeitura de São Luís. Este projeto destaca a diversidade de habilidades e capacidades dos educandos da APAE de São Luís, reforçando o compromisso da instituição com a inclusão social.

“O desafio foi grande, mas a arte abre fronteiras, e conseguimos organizar as diversas oficinas para os alunos, com um resultado incrível. Nesse processo, deficiência vira eficiência, dificuldade vira habilidade. E a lição que fica é que não devemos subestimar as pessoas, quanto mais dificuldade eles encontram, mas força de vontade para superar existe. Inclusão é isso, sentir-se parte da sociedade e a arte proporciona essa inclusão’” declarou a Coordenadora da Mostra de Talentos da APAE de São Luís Profa. Maria de Jesus, que está na instituição há 30 anos.

Alunos como Joseana Cajueiro (teatro) e Marcos Lindoso (poesia), que arrancaram aplausos da plateia, são a prova de que a arte é uma importante porta que se abre para a inclusão da pessoa com deficiência:

“É muito importante para nós estamos aqui, pois com a arte vivemos a inclusão social que merecemos ter de fato” disse Joseana, aluna já veterana nas Mostras de Talento da APAE de São Luís” disse Joseana.

“Quero mostrar ao mundo o que penso e escrevo, e escolhi a poesia para me expressar. Tenho 20 anos e estou há 18 sendo assistido pela APAE de São Luís. É com muita felicidade que estamos aqui hoje” completou Marcos antes de subir ao palco para declamar quatro poesias de sua autoria.

O evento marcou também o lançamento oficial da campanha Natal Solidário 2023 – Construindo Esperança; que visa angariar recursos para a segunda etapa da ampliação do CAEE Eney Santana. A obra irá contemplar a construção de uma piscina semiolímpica, um anfiteatro, uma sala de vivência diária, uma cozinha experimental e uma área de vivência coletiva.

Sempre presente nos eventos da instituição, o Sec. Mun. Carlivan Braga (SEMEPD) elogiou o talento dos alunos. Já o Ver. Raimundo Penha elogiou a iniciativa, que segundo ele uniu inclusão cultural e social:

“Acredito que essa mostra promoveu também a inclusão cultural, visto que muitas famílias que adentraram pela primeira vez no Teatro João do Vale com essa oportunidade. E ver os alunos do CAEE Eney Santana superando as barreiras da deficiência no palco, tornou o evento mais especial. E a lição que fica para nós, é que uma deficiência não define uma pessoa, e não deve ser motivo para não viver plenamente na sociedade” refletiu Raimundo Penha.

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XIV Jornada Jurídica do Cest com participação da Min. do TST Delaíde Arantes

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Será realizada, nos dias 16 e 17 de novembro, a XIV Jornada Jurídica do CEST, que tem como tema “Direito 4.0: Atualidades e transformações digitais na nova era jurídica”.

FOTO – DIVULGAÇÃO: A Ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Miranda Arantes, uma das personalidades mais respeitadas no mundo jurídico contemporâneo, vem a São Luís a convite do CEST para proferir palestra magna da XIV Jornada Jurídica do CEST, no dia 17 de novembro e A Profa. Gláucia Batalha, Coord. Curso Direito do CEST que está à frente da XIV Jornada Jurídica do CEST.

Neste ano o evento será realizado com palestras no Auditório do Palácio Henrique de La Rocque (Av. Jerônimo de Albuquerque, ao lado da Secretaria da Fazenda do Estado do Maranhão) e atividades na Área de Vivência do CEST.
A Jornada tem, entre seus objetivos, promover debates sobre as Transformações Digitais no campo jurídico, destacando como as novas tecnologias estão impactando a prática do Direito e o sistema de justiça, além de propiciar a reflexão sobre as implicações das transformações digitais nos direitos sociais, incluindo questões relacionadas ao trabalho, à privacidade, à segurança cibernética e à igualdade de acesso à justiça.

O evento contará com uma programação diversificada, com palestras e apresentação de trabalhos científicos no formato de banners e comunicações orais. As palestras serão ministradas por profissionais de renome, com ampla experiência em suas áreas de atuação.

A palestra magna de encerramento será no dia 17.11, às 17H no auditório do Palácio Henrique de la Roque. E terá como convidada especial a Ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Miranda Arantes, uma das personalidades mais respeitadas no mundo jurídico. Além de Mestra em Direito, Estado e Constituição (UnB), é Ouvidora – Geral da Justiça do Trabalho TST/CSJT e Conselheira Consultiva da ENAMAT; com um currículo marcado por contribuições significativas, artigos relevantes e uma história de vida profissional e pessoal inspiradora. Com a Ministra, estarão como debatedores o Des. James Magno Farias (Desembargador do TRT-MA) e Procurador Luciano Aragão (MPT). Eles vão abordar o tema “Direitos Sociais e os Desafios das Relações de Trabalho em um mundo Digital”.
As inscrições podem ser feitas no site do CEST (www.cest.edu.br) e o investimento é de R$ 85,00 para estudantes do CEST, e de R$ 100,00 para estudantes de outras IES e profissionais; assim como consultar a programação completa do evento.

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XIV Jornada Jurídica do Cest com participação da Min. do TST Delaíde Arantes

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FOTO – DIVULGAÇÃO: A Ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Miranda Arantes, uma das personalidades mais respeitadas no mundo jurídico contemporâneo, vem a São Luís a convite do CEST para proferir palestra magna da XIV Jornada Jurídica do CEST, no dia 17 de novembro.

Será realizada, nos dias 16 e 17 de novembro, a XIV Jornada Jurídica do CEST, que tem como tema “Direito 4.0: Atualidades e transformações digitais na nova era jurídica”.

Neste ano o evento será realizado com palestras no Auditório do Palácio Henrique de La Rocque (Av. Jerônimo de Albuquerque, ao lado da Secretaria da Fazenda do Estado do Maranhão) e atividades na Área de Vivência do CEST.

A Jornada tem, entre seus objetivos, promover debates sobre as Transformações Digitais no campo jurídico, destacando como as novas tecnologias estão impactando a prática do Direito e o sistema de justiça, além de propiciar a reflexão sobre as implicações das transformações digitais nos direitos sociais, incluindo questões relacionadas ao trabalho, à privacidade, à segurança cibernética e à igualdade de acesso à justiça.

O evento contará com uma programação diversificada, com palestras e apresentação de trabalhos científicos no formato de banners e comunicações orais. As palestras serão ministradas por profissionais de renome, com ampla experiência em suas áreas de atuação.

A palestra magna de encerramento será no dia 17.11, às 17H no auditório do Palácio Henrique de la Roque. E terá como convidada especial a Ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Miranda Arantes, uma das personalidades mais respeitadas no mundo jurídico. Além de Mestra em Direito, Estado e Constituição (UnB), é Ouvidora – Geral da Justiça do Trabalho TST/CSJT e Conselheira Consultiva da ENAMAT; com um currículo marcado por contribuições significativas, artigos relevantes e uma história de vida profissional e pessoal inspiradora. Com a Ministra, estarão como debatedores o Des. James Magno Farias (Desembargador do TRT-MA) e Procurador Luciano Aragão (MPT). Eles vão abordar o tema “Direitos Sociais e os Desafios das Relações de Trabalho em um mundo Digital”.

As inscrições podem ser feitas no site do CEST (www.cest.edu.br) e o investimento é de R$ 85,00 para estudantes do CEST, e de R$ 100,00 para estudantes de outras IES e profissionais; assim como consultar a programação completa do evento.

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“Intransigência do governo Brandão levará ao sucateamento e precarização de professores na UEMA e UEMASUL”, diz sindicalista

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Apesar de acatar a decisão do Tribunal de Justiça que, no último sábado, 11, decidiu pela ilegalidade da greve dos professores da Universidade Estadual do Maranhão e da UEMASUL, na região tocantina, o presidente do Sindicato dos Docentes (Sinduemas), professor Bruno Rogens, fez duras críticas à negligência do governo Carlos Brandão (PSB) em não manter um canal de diálogo com a categoria durante os quase três meses de greve, deixando mais de 50 mil estudantes fora das salas de aula.

Segundo Rogens, a intransigência do governo levará a um completo sucateamento das instituições de ensino superior no estado. “Uma das consequências da política de sucateamento das UEMAS do governo de Brandão será a precarização do trabalho docente. Com a renda prejudicada em função da defasagem professores de ponta procurarão outras carreiras e os demais tomarão as UEMAS como bico buscando outras fontes de renda”, declarou em suas redes sociais o dirigente sindical.

Na oportunidade, ele também criticou a forma como deputados estaduais sequer discutiram seriamente a questão na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, que no momento é submissa aos ditâmes do governo Brandão. 

“Atualmente não existe um parlamentar sequer na ALEMA orgânico da classe trabalhadora e militante de movimentos sociais. É uma das conjunturas políticas mais difíceis da história do Maranhão para os interesses populares. Em São Luís é pior ainda….”, ressaltou o dirigente Bruno Rogens.

A ilegalidade da greve dos professores da UEMA e UEMASUL foi determinada pelo desembargador Ronaldo Maciel. A categoria afirma que apesar de acatar a decisão judicial, para não ter de pagar multa diária de R$ 100 mil, adotará as medidas legais cabíveis para recorrer da decisão.

O Sindicato dos Professores da UEMA e UEMASUL reivindicam reajuste salarial de 50,20%, por defasagem de mais de 10 anos na remuneração da categoria, além da reposição de R$ 180 milhões das universidades estaduais, retirados do orçamento das instituições pelo governo Brandão no primeiro semestre deste ano, além de outras pautas em questão.

Reproduzido do Blog do Mário Carvalho

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Polícia Federal destrói mais de 7t de maconha em Maranhão

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Ação é resultado do trabalho conjunto de forças de segurança pública

A Polícia Federal deflagrou no dia 06 de novembro a operação Polígono VI, visando erradicar e destruir o cultivo ilícito de entorpecentes na área de Grajaú/MA e microrregião.

Até o momento, foram destruídas mais de 7,5 toneladas da droga pronta para o consumo e cerca de 183 mil pés de maconha.

Participam da operação cerca de 80 agentes de segurança pública. A operação Polígono VI conta com o apoio da PRF, CTA (Centro Tático Aéreo), Delegacia da Polícia Civil de Grajau, 37º BPM-MA e FUNAI.

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Acusados de latrocínio e ocultação de cadáver são condenados em Açailândia

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O Poder Judiciário da Comarca de Açailândia, através da 1ª Vara Criminal, realizou na última sexta-feira (10) o julgamento dos réus Clemilson Pereira Silva, Nisley Sousa Gomes, Lucas Costa e Jonathan Dias Almeida. Eles estavam sendo acusados dos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver, tendo como vítima Neylson Oliveira da Silva, crime ocorrido em 10 de agosto de 2022, nas imediações do bairro Laranjeiras, em Açailândia. Na oportunidade, os denunciados subtraíram, mediante violência, diversos cartões bancários, quantias em dinheiro, um aparelho televisor e uma caixa de som, todos de propriedade da vítima.

Narrou a denúncia que, no dia anterior aos delitos, Neylson estava no Bar do Barão, em companhia de outras pessoas, a exemplo de Jorge Batista, onde permaneceu até a madrugada do dia 10, quando, enfim, deixou o local na companhia de Jorge, indo lanchar na rodoviária. Após lancharem, deslocaram-se até o ponto de mototáxi, quando foram abordados por Nisley e Jonathan, recebendo o convite para irem até uma casa para beber. Ato contínuo, Nisley e Jonathan levaram Jorge até uma residência, onde os outros dois estavam aguardando. De pronto, Jorge percebeu tratar-se de uma ‘boca de fumo’ e, na primeira chance, conseguiu fugir do local. Enquanto isso, Jonathan retornou ao setor rodoviário e buscou Neylson.

Já de volta à residência, os denunciados passaram a consumir bebida alcoólica em companhia da vítima. Na ocasião, os denunciados constataram que a vítima trazia consigo alguns cartões bancários. Minutos depois, os homens exigiram que Neylson entregasse seus cartões bancários, uma quantia em dinheiro e a chave de sua residência. A vítima, contudo, negou-se a atender o pedido dos denunciados, tendo, em decorrência disso, sua liberdade restringida. Algumas horas depois, ainda pela madrugada, a vítima trocou mensagens de whatsapp com Jorge, informando que estava sequestrado, acrescentado ainda que caso não aparecesse, era para procurá-lo na ‘boca de fumo’. Jorge, porém, acreditando tratar-se de uma brincadeira não acionou a Polícia Militar.

ESTRANGULADO COM UM LAÇO

Os denunciados, percebendo que a vítima não entregaria seus pertences, iniciaram uma série de agressões e, não achando suficiente, utilizaram um laço para estrangular Neylson, que teve morte por asfixia. Ato contínuo, os homens subtraíram os pertences pessoais e a chave da residência de Neylson. Em seguida, deslocaram-se até o endereço da vítima, subtraindo, ao fim, uma televisão e uma caixa de som. De volta à ‘boca de fumo’, o denunciado Jonathan, em companhia dos demais, traçou um plano para se livrarem do corpo da vítima. Nesse contexto, Jonathan e Clemilson levaram o corpo da vítima até o ‘brejo do sapo’, bairro Laranjeiras, em uma motocicleta conduzida pelo primeiro, enquanto o segundo abraçava o corpo da vítima para que não caísse.

Já nas imediações do brejo do sapo, os denunciados ocultaram o corpo da vítima em um matagal. Entretanto, os dois foram vistos por testemunhas, que acharam suspeita a atitude de Clemilson por estar abraçado ao indivíduo do meio. Após se desfazerem do corpo da vítima, os denunciados retornaram, onde todos realizaram algumas movimentações nas contas bancarias da vítima, transferindo valores. Ainda no mesmo dia, já pela manhã, a Polícia Militar foi informada sobre a existência de um corpo nas proximidades do bairro Laranjeiras, diligenciado ao local. Após constatarem a veracidade dos fatos, a guarnição recebeu informações, por meio dos populares, que os denunciados Jonathan e Clemilson haviam sido vistos em uma motocicleta com um terceiro indivíduo, o qual estaria desacordado, acrescentando, ainda, que Nisley e Lucas haviam sido vistos em companhia daqueles.

CONDENAÇÃO

Clemilson Pereira recebeu a pena de 26 e três meses de reclusão, mesma pena recebida por Lucas Costa e Jonathan Dias Almeida. Nisley Sousa Gomes foi condenado a 33 anos e oito meses de prisão. “Por fim, nos termos do Código de Processo Penal, em razão da natureza da pena aplicada e por ainda restarem presentes os requisitos ensejadores da prisão preventiva, mormente a garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, deixo de conceder aos acusados o direito de apelar em liberdade”, destacou a juíza Selecina Locatelli, titular da 2ª Vara Criminal de Açailândia, respondendo pela 1ª.

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Acusado de cometer crime de feminicídio em Araguanã é condenado pela Justiça

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Na última sexta-feira, 10, os jurados do Tribunal do Júri condenaram o réu Daniel Serrão Silva pelo crime de feminicídio cometido contra a companheira na frente das filhas da vítima, em setembro de 2022, no município de Araguanã. O julgamento foi presidido pela juíza Leoneide Delfina Barros Amorim, titular da 2ª Vara da Comarca de Zé Doca, responsável pelo termo judiciário de Araguanã.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o acusado Daniel Serrão mantinha um relacionamento com Ana Carolina Cordeiro Caldas e, no dia do ocorrido, em 2 de setembro de 2022, o casal teria saído junto por volta das 19h na companhia das filhas da vítima. No caminho para o local, o casal teria deixado as crianças na casa da avó, a mãe de Ana Carolina. Já na volta, o casal chegou à residência da mãe da vítima em meio a uma discussão que, segundo depoimentos de pessoas próximas ao casal, era algo recorrente e normalmente motivada pelo excessivo ciúme de Daniel.

Devido à discussão, a vítima teria resolvido passar a noite na casa da mãe, enquanto o acusado encaminhou-se para casa. Entretanto, minutos depois, Daniel teria retornado à casa e realizado disparos de arma de fogo contra a vítima na frente das filhas da vítima, provocando desespero nas crianças, que começaram a gritar por socorro. A vítima foi socorrida pela mãe, irmã e vizinhos e, logo em seguida, encaminhada ao hospital do município, mas não resistiu aos ferimentos causados pelo disparo e veio a óbito.

O acusado, apesar de fugir do local do crime, foi preso algumas horas depois, portando arma supostamente utilizada no crime. Em resposta à acusação, os advogados do réu alegaram a inexistência de indícios suficientes para comprovar materialidade e autoria para justificar a ação penal.

JULGAMENTO

Diante da acusação, o Conselho de Sentença reconheceu, por maioria dos votos, a autoria e materialidade do caso, não acatando, portanto, o pedido da defesa pela absolvição. Os jurados reconheceram também que o crime foi praticado em razão de condição de sexo feminino consistente em violência doméstica familiar.

Além disso, também foi considerado o porte de arma sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regular e a conduta social pouco favorável do acusado, visto que elementos descritos nos autos atestam que o réu fazia ameaças às pessoas com quem convivia, demonstrando caráter violento.

Desse modo, o réu Daniel Serrão Silva foi condenado a cumprir 16 anos de prisão em regime fechado, sem possibilidade de recorrer em liberdade. Além disso, devido aos danos e traumas emocionais causados à família da vítima, à demonstração de desprezo à vida e à dignidade das mulheres e à não demonstração de arrependimento pelo crime, o acusado também foi condenado a pagar uma indenização à família da vítima no valor de R$100.000.

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