Por que o pelo do meu pet cai tanto?

Queda de pelo pode ser natural ou denunciar problemas, explica especialista

Quem tem gato ou cachorro em casa já está acostumado com a rotina. Os pelos aparecem no sofá, nos lençóis da cama e em todo tipo de estofado. Roupa escura, então, é um terror: é abraçar o animalzinho de estimação e ficar com a camiseta cheia de pelos. Afinal, por que o pelo do seu pet cai tanto? E o que se pode fazer para amenizar a situação?

A médica veterinária do PetMania, Amanda Taylla Lima Silva, explica que a principal função do pelo nos animais é a termorregulação. “É o pelo que ajuda a controlar a temperatura corpórea do animal, quando está frio ou quente”, disse.

Assim, apesar de parecer uma situação de alarme, é bom saber que, assim como a queda de cabelos em humanos, a queda de pelos nos animais é considerada normal até certo ponto. Velhice, gestação, cio e o envelhecimento natural dos folículos capilares, além da adaptação a novas temperaturas, são consideradas causas naturais de perda de alguns pelos.

O problema começa quando a queda é acompanhada de outros sintomas. “Especialmente se estiver associada a coceira, mau cheiro, regiões com pele à mostra ou com a pelagem bem rarefeita, pelo quebradiço ou alterações na cor de pele do animal”, enumerou Amanda, destacando os sinais de alerta. Nesses casos, a perda de pelos pode denunciar problemas como infestação por parasitas, falta de nutrientes ou estresse, entre outras doenças.

Algumas técnicas simples podem ajudar a preservar a pelagem do animal. A tosa periódica, sem exageros; o cuidado com a alimentação, escolhendo sempre rações ricas em nutrientes; e a rotina de escovar o pelo do animal, são algumas maneiras de amenizar a situação. “É importante também manter a vermifugação do animal em dia e fazer o check-up veterinário regularmente, para identificar e tratar qualquer problema o mais cedo possível”, concluiu.

Transtorno Bipolar: identificar os sinais e ter uma rede de apoio entendida é essencial

30 de março é marcado pelo Dia Mundial do Transtorno Bipolar, uma oportunidade para promover conscientização e entendimento sobre esse transtorno tão pouco compreendido

Você já notou alguma pessoa que, ora está excessivamente bem-humorada e ora tem uma queda drástica no humor? Muitos tratam isso com preconceito e taxam esses comportamentos como “frescura”, quando na verdade, é preciso lidar com mais cuidado, carinho e paciência, pois o que muita gente não sabe é que pode se tratar de um possível quadro de transtorno bipolar.

Com o objetivo de eliminar essa falta de informação e o falso rótulo social, a data 30 de março é marcada como o Dia Mundial do Transtorno Bipolar, trazendo a missão de conscientizar o público sobre essa doença mental, principalmente para familiares e amigos entenderem e saberem lidar melhor com esse transtorno que acomete, aproximadamente, entre 1% e 5% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A psicóloga do Sistema Hapvida, Débora dos Santos, explica que há uma nova nomenclatura definindo a doença como Transtorno Afetivo Bipolar, pois os especialistas entendem que assim, fica mais claro que o transtorno está diretamente ligado ao humor e não à personalidade da pessoa.

Os sinais

Alguns comportamentos ajudam no diagnóstico da doença e a análise deve ser feita pelas diferentes classificações. Débora aponta os tipos mais comuns do transtorno:

Transtorno Bipolar tipo 1: É o tipo clássico da doença onde é manifestada a mania, também chamada de estado maníaco-depressivo, onde é comum apresentar um humor expansivo, felicidade extrema e animação de grau exacerbado. Existe também a dificuldade de a pessoa controlar os impulsos, apresentando irritação fácil quando é contrariada. O indivíduo é carregado por muita energia e se envolve em várias atividades ao mesmo tempo e geralmente não conclui nenhuma.

Tipo 2: Nesse quadro hipomaníaco, ou seja, com sintomas mais leves relacionados à mania, pode durar pelo menos quatro dias. A rotina é menos afetada, os relacionamentos sociais são mais acessíveis e a energia tem oscilações mais brandas em relação ao tipo 1.

Relacionados às substâncias: Esse tipo é caracterizado pela decorrência do uso de substâncias químicas, como, por exemplo, alguns medicamentos. Essas substâncias facilitam a manifestação dos sintomas e os potencializam.

Os cuidados

O uso de substâncias como álcool e drogas devem ser completamente descartados, pois geram gatilhos e podem desencadear um quadro de mania.

É necessária a ajuda do psicólogo ou psiquiatra, com um acompanhamento regular desse especialista que analisa cada caso e como a doença se manifesta em cada pessoa. Alguns medicamentos prescritos pelo psiquiatra são essenciais no tratamento.

Geralmente o melhor momento para a procura e o início do acompanhamento com o psiquiatra é quando a pessoa se encontra no pólo depressivo. “Quando o pólo maníaco é manifestado, a sensação é de que está tudo bem e não é necessária qualquer ajuda, por isso, quando a pessoa está mais depressiva, fica mais propensa e aberta a começar um trabalho psicoterapêutico”, explica a psicóloga do Sistema Hapvida.

E claro, é essencial o apoio dos familiares e amigos, no entendimento e na aproximação, além da utilização de técnicas na sua rotina. “A pessoa com transtorno bipolar precisa que as pessoas ao seu redor a ajudem a se manter funcional e ter pensamentos adaptativos. Algumas técnicas ajudam bastante, como a respiração diafragmática e a meditação”, completa Débora.

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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