Justiça mantém prisão de Eduardo DP no Complexo Penitenciário de Pedrinhas
O juiz Luiz Régis Bonfim, titular da 1ª Vara Federal de São Luís (MA), mantém o empresário-agiota Eduardo José Costa Barros, mais conhecido pela alcunha de “Eduardo DP ou Imperador”, encarcerado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, apesar da defesa alegar que a prisão dele é ilegal e desnecessária.
Eduardo DP, figura bastante conhecida nos meios políticos, foi detido pela Polícia Federal, na quarta-feira, 20, na capital maranhense, acusado de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro oriundo de verbas da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do São Francisco e Vale do Parnaíba) repassadas pelo governo Jair Bolsonaro (PL).
Um dos alvos da operação foi a empresa Construservice C Empreendimentos e Construções, que tem como Eduardo DP uma espécie de sócio secreto.
De acordo com a PF, o esquema criminoso é o mesmo utilizado no Maranhão para desvio de verbas públicas desbaratado pela Operação Imperador em 2015, ainda no primeiro mandato do então governo Flávio Dino, à epoca no PCdoB.
Na oportunidade, Eduardo DP chegou a ser preso pela Polícia Civil do Maranhão, mas conseguiu liberdade logo depois. Apesar da extensa ficha criminosa, o empresário-agiota conseguia manter trânsito livre nas hostes do Palácio dos Leões com contratos milionários com o governo estadual e vários municípios maranhenses.