Eis que surge um novo tempo!
Em meio a tantas incertezas, famílias voltam à tradição das comemorações e festas de final de ano
Natal não é Natal sem família e amigos, concorda? É nessa época do ano que muitas pessoas confraternizam em seus lares, compram presentes e viajam de volta para suas cidades de origem ou procuram realizar aquela viagem planejada há anos. Vindo de um período em que tudo isso não passava de um sonho ou desejo para muitas famílias imposto pela pandemia da covid-19, o Natal deste ano promete ser um pouco diferente, com aquela sensação de mais tranquilidade.
E com essa esperança de uma possível volta à normalidade, a data é propícia para sair por aí gastando o desnecessário já que durante um longo período isso não foi possível. Aí entra a necessidade de uma conscientização por parte dos consumidores.
O professor de Ciências Contábeis, Reis Rocha, do Centro Universitário Estácio São Luís, explica que é importante ter alguns cuidados como, por exemplo, antes de sair por aí comprando presentes descontroladamente, sentar-se com a família para planejar o que poderá ser realizado nas datas festivas, separando quantia para festas e presentes que não vão prejudicar o pagamento de outras despesas obrigatórias, em especial, as de início de ano como, material escolar, IPVA, entre outros. “Antes de realizar os gastos pessoais se pergunte: Eu quero? Eu posso? Eu preciso? O preço está realmente bom? Caso a resposta para alguma dessas perguntas seja não, então não compre! Faça um planejamento financeiro, organize-se e visualize todos os seus gastos”.
É preciso cuidar da mente
Final de ano chegando e grande parte das famílias brasileiras estão se programando para celebrar a chegada de um novo ano cheio de esperança e de dias melhores. Mas muitas pessoas tiveram o psicológico abalado, entes queridos que partiram vítimas do novo coronavírus, outros por terem ficado com sequelas da doença. Depressão, ansiedade e um turbilhão de sentimentos ruins.
Para o psicólogo do Sistema Hapvida, Dr. Othon Junior, a sensação de incerteza e de insegurança só gera uma coisa: ansiedade. “O que mudou foi que fomos “obrigados” a encarar a realidade de uma doença que foi imposta e precisamos nos adaptar a ela. Isso gerou um senso de urgência, mas também, de cuidado com os nossos. Ambos precisam ser trabalhados com equilíbrio, se não, o senso de urgência vira desapego e o cuidado vira um controle neurótico”, pontuou.
Nada de agir por impulso. O momento requer cuidados. “A melhor maneira de se comportar neste momento não é buscando os “porquês” – por que aconteceu isso ou aquilo? – mas de responder com o “como” – como devo me comportar agora que aconteceu isso? Tentar descobrir explicações pode gerar neurose, enquanto procurar responder do melhor modo, com os recursos que a pessoa tem, é um chamado para a vida concreta, real e de sucesso”, finalizou o psicólogo.