HSE: Tratamento humanizado faz toda a diferença em internações longas e casos difíceis
Dedicação, competência profissional de uma ampla equipe multidisciplinar, recursos de ponta disponíveis e acima de tudo, muito empenho para restabelecer a saúde e salvar vidas. Eis o que resume a missão diária de todos os profissionais de saúde do Hospital dos Servidores, que conta com duas unidades no Renascença (HSE) e na Cidade Operária (HSLZ), ambos com a gestão de excelência do Grupo Mercúrio; e voltadas para o atendimento dos servidores públicos estaduais contribuintes do FUNBEN.
Para o time comandado pelo diretor geral Plínio Valério Tuzzolo, a missão é clara: Devolver o paciente aos seus familiares com a saúde restabelecida, sempre que possível, e o quanto antes. Mesmo que levem dias, meses ou anos, a equipe do HSE / HSLZ se empenha com cada paciente, prestando sempre uma assistência humanizada, o que faz toda a diferença para os enfermos e para suas famílias.
Exemplo desse tratamento humanizado e de excelência é o caso do seu Manoel Moraes da Conceição, de 56 anos, morador da cidade de Nina Rodrigues. Ele deu entrada no HSLZ no dia 19 de julho de 2021 com quadro de febre, mal estar e alterações nos exames laboratoriais. Um quadro ainda mais agravado pelas doenças crônicas do paciente – hipertensão arterial, diabetes mellitus, insuficiência cardíaca e doença renal crônica.
Após diversos exames e um procedimento cirúrgico, eis o diagnóstico do seu Manoel: Síndrome de Fournier, um tipo de infecção bacteriana grave, que afeta a região genital. Essa doença tem progressão fulminante e leva a grandes perdas de tecidos e muitas vezes ao óbito. É causada por um tipo de bactéria resistente, que leva à trombose de vasos e provoca quadros de necroses da pele. O tratamento do paciente Manoel exigiu muito das equipes de médicos e de enfermagem, pois o mesmo foi prolongado, com administração de antibióticos pesados; cuidados redobrados na limpeza e curativos por parte da equipe de enfermagem, e precisando de várias cirurgias para a retirada de tecidos necrosados.
Devido à extensão da lesão, o paciente necessitou de internação na UTI por 19 dias. Depois foi transferido para a clínica médica para a continuidade do tratamento com antibióticos. Mas por conta da doença renal pré-existente, precisou passar também por sessões de hemodiálise. Tudo isso afetou bastante o psicológico do seu Manoel, que no total, precisou ser submetido a 6 procedimentos cirúrgicos; com 2 internações em UTI, resultando em sete meses e um dia de hospitalização.
Em todo esse tempo, ele esteve internado primeiro no HSLZ na Cidade Operária, e desde setembro de 2021 no HSE (Renascença); sempre recebendo os cuidados de médicos clínicos e especialistas; equipes de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e serviço social. Foi uma luta que envolveu muita gente, profissionais que deram o seu melhor, além de recursos de ponta disponibilizados pelo hospital.
“Esse foi um caso bem delicado, e não medimos esforços para restabelecer a saúde do paciente Manoel. Usamos recursos como o curativo de pressão negativa (à vácuo) e contamos acima de tudo com muito profissionalismo, amor e dedicação de todos os profissionais envolvidos durante todos esses meses”, explica o Diretor Geral do HSE / HSLZ Plínio Tuzzolo.
Para a enfermeira Cassulene Viana de Arruda, esse foi um dos maiores desafios na sua experiente carreira de dez anos na enfermagem:
“Foi um grande desafio para todos os profissionais. Enfrentamos diversas dificuldades como as bactérias multirresistentes, mudanças de condutas terapêuticas e uso de sete sessões de curativos à vácuo, com resultados excelentes. Não foi fácil, mas conseguimos vencer e finalmente dar alta a esse paciente guerreiro que foi o seu Manoel, após 211 dias de grandes batalhas” relata a enfermeira, emocionada.
E foi assim, que no último dia 15 de fevereiro de 2022 finalmente o seu Manoel pode deixar o HSE e voltar para a casa e para a sua família. Mas antes, aconteceu o que o HSE denomina de “alta humanizada”, uma solenidade em que os profissionais que trataram do paciente se reúnem para se celebrar a alta e se despedir do mesmo. E nesse caso, com direito a muitas lágrimas de alívio e de felicidades, além de discursos e votos de felicidades para um homem que enfrentou muitos desafios nesses sete meses de tratamento, mas que sempre contou com um grande time brigando para restabelecer a sua saúde.
“Eu quero agradecer a todos do HSE, do zelador aos médicos, as enfermeiras e técnicas, enfim todos que me atenderam tão bem aqui. Todos se empenharam muito pela minha saúde. E eu que nunca tinha passado mais que 17 dias fora de casa, fiquei aqui por sete meses. Devo muito ao HSE e toda essa equipe maravilhosa que lutou muito pela minha vida”, disse o paciente Manoel da Conceição, mal segurando as lágrimas ao deixar o HSE com a esposa, a professora da rede estadual Maria José Martins da Conceição.
Ela precisou conciliar o trabalho remoto com a assistência ao marido hospitalizado, e quando precisava estar presente nas duas escolas em que leciona em Nina Rodrigues, revezava a assistência ao enfermo com os filhos. Foram meses muito difíceis para toda a família, mas ela nunca pensou em desistir. Dava força para seu Manoel e foi só elogios a todos do HSE.
“Fizemos muitos amigos no hospital. Que equipe de profissionais dedicados, com garra e sempre empenhados no caso do meu marido, e com um sorriso que nos dava forças também. Agradeço primeiro a Deus pelo milagre da vida dele, e a todos que nos atenderam lá. Fizemos muitos amigos, como o copeiro Mateus Emanuel a quem em nome de todos, somos só gratidão. Vale muito a pena como servidora e contribuinte do Funben poder contar com essa assistência tão boa quando mais necessitamos”, declarou a servidora Maria José.