Buser chega ao Maranhão oferecendo viagens de graça

Buser terá 8 trechos em que o passageiro viajará sem pagar nada durante todo o mês de setembro Divulgação Buser

Maior plataforma de intermediação rodoviária do País expande operações no estado conectando cidades como São Luís, Imperatriz e Caxias. Expectativa é chegar a 120 mil viajantes no estado em 2022

Apostando na retomada econômica com o avanço da vacinação no Brasil, a Buser deu início a um plano de expansão para chegar com força no Maranhão. Maior plataforma de intermediação rodoviária do país, a startup vai conectar 26 pares de cidades em território maranhense a partir de setembro. A expectativa é transportar 120 mil passageiros no estado em 2022.

O lançamento faz parte de um grande plano de expansão da Buser no Nordeste. Como parte da estratégia para conquistar esse novo mercado, a plataforma está oferecendo viagens gratuitas para diversos destinos neste mês. No Maranhão, serão 8 trechos em que o passageiro viajará sem pagar nada durante todo o mês de setembro, incluindo Caxias-São Luís, Imperatriz-Santa Inês, Timon-São Luís e Açailândia-Santa Inês.

Além dessa promoção inicial, a startup distribuirá cupons nas redes sociais, site e aplicativo, com direito à primeira viagem grátis. Vale ressaltar, ainda, que as viagens da Buser custam, em média, 60% do valor da concorrência, chegando a custar até a metade do preço cobrado por empresas regulares.

O diretor de Operações da Buser, Thiago Zanetti, destaca a explosão que o turismo interno doméstico deve ter nos próximos meses. “Muitos brasileiros vão optar por fazer viagens dentro do Brasil. O Maranhão sempre foi um dos destinos mais procurados pelos turistas, já que conta com belezas naturais e uma série de atrações, como a capital São Luís e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses”, ressalta o executivo.

Além das rotas internas no Maranhão, a Buser também terá viagens conectando Imperatriz a Goiânia (GO) e Palmas (TO). As saídas serão diárias, a partir de pontos de embarque e desembarque estruturados para a operação, fora das rodoviárias (confira a lista completa das rotas Buser em território maranhense no fim do texto).

Menos “pinga-pinga” e mais segurança

Um dos diferenciais da Buser será a oferta de rotas mais expressas do que a concorrência costuma oferecer na região. Na prática, isso quer dizer que as viagens terão menos “pinga-pinga”. Nas grandes viações com frota própria que operam no Nordeste, a média é de 9 paradas por viagem, chegando, em alguns casos, a 14 paradas. Na Buser, essa média cairá para menos de 3 paradas por viagem, chegando a conectar até 5 cidades no máximo, em algumas rotas.

Outro destaque da plataforma é o uso da tecnologia para ajudar a tornar as viagens de ônibus mais seguras. Todos os ônibus parceiros da Buser contarão com o sistema de telemetria, ferramenta que permite o controle da velocidade em tempo real. Caso o motorista ultrapasse 90 km/h, é ativado um aviso sonoro no veículo para alertá-lo, e a Buser aplica uma multa à empresa dona do ônibus. A telemetria ajuda a evitar acidentes e a identificar alguma falha mecânica na viagem, exemplo: se o veículo quebrou, se chegou ou se saiu com atraso. A plataforma também está instalando nos veículos câmera com sensor de fadiga, um equipamento que usa tecnologia de ponta no segmento de viagens de ônibus, capaz de detectar níveis de cansaço e desatenção dos motoristas.

Como funciona?

A Buser nasceu em 2017 como uma plataforma digital que promove o fretamento colaborativo de ônibus. Na prática, ela junta um grupo de pessoas que divide o valor do fretamento de uma viagem, o que barateia os preços aos passageiros. É a startup quem promove essa conexão, se aliando a empresas pequenas e médias de ônibus, que dispõem de todas as licenças necessárias e fazem o recolhimento de tributos em dia, o que gera importante receita aos cofres públicos. Todos os veículos são regularizados, novos e modernos.

Para o usuário, a experiência é bem parecida com o de um site de compra de passagens, mas ao invés de adquirir o bilhete, o passageiro faz a reserva e aguarda a confirmação da viagem. Tudo é feito pelo aplicativo ou site da Buser. No momento da reserva aparecem todos os detalhes referentes ao embarque, que acontecem em pontos mantidos pela plataforma fora das rodoviárias.

“Trata-se de um modelo ainda novo no país, que de fato está revolucionando o mercado de viagens rodoviárias, tanto pela questão do preço quanto pela experiência que proporcionamos. Nosso objetivo é unicamente beneficiar a população, tornando o transporte mais acessível. Por isso, agradecemos os parceiros que estão entrando conosco nessa missão”, afirma Marcelo Vasconcellos, co-fundador da Buser.

Sobre a Buser

Fundada em 2017, a Buser nasceu com a missão de promover serviços de transporte melhores e a preços mais acessíveis. Nos três primeiros anos de atividade, a empresa promoveu o fretamento colaborativo com uma plataforma para conectar viajantes a empresas de ônibus na qual os passageiros dividem a conta final do fretamento. Nos últimos meses, a startup evoluiu, passando a ser uma plataforma de mobilidade coletiva multisserviços, atuando também como marketplace de passagens, em parceria com grandes companhias, e agora com o Buser Encomendas. A Buser conta com mais de 400 parceiros (entre fretadores e viações maiores), utilizando aproximadamente 1.200 ônibus. A startup já conta com mais de 4 milhões de pessoas em sua plataforma digital.

Para mais informações, acesse: www.buser.com.br.

Rotas no Maranhão

Açailândia (MA) – Imperatriz (MA)
Açailândia (MA) – Santa Inês (MA)
Açailândia (MA) – São Luís (MA)
Araguaína (TO) – Imperatriz (MA)
Caxias (MA) – São Luís (MA)
Goiânia (GO) – Imperatriz (MA)
Gurupi (TO) – Imperatriz (MA)
Imperatriz (MA) – Açailândia (MA)
Imperatriz (MA) – Araguaína (TO)
Imperatriz (MA) – Goiânia (GO)
Imperatriz (MA) – Gurupi (TO)
Imperatriz (MA) – Palmas (TO)
Imperatriz (MA) – Santa Inês (MA)
Imperatriz (MA) – São Luís (MA)
Palmas (TO) – Imperatriz (MA)
Santa Inês (MA) – Açailândia (MA)
Santa Inês (MA) – Imperatriz (MA)
Santa Inês (MA) – São Luís (MA)
São Luís (MA) – Açailândia (MA)
São Luís (MA) – Caxias (MA)
São Luís (MA) – Imperatriz (MA)
São Luís (MA) – Santa Inês (MA)
São Luís (MA) – Teresina (PI)
São Luís (MA) – Timon (MA)
Teresina (PI) – São Luís (MA)
Timon (MA) – São Luís (MA)

Baixa ocupação de leitos não representa fim da pandemia

Vacinação e medidas sanitárias ainda são estratégias para ajudar a acabar com a pandemia

Os dados apresentados nos boletins epidemiológicos das instituições de pesquisa e de secretarias estaduais de saúde não deixam dúvidas quanto à eficácia da vacina contra a Covid-19. A redução do número de internações por pacientes que já foram imunizados completamente (com as duas doses) é expressiva, mas os cuidados para evitar a propagação do coronavírus e suas variantes precisam ser mantidos para que a pandemia, de fato, chegue ao fim e todos possam voltar a uma vida sem medo da doença, que já matou mais de meio milhão de brasileiros.

O Boletim do Observatório da Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz, publicado no último dia 25, apontou que 22 estados brasileiros estão fora da zona de alerta para a doença, pois apresentam uma taxa de ocupação de leitos exclusivos para Covid-19 abaixo de 50%. Entre eles, o Maranhão, que no dia da divulgação do documento, apresentava uma taxa de ocupação de leitos de 49%. No Pará, este índice era de 40%; e o Ceará tinha 36% dos leitos destinados a pacientes com coronavírus ocupados.

Em estudos anteriores, a Fiocruz já tinha apontado uma mudança no perfil dos pacientes hospitalizados, onde se observa uma diminuição de internações de idosos, os primeiros a serem imunizados completamente. Atualmente, se discute a necessidade de uma terceira dose de vacina (a chamada dose de reforço) para os grupos mais vulneráveis à infecção do coronavírus e várias cidades começaram a vacinar adolescentes.

“As vacinas contra a Covid-19 têm eficácia comprovada por testes seguros e sérios, mesmo com o questionamento de que as vacinas foram produzidas em tempo muito curto, isso se deveu a um investimento grande por parte da indústria e governos e já há muitas tecnologias desenvolvidas para a produção de outras vacinas que puderam ser adaptadas”, diz a médica infectologista Ana Rachel Rodrigues, do Sistema Hapvida.

Ela reforça que ainda não existe tratamento eficaz para a Covid-19, por isso a vacina e as medidas sanitárias são as únicas maneiras para acabar com a pandemia. “A adesão em massa da vacinação diminui a propagação do vírus e, assim, a ocorrência de novas variantes que podem ser mais letais ou mais contagiosas. Tem que se considerar que a vacina é muito mais segura que a infecção e todas as complicações que podem ocorrer com o desenvolvimento da doença”, acrescenta.

A fala da especialista ajuda a encerrar os questionamentos que surgiram depois da morte do ator Tarcísio Meira, que havia tomado duas doses da anti-covid-19 e, por isso, dúvidas sobre a eficácia dos imunizantes foram levantadas. “Há que se considerar alguns fatores como idade, comorbidades presentes, complicações desenvolvidas durante internação prolongada em UTI, além disso, nos idosos, há o fenômeno da imunossenescência, que é o envelhecimento do sistema imunológico, que torna as respostas das vacinas menos eficientes”, levanta Ana Rachel, sobre a situação que envolveu o artista.

“As vacinas irão apresentar frações de vírus ou bactérias para o nosso sistema imunológico, e assim serão produzidos anticorpos para combater esses microorganismos. Caso haja contato com a doença, o organismo já terá anticorpos”, explica a médica, sobre como as vacinas agem no corpo. Alguns efeitos colaterais, como febre, mal estar e dor no corpo podem ser manifestados, mas nada que possa trazer maiores complicações.

A infectologista encerra com um apelo para que ninguém deixe de tomar a segunda dose da vacina, pois é só com as duas doses que a proteção estará garantida e a transmissão da doença irá diminuir. “Hoje, há milhões de pessoas vacinadas no mundo, com raríssimas complicações, comprovando que os benefícios da vacina superam os riscos”, encerra.

ALFABETIZAÇÃO EM MEIO À PANDEMIA: DESAFIO PARA PAIS E FILHOS

Como encarar essa “nova normalidade”

Se antes da pandemia muitos pais já passavam por dificuldades em acompanhar o aprendizado dos filhos, imagina agora. A falta de atividades escolares presenciais causou mudança e, diga-se de passagem, quanta mudança na vida de estudantes de todos os níveis, mas principalmente, na fase infantil. 

Diante desse cenário, os alunos deixaram de frequentar o espaço físico da escola e famílias precisaram se reinventar, procurar soluções que ajudassem no desenvolvimento de seus filhos já que essa fase tão importante do aprendizado poderia ser prejudicada. Aliar o trabalho dos pais e acompanhar os estudos dos filhos tornou-se uma tarefa árdua em muitos lares.

Para Kadja Lima, o grande desafio veio se mostrando com o mundo de informações que surgiram para filhos e, por tabela, para os pais. “Se antes havia o desafio de acompanhar nossos filhos com conteúdos reformulados e com dinâmicas bem diferentes da que aprendemos, com essa nova realidade foi inserido um mundo de plataformas e apps educativos que exigem de nossos filhos domínio que eles não têm, embora eles possuam bem mais habilidades com tecnologias do que antes. Os pais, agora, precisam acompanhar esse processo tecnológico que passou a invadir o mundo da educação como nunca antes. Creio que o maior desafio foi para os pais, pois na tentativa de cumprir sua jornada de trabalho, teria agora de acompanhar bem mais de perto as aulas, na tentativa de manter seus filhos presos na frente de um computador, que muitas vezes não se mostrava tão atraente quanto a sala de aula junto com os amigos. Percebi em minha filha a facilidade de estar dispersa, fazendo outras coisas enquanto a aula rolava e um desejo imenso de fugir da frente daquele computador. Logo, não se tratava apenas de acompanhar a aula, mas de convencê-la de que aquele momento era importante como na sala de aula”, enfatizou kadja Lima.. 

A nova rotina instalada dentro de casa causou angústia e ansiedade em muitas pessoas e isso transformou o processo educativo em um momento de tensão para pais e filhos. “Após essa jornada de aulas remotas, percebo hoje, uma melhora no comportamento da minha filha diante do computador, embora entenda que o professor do outro lado não consegue administrar tantos alunos, cada um no conforto de sua casa, cabendo aos pais administrar esse processo e rezar para que o máximo possível daquela aula seja absorvida. Sim, rezar, não podemos ser ingênuos em querer acreditar que uma criança de 5 e 6 anos diante de um computador possa seguir as regras e dar a devida atenção para uma aula sem que alguém esteja ao seu lado. Portanto, nós que somos pais passamos a ser espectadores das aulas e muitas vezes tivemos que abrir mão de atividades pessoais para que este ciclo educacional não fosse rompido” finaliza Kadja Lima.

Alguns pontos podem colaborar com o processo de alfabetização e, podendo usar o equilíbrio, é possível amenizar os impactos:

– desenvolver a autonomia: essa é uma das principais fases da vida de uma criança e é através desse processo que ela recebe os estímulos para ter controle sobre a escrita. Mas como adquirir esse conhecimento sem estar frequentando o ambiente escolar? Um desafio para os pais assumir essa responsabilidade.

– o convívio com outras crianças: a pandemia impediu essa interação que é um processo importante para a alfabetização. A socialização entre elas facilita o desenvolvimento da coordenação motora necessária para iniciar os primeiros traços. 

– capacidade de focar: toda criança precisa desenvolver essa capacidade, pois sem o foco, ela não terá autocontrole e não saberá lidar com as frustrações.

Quando escola e pais estão alinhados e trabalham juntos todo esse processo inicial acontece de forma mais saudável. Novos hábitos implantados dentro de casa podem ser uma alternativa. 

O cenário pandêmico impactou efetivamente a educação. “As consequências educacionais deste período ainda não podem ser totalmente mensuradas, mas o processo de alfabetização, certamente, é um dos mais comprometidos com o isolamento social pelo qual as escolas ainda estão passando. No entanto, ações entre professores e famílias podem atenuar tais impactos e favorecer a alfabetização dos alunos neste período de excepcionalidade. Para os professores é necessário fazer uso de metodologias e recursos que alcancem de fato uma alfabetização comprometida com a leitura de mundo e a leitura da palavra, tal qual a proposta de Paulo Freire, pois as plataformas tecnológicas e aplicativos sozinhos não conseguem dar conta desse processo sem a mediação de um professor com olhar alfabetizador”, destaca o professor Mestre Wendel Vinícius Santos, docente do curso de pedagogia do Centro Universitário Estácio São Luís. 

É possível  no dia a dia fazer algumas tarefas que possam ajudar em todo esse processo. “No que diz respeito às famílias, a parceria para continuidade desse processo deve se fazer presente em atividades de vida prática que utilizem a leitura, a escrita e também a oralidade, como uma continuidade desse processo que inicia no ambiente escolar mas que é ressignificado em vivências e experiências: ir ao supermercado e pedir que os filhos façam a lista de compras; chegar no supermercado e promover a leitura de marcas e preços; solicitar a leitura de palavras em outdoor no deslocamento de casa; realizar a leitura conjunta de um livro e solicitar que o filho reconte com suas palavras a narrativa experimentada; são possíveis estratégias que aliam o processo alfabetizador com o mundo”, concluiu o professor mestre.

Paulo Freire já nos orientava que para esse processo ser significativo para a criança, mesmo nessa situação de excepcionalidade, é preciso que a leitura seja um ato de amor!

Consciência

Dr. Ciro Rodolfo

Água de Cheiro

Vertigo

Busca

Perfil

Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

Posts recentes

Arquivos

Arquivos

Mais Blogs

Rolar para cima