Práticas e comuns do dia a dia, mochilas devem ser usadas com atenção

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Fisioterapeuta alerta para riscos do uso indevido, que pode causar dores e até escoliose

Capazes de carregar quase tudo que uma criança ou um adulto precisa ao longo do dia, as mochilas têm se tornado cada vez mais presentes na rotina. Mas, o uso delas pode trazer riscos, se não forem tomados alguns cuidados.

Fisioterapeuta e docente do curso de Fisioterapia da Estácio, Ednardo Fornanciari Antunes explica que o uso indevido pode levar crianças e adultos a sentirem dores e até mesmo a desenvolver escoliose, em alguns casos.


“Com o tempo, a criança ou mesmo o adulto pode desenvolver dores nas costas, nos ombros, má postura, que, inclusive, pode levar a curvatura da coluna, a chamada escoliose, ou mesmo ficar corcunda, que é um aumento da cifose da coluna. Essas condições, se mantidas, podem desenvolver um quadro de desgaste dos ossos da coluna e processos inflamatórios da musculatura”, explica o fisioterapeuta.

Diante dos riscos que o uso incorreto de mochilas traz, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que, para pessoas de seis a 18 anos, o ideal é que o equipamento tenha, no máximo, 10% do peso corporal. Ou seja, no caso de um adolescente que pesa 50 quilos, a mochila não pode ter mais de 5 quilos.

Para evitar problemas, o professor da Estácio dá algumas dicas para quem não abre mão do uso da mochila no dia a dia. “O correto é sempre carregar a mochila com as duas alças no ombros, não apenas uma. E, de preferência, optar por mochilas que tenham alças largas e acolchoadas. Além disso, é importante carregar realmente o essencial para o dia”, orienta.

Na hora de escolher a mochila, Ednardo explica que a pessoa deve observar alguns detalhes. O tamanho da mochila, por exemplo, deve seguir até a altura do quadril, cerca de três dedos abaixo da linha da cintura, com a regulagem das alças. “Portanto, não deve ser muito grande em relação ao tamanho da criança, principalmente”, afirma.

Para as crianças, uma opção são as mochilas com rodinha. Mas, nestes casos, elas devem ter a haste comprida o suficiente para que a criança não precise encurvar o corpo quando estiver puxando-a.

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Sofia Duailibe vai participar da Copa Brasil de Águas Abertas

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Sofia Duailibe quer ampliar coleção de títulos e medalhas em 2023. (Divulgação)

Atleta maranhense compete neste fim de semana em Petrolina (PE). Na temporada de 2022, ela colecionou resultados expressivos em eventos estaduais e nacionais

A nadadora maranhense Sofia Duailibe está preparada para o primeiro desafio na temporada de 2023. Após várias semanas de treinos, a atleta da DM Aquatic, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, vai disputar, no fim fim de semana (4 e 5), da segunda etapa da Copa Brasil de Águas Abertas, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). O evento nacional ocorrerá na cidade de Petrolina (PE).

Uma das principais revelações da natação do Maranhão, Sofia Duailibe vai disputar a Copa Brasil com a confiança elevada pelas várias conquistas obtidas em 2022. A maranhense busca voltar ao pódio novamente em uma competição nacional. No ano passado, ao disputar a etapa de Brasília da Copa Brasil de Águas Abertas, Sofia foi campeã da categoria Petiz 2 nas provas dos 1.500m e 2.500m e ficou na terceira posição da categoria geral nos 1.500m.

Temporada vitoriosa 

Em suas últimas competições de 2022 Sofia sagrou-se campeã da prova dos 800m feminino da Travessia Felipe Camarão e faturou quatro medalhas de ouro no Campeonato Maranhense de Verão da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA).

Representando o Colégio Literato na última temporada, Sofia Duailibe também faturou a medalha de ouro nos 100m borboleta, garantiu a medalha de prata nos 50m peito e 200m medley, e ficou com a medalha de bronze na disputa dos 400m livre nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs), realizados em agosto. Já nos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs), Sofia foi campeã nas provas dos 100m costas e 100m borboleta, além de ficar com o vice-campeonato na competição dos 400m livre.

Também em 2022, Sofia Duailibe foi a campeã da categoria Petiz na prova dos 1.650m do tradicional Desafio do Cassó, no mês de julho, em Primeira Cruz, conquistou três medalhas de ouro nas provas dos 200m medley, 400m livre e do revezamento 4x50m livre misto no Campeonato Maranhense de Natação de Inverno / Troféu Rodrigo Almeida, que ocorreu no início de julho, e sagrou-se campeã dos 1.500m e dos 2.500m na segunda etapa do Circuito Cearense de Águas Abertas, realizado no fim de junho, no Iate Clube, em Fortaleza (CE).

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ela ainda conta com os apoios da DM Aquatic e do Colégio Literato.

AP Assessoria de Imprensa

Aidê Rocha (98) 99613-6521

Gustavo Arruda (98) 98121-9398

Paulo de Tarso Jr. (98) 98135-9201

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Reativado, Consea realiza primeira reunião e aborda desnutrição dos povos Yanomami

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Extinto em 2019, o Consea foi retomado no primeiro dia da gestão do presidente Lula – Foto: Marcelo Sousa (Secom)

Conselho Nacional tem urgência em debater estratégias para enfrentar, entre outras coisas, o retorno do Brasil ao Mapa da Fome; reunião plenária segue até a próxima quinta-feira (2/3)

Com integrantes devidamente reempossados, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) já retomou os trabalhos com a realização, nesta terça feira (28/2), da 1ª Reunião Plenária Ordinária, no auditório do Anexo I do Palácio do Planalto. Espaço institucional para a participação e o controle social na formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, o Consea tem urgência em debater estratégias para enfrentar, entre outras coisas, o retorno do Brasil ao Mapa da Fome.
 

Após a mesa de abertura, da qual participaram os ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República), além de Janja Lula da Silva (Gabinete de Ações Estratégicas em Políticas Públicas), o Conselho se dedicou a conhecer os vários aspectos da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) no território Yanomami, a partir da apresentação de diagnósticos dos ministérios da Saúde, Defesa, Justiça e Segurança Pública, Desenvolvimento e Assistência Social, Casa Civil e, ainda, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
 

Os representantes do poder público e os integrantes do Consea também testemunharam o depoimento de Maurício Ye’kwana, diretor da Hutukara Associação Yanomami, que tentou expressar os impactos profundos da invasão do garimpo ilegal na terra indígena. Segundo Maurício, a vida, as comunidades e a área indígena foram destruídas e muitos querem ir para outro lugar. “Temos que pensar a melhor maneira possível para a retomada da vida para o povo”, propôs. A liderança agradeceu o apoio do poder público no combate à desnutrição, por meio do envio de cestas básicas, mas se emocionou ao reconhecer que será muito difícil retomar tudo que foi destruído: “é muito profundo; não tem palavras que definam”.
 

TRAGÉDIA ANUNCIADA — Frente às condições de vulnerabilidade dos Yanomami, à quantidade de óbitos por causas evitáveis, em especial crianças, a ministra da Saúde, Nísia Trindade declarou a Espin no dia 20/1. O propósito era estruturar uma resposta urgente e eficaz contra a desassistência em saúde. “A gente já vinha denunciando, há muito tempo. Essa tragédia humanitária já tinha sido anunciada há muito tempo e se agravou durante os últimos sete anos”, reiterou Joênia Wapichana, presidenta da Funai. Há provas, segundo Joênia, de que os Yanomami denunciaram e relataram a invasão, os ataques, a destruição do meio ambiente. “Não foi surpresa”, definiu.
 

Marivaldo Pereira, secretário de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, confirmou a informação. Apenas na sua pasta, foram identificados “mais de 50 pedidos de ajuda dos Yanomami, parlamentares e organizações”, revelou. “Se tivesse havido, por exemplo, a interrupção do fluxo aéreo na região quando os povos pediram ajuda, há quatro anos, a situação hoje seria outra”, argumentou o secretário. O próximo desafio, após concluir a expulsão do garimpo ilegal da área, “é garantir que ele não volte, e isso acontece com a presença do Estado”.
 

CONFERÊNCIA NACIONAL — A Reunião Plenária do Consea ocorre até a próxima quinta-feira (2/3). Na quarta (1º), integrantes do Conselho vão debater a estratégia do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) para o combate à fome e a realização progressiva do direito humano à alimentação adequada e saudável.
 

Na quinta (2), a síntese do trabalho será apresentada e debatida em plenária. O grupo também tem como tarefa a convocação da VI Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN) e a aprovação do calendário de plenárias para este ano, agendadas previamente para acontecer a cada dois meses.


Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
 

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