Covid-19 e Dengue: Especialista orienta como distinguir os sintomas

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Elevação da temperatura corporal é a principal semelhança, mas é preciso atenção às dores nas juntas e sinais gripais 

Sintomas de febre, cansaço ou mal-estar: são sinais de dengue, ou Covid-19? A sociedade está vivendo um período pandêmico, causado pelo coronavírus. Ao mesmo tempo, o período chuvoso no estado, aliado ao calor excessivo, exige cuidados para o aparecimento de casos de dengue. Os sintomas podem ser confundidos, e é preciso atenção para distingui-los. 

A coordenadora do curso de enfermagem da faculdade Pitágoras, Janaina Lima, diz que a febre é o principal motivo da ‘confusão’, pois ela é comum em todas as doenças citadas. “Tanto a Dengue, como o Zika Vírus e a Chicungunha têm o potencial de causar febre nos contaminados, assim como a Covid-19, podendo gerar a dúvida no diagnóstico”, fala. 

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A orientação é observar algumas condições do corpo, que podem ser divergentes de uma doença para a outra. “Na maioria dos casos, os sintomas da dengue duram até dez dias, dores no corpo e nas juntas são características marcantes. Mas a fraqueza e mal-estar podem permanecer por algumas semanas”, comenta. 

A docente acrescenta que é importante observar os sinais respiratórios e gripais. “A dor de garganta, congestão nasal, coriza etc., são comuns na Covid-19, mas isso não é frequente nas arboviroses”, explica. Os principais sinais de alarme em relação ao coronavírus, são o cansaço, a falta de ar e a piora dos sintomas. “Então, se existe uma evolução destes sintomas ao longo dos dias, deve-se procurar um pronto-atendimento o mais rápido possível”, orienta. 

O estado do Maranhão em 2021, registrou 49,32% a menos de dengue quando comparado ao ano anterior. No total, foram 1298 casos confirmados da doença no ano passado. Mas, no final de 2021, quando 94% dos 217 municípios realizaram o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti ( LIRAa), o resultado foi de alta para 33 municípios. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito: 

Vire garrafas, baldes e vasilhas para não acumularem água. 

Coloque areia nos pratos e vasos de plantas. 

Feche bem os sacos e lixo. 

Guarde os pneus em locais cobertos. 

Tampe bem a caixa-d´água. 

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