A inflamação na gengiva pode trazer consequências, inclusive mau hálito. A higienização correta dos dentes pode evitar o problema
Logo que chegou à idade adulta, o motorista Jonyl Freitas, hoje com 40 anos, procurou atendimento para restaurar um dente quebrado. Ele lembra que na primeira consulta ao dentista observou que a gengiva dele estava avermelhada, fora do considerado ideal. Ao questioná-lo sobre a higienização dos dentes e da boca, o motorista relatou que, naquela ocasião, estava somente escovando, pois quando usava o fio dental a gengiva sangrava.
O diagnóstico foi certeiro: gengivite. Isto nada mais é que uma inflamação na gengiva que é fácil de ser tratada, caso contrário pode trazer algumas consequências para a saúde bucal das pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% da população mundial sofre de gengivite.
“A incidência é muito grande mesmo. Principalmente entre as pessoas adultas”, reforça a professora do curso de Odontologia da Facimp Wyden, Thainá Barroso. Ela cita ainda uma estimativa que oito em cada dez brasileiros apresenta ou já apresentou um quadro da doença.
Outro detalhe é que a incidência é maior entre a população adulta. “A principal causa é a má higienização da boca e não uso de fio dental”, explica a dentista. “Tem ainda outros fatores que podem contribuir como o tabagismo, hormônio e o uso de alguns medicamentos”, acrescenta. No caso do Jonyl, ele fumava.
Em algumas pessoas a gengivite pode provocar mau hálito. O tratamento, conforme esclarece Thainá, é feito com uma limpeza nos dentes, remoção de tártaros e escovação correta, sem deixar de usar o fio dental. “Por isso é importante ir periodicamente ao dentista, para fazer uma limpeza mais profunda”, recomenda.
